Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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A PALAVRA EMUDECIDA


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

A FELICIDADE, PARA MUITAS ALMAS, sejam elas sebosas ou não, é realizável tão somente com um pequeno quinhão oco, sem valor e sem sentido, para, na miséria íntima de seu ser, poder degustá-lo, regurgitá-lo, e depois de vomitá-lo, mais uma vez degustá-lo gulosamente para assim saciar a sua insignificância fundamental que, dia após dia, reduz a sua pouca humanidade a um amontoado de mesquinharias que ela, a pobre alma, diante dum espelho chama de realização, tamanha a sua pobreza de espírito.

(ii)
UM DOS GRANDES PROBLEMAS DO SER HUMANO - de alguns mais do que de outros - é colocar como meta fundamental de nossa vida a conquista duma ninharia sem sentido e sem um valor humanamente, como direi, desejável. Para muitos, qualquer ninharia basta para sentir-se algo, pouco importando se esse algo irá nos distanciar cada vez mais de, um dia, virmos a ser alguém, pois, muitas vezes, não levamos em consideração que porcarias momentâneas, tão queridas por nossa pequenez, possam vir a nos custar a ventura de nossa alma imortal.

(iii)
O SIMPLES FATO DE MUITÍSSIMAS pessoas não saberem a diferença que há entre um debate, uma discussão, uma treta e uma conversa, apenas atesta que estamos cada vez mais próximos da barbárie.

(*) Apenas um caipira bebedor de café.

[podcast] AULA EM RETALHOS - ESCOLA COM OU SEM PARTIDO? EIS A QUESTÃO...

[EPISÓDIO - 04] AULA EM RETALHOS é um quatro, sem nenhuma forma de edição, onde apresentamos brevíssimas aulas sobre algum tema. Assunto esse sugerido por um aluno, por um amigo, ou simplesmente porque nos deu vontade de falar algo a respeito. Ponto. É isso.

 

[podcast] CONVERSA QUIXOTESCA - Lula... com todo respeito.

O CONVERSA QUIXOTESCA é um podcast ocasional, sem a menor periodicidade, publicado sem edição alguma em nosso blog onde apresentamos, sem nenhuma pretensão e de maneira sucinta, nosso ponto de vista caipira sobre os mais variados assuntos.

 

[podcast] AULA EM RETALHOS - O PODER DA IRONIA

[EPISÓDIO - 03] AULA EM RETALHOS é um quatro, sem nenhuma forma de edição, onde apresentamos brevíssimas aulas sobre algum tema. Assunto esse sugerido por um aluno, por um amigo, ou simplesmente porque nos deu vontade de falar algo a respeito. Ponto. É isso.

 

SUJEIRA DE UMBIGO FEDE PRA BURRO


TODO CAIPORA QUE VIVE MUITO intensamente suas paixões ideológicas, pouco importa qual seja ela, em regra, não sabe o que é, e nem quer saber de ter, compaixão pelo próximo, especialmente se ele, o tal do próximo, tem a ousadia de não abraçar e se identificar com as utópicas sandices que adornam o seu umbigo sujo.

(ii)
NO FRIGIR DOS OVOS SOMOS todos uns tongos de marca maior mesmo. Vivemos feito bobos, acreditando e defendendo ideias idiotas, nos permitindo ser feitos de trochas por outros idiotas para, no fim, morrermos de maneira tão besta que, possivelmente, nos envergonharemos por toda a eternidade daquilo que tentamos ser nessa vida e, por ironia, nunca fomos.

(iii)
EXISTEM MUITAS COISAS RUINS no mundo, muitas, mas nada é pior nessa vida do que o “agora é tarde demais”.

(iv)
PRA RATO DA CORTE NÃO TENHO vocação, nem pra gato sarnento de Ipanema. Não. Sou bicho do mato, pé vermelho de coração, das esquecidas araucárias do Paraná. Por isso, não me venha com modismo, ideologias e parara. Não engulo isso, quero distância desses chouriços que apenas querem limitar a nossa capacidade de refletir e pensar.

(v)
TODA E QUALQUER AÇÃO, primeiro deve estar prefigurada no imaginário coletivo, na produção cultural e no sistema de educação que dão forma e conteúdo para ele. Por isso não nutro grandes ou pequeninas esperanças com relação ao futuro de nossa triste nação.

(vi)
O TREM É MAIS OU MENOS assim com todos aqueles que se entregam aos prazeres etílicos: quanto mais os copos vão sendo enchidos, mais os corpos ficam inchados, encharcados, tentando, insistentemente, enxuga-los.

(vii)
QUERER TER DIREITO A MUNDOS e fundos e não ser capaz de controlar os seus desejos - que muitas vezes mais parecem um saco sem fundo - é algo que as mentes bem pensantes, ao que tudo indica, não pararam pra dar a devida atenção. Digo isso porque, até onde sei, cidadania sem senso de sacrifício e obrigação para com os pares é o mesmo que um Estadista sem senso de dever e responsabilidade para com a posteridade. Ou seja: apenas uma bela porcaria leviana e narcisista. Apenas isso e nada mais.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

[podcast] CONVERSA QUIXOTESCA - uma questão de segurança



O CONVERSA QUIXOTESCA é um podcast ocasional, sem a menor periodicidade, publicado sem edição alguma em nosso blog onde apresentamos, sem nenhuma pretensão e de maneira sucinta, nosso ponto de vista caipira sobre os mais variados assuntos.

COM O ESTILINGUE CANSADO



APENAS AS PESSOAS CHATAS facilmente se sentem chateadas, de saco cheio. Para essas pobres almas, xaropear é uma necessidade existencial. Sem isso, elas correm o risco de desfalecer de uma hora pra outra. Fazer o quê? Por isso tenhamos, por caridade, paciência. Muita paciência.

(ii)
CUIDADO, MUITO CUIDADO COM as pessoas que dizem amar a humanidade, o planeta, que afirmam ser da paz e blábláblá. Gente assim, que precisa enfatizar demasiadamente o seu bom mocismo, dum modo geral, tem sérios problemas de amor próprio.

(iii)
FUJA, MAS FUJA PRA BEM LONGE das pessoas que querem muito parecer que são equilibradas, justa e impolutas porque, cedo ou tarde, elas acabam surtando e revelando sua verdadeira e insana face.

(iv)
QUALQUER UM QUE queira insistentemente esquadrinhar os outros de acordo com uma norma ideologicamente concebida estará, goste ou não disso, deixando evidente qual é a regra que rege a sua inconfessável insanidade.

(v)
NÃO SUPORTO PANELINHAS IDEOLÓGICAS. Meus cachorros também são assim. Eles mordem. Eu não. Fiquem tranquilos. Eu fujo, corro, me escondo debaixo de uma folha de alface quando esse tipo de trem vem pro meu lado. Não encaro não. Não tenho estômago pra tanto.

Isso mesmo! Dessas tranqueiras - fruto de mentes limitadas, que vivem a procura de seus iguais – em regra saem apenas angus azedos comíveis tão somente por pessoas sem o menor paladar intelectual (Hum... intilictuar).

Falando sério, esse é um negócio pra bocó de mola mesmo onde, frequentemente, gente medíocre e de caráter de papelão se aglomera, por questão de sobrevivência, e que apenas aceita conviver com chatos de galocha similares a ele.

Essas pobres almas não sobreviveriam, um dia sequer, sem aquela badalação mútua sem fim que tem por objetivo o fomento e a manutenção duma boa dose de autopiedade pra cada um de seus membros. Sem isso, a galerinha derrete feito sorvete ao sol.

Se alguém gosta disso, fazer o quê? Paciência. Não tenho nada que ver com isso e, como dizia meu avô, o que é do gosto é regalo da vida.

Ah, antes que eu me esqueça, por misericórdia: me deixem fora disso. Obrigado.


(*) Apenas caipira um bebedor de café.

ALGUMAS PALAVRINHAS IMPERDOÁVEIS



SER BOCA SUJA TEM LÁ SUAS VANTAGENS. Tem mesmo! Se você é assim, desbocado, e, mesmo assim, uma e outra pessoa tem o disparate de gostar de você é porque, de fato, deve de existir algo de bom em ti, lá no fundo, bem no fundo de sua alma, apesar de você ser quem você é.

(ii)
QUALQUER UM QUE ESPERE ALGUMA COISA de alguém, dum governo ou do caramba a quadro tem mais é que se lascar. Isso mesmo! Se lascar de verde e amarelo. Ao invés de ficarmos de mimimi esperando que os outros nos carregue no colo e sintam dó da gente, seria melhor, bem melhor, fazermos aquilo que, até então, esperávamos que um qualquer fizesse por nós, não é mesmo?

(iii)
REPUGNO GRANDES AGLOMERADOS DE PESSOAS. Fujo dessas coisas sempre que posso. Gente, reunida em mandada, não agrega valor a nossa alma, muito pelo contrário, nos suga até esvaziar-nos por completo feito um grande vampiro decrépito.

(iv)
BEBER ATÉ CAIR NÃO É BONITO NÃO. Nem algo que valha qualquer forma de elogio. Mas, se for pra beber até cair, ao menos bebamos com elegância e caiamos com um mínimo de compostura.

(v)
A GRANDE UTILIDADE PÚBLICA DUMA boa bebedeira é que, após algumas doses, nos sentimos mais à vontade para, com os amigos, falar mal, digo, pra conversar sobre as duras e tristes verdades a respeito dos sicofantas imprestáveis que tornam a doçura da vida uma tranqueira azeda e altamente tributável.

(vi)
“SE VOCÊ VOTAR NO BELTRANO NÃO SERÁ mais meu amigo”. Errado. Se você exige de mim uma excrescência dessa é porque jamais soube o que é uma verdadeira amizade e, obviamente, nunca foi amigo desse devasso que agora escrevinha. Exigir isso duma pessoa que chamamos de amiga é coisa de narcisista podre de mimado.

(vii)
NÃO FAZ MUITO TEMPO QUE LI o livro "Todo homem é minha caça" do impagável Millôr Fernandes. Num de seus capítulos o mesmo apresenta-nos uma declaração de princípios. Aliás, impagável como tudo o que ele escreveu.

Bem, aí pensei: vou invejá-lo. E, como tudo o que é invejado sai uma porcaria, aí está a minha: a bela porcaria duma declaração de "princípios" sobre as linhas e travessuras que rabisco aqui e acolá.

Lá vai: o que são minhas escrevinhadas? Nunca foram, e jamais serão, cartas endereçadas a uma pessoa em particular. Não faço isso. Não gosto disso. Ponto.

Não digo que ninguém deva fazê-lo. Longe de mim uma coisa dessas – dizer o que os outros devem ou não fazer. Digo apenas o que e como penso.

Aliás, elas, as escrevinhadas de minha lavra, dum modo geral são reflexões, crônicas e aforismos - ou algum trem que tento fazer parecer com isso - com um tom pautado pelo humor cáustico, politicamente incorreto e provocativo, ponderando sobre os mais variados temas, inspirados nas mais variadas e absurdas situações – políticas, históricas, existenciais, cotidianas e, inclusive, algumas vividas por mim numa infância esquecida ou na minha vergonhosa mocidade, a muito distante -  e, sempre, endereçadas para uma hipotética personagem, objeto de minhas matutadas, nunca para alguém em particular.

Se a carapuça servir, tudo bem. Mas não tenho nada que ver com isso.

Doravante, essa personagem hipotética, sempre nominada de maneira jocosa em qualquer um de meus textos, somos nós, qualquer um de nós, inclusive e principalmente esse que agora escrevinha.

Imagino que todo bom leitor entenda isso sem a menor dificuldade e que, sem pestanejar, dispensa essas observações agora feitas.

Enfim, quem quiser refletir e rir com elas, que o faça. Agradeço a preferência. Quem não quiser, que não o faça, sem crise, porque, dum jeito ou doutro continuarei - por preguiça, não por virtude - na mesma: pensando um pouquinho e dando muitíssimas e boas risadas da desventura humana na terra e de nossas inconsequentes atabalhoadas.

Ponto. Pausa para o café.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

[podcast] PROGRAMA AVE MARIA, 15 de fevereiro de 2018.



AVE MARIA é o Programa radiofônico da Paróquia Nossa Senhora de Belém que vai ao ar de segunda à sexta das 18h00 às 18h20 pelas ondas da RÁDIO IGUAÇU FM. Nas quintas a apresentação do mesmo é feita por Dartagnan da Silva Zanela.

IDENTIDADE NÃO EXIME-NOS DO PECADO



Todos somos pecadores. Todos. Entre nós não há exceção. Basta um pingo de sinceridade para consigo mesmo, um mínimo exame de consciência para sabermos que somos indignos sujeitinhos que apenas por misericórdia divina seremos salvos de nós mesmos, de nossos pecados e demônios.

Entretanto, tal obviedade, dita em nossa sociedade que, narcisisticamente, idolatra suas tais identidades, ideologias, taras, fantasias sexuais, verrugas e unhas encravadas não parece algo tão óbvio assim não.

Para essa galerinha, com seus nichos identitários modernosos, nada é pecado, nada, exceto que alguém ouse dizer que eles podem estar errado e que são tão pecadores como qualquer ser humano. Aí, meu amigo, é B.O. na certa.

Ora, a tirania da ideologia de gênero, do politicamente correto e doutras tranqueiras similares, com seu puritanismo às avessas não me deixam mentir sozinho. Esses bagulhos mentais tão frequentemente utilizados para, arbitrariamente, classificar tudo e todos, permite aos seus usuários considerarem-se criaturinhas acima do bem e do mal por simplesmente fazerem parte dum nicho, dum grupo, que reúne a turma dos lindos e moderninhos que se proclamam a galerinha “do bem”, que sabe odiar em nome do bem.

E ai de quem discordar! Será rotulado de herege, fóbico, feio, merecendo ser queimado vivo, consumido pelas labaredas da ardente fogueira das vaidades progressistas, como nos lembra João Pereira Coutinho.

Eu sei, isso é ridículo. Estou sabendo. Mas é assim mesmo que a banda toca nas fileiras descoladamente modernas que não tem medo de manifestar o seu “ódio do bem”. Fazer o quê?

Por fim, lembro-me que, certa feita, G. K. Chesterton havia dito - ou teria sido C. S. Lewis? Não lembro direito. Bem, se o primeiro não disse isso o segundo teria falado - algo mais ou menos assim: a Igreja ensina-nos que tudo é pecado; porém, ela perdoa tudo. Tudinho. O mundo, por sua deixa, declara que nada é pecado; entretanto, ele, o mundo, em nome sabe lá do que, condena tudo, tudo mesmo, tal qual o politicamente correto, a ideologia de gênero e todas as demais tranqueiras que compõe a cultura da morte com seu barulhento modus operandi fazem embebidos no mais refinado licor de auto piedade.

Bem, é isso. Fim de prosa. Está na hora duma boa xícara de café.


(*) Apenas um caipora bebedor de café.

[podcast] AULA EM RETALHOS - A filosofia é ou não é um trem perigoso?



 AULA EM RETALHOS é um quatro, sem nenhuma forma de edição, onde apresentamos brevíssimas aulas sobre algum tema. Assunto esse sugerido por um aluno, por um amigo, ou simplesmente porque nos deu vontade de falar algo a respeito. Ponto. É isso. MOSTRAR MAIS

[podcast] CONVERSA QUIXOTESCA - A grande molecagem



O CONVERSA QUIXOTESCA é um podcast ocasional, sem a menor periodicidade, publicado sem edição alguma em nosso blog onde apresentamos, sem nenhuma pretensão e de maneira sucinta, nosso ponto de vista caipira sobre os mais variados assuntos.

ESTOU JOHNNIE WALKER COM YAKULT



QUANTO MAIS UM INDIVÍDUO DIZ que é um cidadão crítico e blábláblá, mais manifesto fica a sua persistente molecagem.

Como todos sabemos, esse é mais um ano eleitoral e já começaram a aparecer nas redes sociais, entre outras coisas, postagens com toda aquela afetação de superioridade moral ferida, declarando que se alguém, na sua rede de contatos (amigos), apoiar Fulano ou Beltrano, deve fazer a gentileza de excluir-se da mesma.

Abre parêntese: tais postagens lembram-me muito aquelas falas infantis que afirmam: “se você não gosta disso, ou daquilo, você não é mais meu amigo. Belém! Belém! Belém! Nunca mais fico de bem”. Fecha parêntese.

Ah! E é claro que o carniça que publica algo desse tipo, e nesse tom, o faz crendo que está defendendo os valores democráticos, exercendo a sua consciência crítica e... e o resto vocês já sabem.

Pois é, verdade seja dita: se o cara é um xarope de galocha que fica azucrinando-nos na rede, em nosso perfil, porque não excluí-lo? Que vá plantar batatas no seu quintal virtual. Não no nosso, não é mesmo? Agora, dar peti simplesmente porque ele pensa diferente, só porque ele possivelmente vote, ou manifeste seu apoio, a Beltrano ou Outrano, com o perdão da palavra, isso não passa dum fricote totalitário mal disfarçado. Só isso.

E tem outra: vão me dizer agora que o fato duma pessoa ter posições políticas diferentes das nossas é algo antidemocrático, incivilizado e, por isso, indigno de nossa amizade? É isso? Pelo visto é. E alguém que proceda por esse viés, francamente, não entente patavina alguma de política e, principalmente, não sabe o que é, de fato, uma amizade. Uma verdadeira amizade.

Por fim, de minha parte, como caipira que sou, estou Johnnie Walker com Yakult pra isso tudo. Continuarei, cinicamente, me divertindo com esse festival de bom-mocismo e afetação de superioridade. Sim senhor! Estou e continuarei me divirto com tudo isso.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

[podcast] CONVERSA QUIXOTESCA - Breves considerações sobre o Santo Rosário



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PARA NÃO CARNAVALIZAR A VIDA



SE O SUJEITO SE AUTOGOVERNA pra que querer ter um governante? Sim, verdade seja dita: um governo em exercício tem lá suas funções. Funções essas que tem lá sua importância. Não tem como negar. Então, reformulemos a pergunta: se o sujeito se autogoverna porque ele deveria cultuar uma personalidade disforme que se apresenta para lhe dizer que ele, cidadão, precisa ser governado por alguém nitidamente desorientado?

(ii)
QUANTO MAIS EU ESTUDO a dita cuja da história, mais gritante se torna aos meus emporcalhados olhos o quão ignorantes são na referida disciplina aqueles bocós que vivem mandando seus desafetos políticos estuda-la.

(iii)
HÁ VÁRIAS MANEIRAS DE NOS FECHARMOS para o conhecimento da verdade e de nos agrilhoarmos a ignorância.

Aliás, vale lembrar: a verdade é sempre uma só, já os descaminhos que nos afastam dela são múltiplos e variados, tamanha a fertilidade de nossa ignara curiosidade.

Sim, ela é una, mas podemos utilizarmo-nos dos mais vários caminhos para chegar até ela, porém, isso não significa que todos esses caminhos tenham a mesma eficácia, o mesmo valor e a mesma dignidade.

Enfim, tudo o que existe pode nos auxiliar a conhecer o caminho e a verdade sobre a vida se, obviamente, esse for o mais intenso desejo que há em nosso coração, da mesma forma que tudo o que existe pode ser causa de nossa perdição se, porventura, não desejarmos nos inclinar na direção da via que leva-nos a ela.

Não sou um cidadão crítico portador duma consciência crítica. De jeito maneira. Aliás, fujo disso. Sou apenas um caboclo pra lá de cínico com uma atormentada consciência. Só isso e já está louco de bão.

(iv)
UMA DAS COISAS MAIS GOZADAS desse manicômio em que vivemos é termos de ver, diariamente, pessoas mui bem intencionadas, diplomadas ou não, chiques ou xucras, dizendo pra você o que se pode o não falar, que palavras podem ou não serem ditas, policiando, sem a menor cerimônia ou discrição, a tua consciência, o teu riso e até mesmo o teu choro e, ao final disso tudo, essa gente miúda e barulhenta, tem a cara de pau de dizer que faz toda essa lambança totalitária pra defender uma tal de diversidade e um troço que esses tipinhos toscos chamam de democracia plena que, no frigir dos ovos, não passa duma tirania plenamente cínica. Ah! E é claro que se você ousar discordar dessa tigrada politicamente correta é porque, sem dúvida alguma, fascista tu és. E não pense, não pense, em discordar deles porque senão eles vão ficar tristinhos, bravinhos da Silva e vão, histericamente, protestar só pra te azucrinar.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

[podcast] CONVERSA QUIXOTESCA - fonte de autoridade



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[podcast] AULA EM RETALHOS - Pra que serve o estudo da dita cuja da História?



AULA EM RETALHOS é um quatro, sem nenhuma forma de edição, onde apresentamos brevíssimas aulas sobre algum tema. Assunto esse sugerido por um aluno, por um amigo, ou simplesmente porque nos deu vontade de falar algo a respeito. Ponto. É isso.

[podcast] CONVERSA QUIXOTESCA - Sou um fracasso. Será que tenho jeito?




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[podcast] CONVERSA QUIXOTESCA - viva o povo brasileiro


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IMODERADA APRECIAÇÃO DOS FATOS


COSTUMO LER MAIS DE UM LIVRO por vez. Pelo menos uns quatro. Pelo menos. E não faço isso porque me imagino sabidão, nem o faço pra me "ametidar". Muito pelo contrário. O faça por uma questão de pura praticidade. Só isso.

Muitas vezes, quando estamos lendo nos cansamos. Cansamo-nos não de ler, mas sim, do que estamos lendo.

Quando isso ocorre temos duas opções: ou paramos de ler e ficamos fazendo alguma outra coisa, ou começamos a ler outra obra que prenda nossa atenção e, é claro, pra não cairmos no pecado de ficarmos de bobeira perdendo tempo.

Bem, de minha parte, prefiro mil vezes ficar com a segunda opção, pois, tempo é tanto dinheiro como conhecimento e, nem um nem o outro, podem ser levianamente desperdiçados por nós.

(ii)
TENHO POR HÁBITO LER E MEDITAR, diariamente, os ensinamentos da Sagrada Escritura. Leio um ou dois capítulos dum de seus livros, reflito sobre acontecimentos de minha vida, do momento presente e do passado recente a partir de suas palavras para que sua luz alumie a penumbra de meu entendimento e dissipe as sombras do meu coração.

Não apenas isso. Por reconhecer-me como um ignorante, recorro, com a mesma frequência, a leitura dos comentários à Sagrada Escritura feitos pelos santos, pois, esses homens e mulheres eram, e são, infinitamente mais sábios que todos nós juntos e misturados e, por isso, essas almas foram capazes de compreendê-la em maior profundidade e amplitude.

Aliás, somente um tongo, que se imagina autossuficiente, ignoraria esses tesouros espirituais. Somente uma pessoa soberba imagina que as lamparinas de sua razão seriam suficientes para compreender plenamente a Palavra de Deus.

Vejam só: muitas vezes pedimos orientação duma pessoa para compreender um probleminha mundano como uma equação matemática, ou um caso jurídico, porém, dispensamos soberbamente qualquer ajuda para lapidar nosso entendimento sobre os ensinamentos celestes porque, nesse caso, imaginamos que nossa razão é mais do que suficiente.

Enfim, cometi e cometo em minha porca vida inúmeras tonguices, muitas, mas dessa, francamente, me nego.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

[podcast] CONVERSA QUIXOTESCA - sem o menor senso das proporções


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ANO NOVO, VELHAS QUESTÕES


PRATICAMENTE NO INÍCIO DE TODO ano letivo discute-se nos círculos de professores que seria muito mais producente se as turmas de ensino médio, e mesmo as de Ensino Fundamental, não fossem tão numerosas como, atualmente, o são.

Sim, tal discussão é justa e pertinente, porém, de minha parte, e de modo caipiresco, colocaria mais um temperinho picante nesse angu.

Pergunto: por que hoje em dia é tão difícil encontrar quarenta e tantas almas que possam ser reunidas numa sala e que estejam, de fato, interessadas em assistir algumas aulas diariamente? Por quê? Será que nos tornamos tão inquietos que não mais somos capazes de centrarmos nossa atenção em algo que vá além de nossa curiosidade vã e desordenada? O que as famílias tem feito a respeito disso? Ou seria todo esse desassossego algo normal?

Penso, sinceramente, que essas questões, em matéria de educação, são muito mais urgentes que a aquela que primeiramente fora apresentada nessa sucinta escrevinhada e, por serem urgentes, elas sejam tão despudoradamente desdenhadas por todos nós.

(ii)
QUANDO IGNORAMOS O VALOR DO TEMPO que temos em nossas mãos, quando o desperdiçamos com toda ordem de futilidades, perdemos não apenas inúmeras oportunidades para prosperarmos materialmente e ocasiões para crescermos moral e intelectualmente, mas também e principalmente, nos perdemos de nós mesmos.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

O TREM QUEBROU DE VEZ


Um cansativo e repetitivo palavrório que, uma vez ou outra, acaba sendo entoado pelos devotos da capelinha do Butantã da estrelinha cadente do barbudinho megalomaníaco dos últimos dias é aquele que reza ser o povo brasileiro, dum modo geral, um punhado de gente corrupta e que seria uma hipocrisia sem par sujeitos que furam a fila e pulam a cercado querer apontar o dedo acusador para o senhor Lula por ele ter, junto com os seus pares do Foro de São Paulo, quebrado com o país no intento de realizar os seus devaneios totalitários. Bem, essa ladainha é repetida aqui e acolá por inúmeras pessoas dos mais variados naipes e, por isso, creio que seja justo indagar: tais gritos de indignação são feitos com o intento de conclamar a sociedade brasileira para elevar-se da decadência moral indicada ou tão só e simplesmente para, de maneira cínica e oportunista, com toda aquela afetação postiça, defender o intocável chefe do esquema criminoso e totalitário de poder que fez o Brasil descarrilhar? E lembre-se: perguntar não ofende da mesma forma que refletir não mata.

(ii)
A galerinha daquela capelinha da estrelinha xoxa caída não se cansa de mostrar o quão grande é a sua fidelidade canina ao seu senhor. Quando indicam o número sem fim de “otoridades” públicas envolvidas em escândalos de corrupção o fazem imaginando que cada um dos brasileiros deve de ter, como eles, um bandidinho de estimação do coração. De minha parte, todos aqueles que abusaram da boa fé do povo brasileiro - e que, diga-se de passagem, muitos até a pouco estavam, de alguma forma, mancomunados com o barbudinho mor – devem encontrar o seu destino, independente da coloração ideológica, pois, como nos ensina a Sagrada Escritura (Lucas XII; 48), àqueles que muito foi dado, muito será cobrado. Então, que assim seja.

(iii)
Verdade curta e grossa que aprendi, ainda menino, com meus pais: uma pessoa sã de lombo deve procurar ganhar a vida com o suor de seu rosto. Por isso, abra olhos e muito cuidado com todo caipora que disser que vai garantir a nossa vida, independente do nosso esforço e apesar de nosso mérito. Um sujeito que se propõem a esse tipo de papel não passa dum canalha perigoso que quer, de modo sorrateiro, reduzir-nos a condição de serviçais, duma clientela de um populista qualquer. De mais a mais, chamar isso de cidadania, como se faz hoje em dia, é simplesmente o fim da rosca do tal do bom senso. Pior! Quando se perde a rosca do senso das proporções o sujeito passa a crer, candidamente, que a defesa de seu sinhozinho seria uma espécie de dever (depre)cívico que, se cumprido for, acabará por custar a autonomia da nossa consciência.

(iv)
O povo brasileiro é trabalhador, porém, a nossa classe política, dum modo geral, parasitária e perdulária, trata-o como se ele fosse igualzinho a ela. Aí, historicamente, deu no que deu e, conjunturalmente, continuaremos na mesmíssima encrenca.

(v)
O problema do Brasil não é o tal do capitalismo selvagem. Isso é bobagem. O real problema do Brasil é o capitalismo de compadrio.

(vi)
Quando o caboclo diz: “já li a obra do Olavo de Carvalho” e, em seguida, começa, com aquele ódio do bem, a sentar o Carvalho no Olavo, sei que não leu patavina alguma de sua obra. Nem um livro sequer. Na melhor das hipóteses assistiu a um vídeo ou leu um e outro post no facebook. Em alguns casos o sujeito até folheou “O Mínimo”, mas não conseguiu começar a lê-lo por medo de ter que acabar deixando de ser aquilo que ele acha o máximo.

(vii)
Tanto subestimar como superestimar um inimigo são o verso e o reverso da mesmíssima moeda. A primeira é fruto de uma ignorância soberba, já a segunda é o reflexo duma covardia moral e intelectual sem par e, tanto uma como a outra são erros que, com uma frequência alucinante, são cometidos no Brasil contemporâneo, tanto pela direita como pela esquerda.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

MEDITAÇÕES EXCREMENTÍCIAS





O problema não é que o brasileiro não sabe votar. Isso é lugar comum de gente tonga metida a sabida. O problema é que as escolhas possíveis são ruins feito a peste. Isso sem falar que o voto aqui é obrigatório. Enfim, por isso dizer que não sabemos votar é uma baita sacanagem.

(ii)
Não precisamos que gênios nos governem, muito menos de salvadores da pátria. Francamente, o que mais precisamos é de governantes que façam-nos o favor de não nos atrapalhar com suas políticas megalomaníacas. Isso seria um bom começo. Um bom começo mesmo.

(iii)
Existem pessoas imaturas investidas de alguma autoridade, com algum poder em suas mãos? É óbvio que sim. Na atualidade existem povos que não tem noção do tamanho da responsabilidade que repousa sobre seus ombros. É claro que há. E nós, brasileiros, estamos entre eles? Com certeza.

(iv)
Com muita facilidade, atualmente, confunde-se um diálogo, seja ele ameno ou acalorado, entre amigos ou desconhecidos, com a prática dum debate. Ora, nem toda conversa é um debate. Aliás, se assim o fosse a vida seria um porre. De mais a mais, numa conversa, o discordar é habitual. Seja entre amigos ou não é isso o que torna um bate-papo agradável. E tem outra: essa gente toda que ufana o debater, que diz amar participar dum debate, muitas vezes não sabe nem mesmo conversar consigo mesmo, nem dialogar com uma outra pessoa, quem o diga debater.

(v)
Jamais considere o uso duma linguagem xucra como sinônimo de falta de caráter. O mundo está cheio de canalhas que, quando abrem a boca, o fazem com toda aquela doçura, com uma elegância só, como também, esse mundão de meu Deus está repleto de pessoas portadoras duma dignidade e integridade ímpares, mas que, raramente medem as palavras que usam, principalmente se estiverem com os seus parentes extraviados. Pra mim, francamente, qualquer um que julgue o caráter de alguém pelo uso duma linguagem elegante ou rústica não passa dum dissimilado que toma seu próprio caráter de geleia como unidade de medida para avaliar a honradez e a decência de alguém. Resumindo: gente assim, não passa dum tipinho jaguara que não vale um vintém. Ponto. E tenho dito.

(vi)
Um dos muitos traços que melhor caracteriza uma alma enfermada com a peçonha totalitária é imaginar que a bondade é um ativo moral pertencente unicamente ao seu grupelho político que ele devotamente adere e que apenas é devida e absolutamente representada pelos seus ícones, pelos seus líderes. E, obviamente, qualquer um que ouse duvidar disso, na visão dessas pobres almas, não passa de um golpista safado, dum alienado chinfrim merecedor de todo o escárnio possível e pensável. Enfim, são pessoas assim que apresentam-se como defensores da ética, como arautos dum tal de mundo melhor possível e blábláblá. Bem, não é à toa que toda vez que esse tipo de tranqueira toma o poder em suas mãos acaba realizando algo que não corresponde em nada com a boniteza de suas artificiosas palavras, mas que, dum jeito ou doutro, acaba refletindo mais do que perfeitamente aquilo que há no fundo de sua miserável alma.

(vii)
Certa feita Leandro Karnal havia dito que as redes sociais deram a voz a todos os idiotas, que elas permitiram que esses indivíduos pudessem tornar públicas as suas opiniões. Bem, pode até ser, mas, sejamos francos, isso é um grande progresso. Antes do advento das ditas redes sociais, apenas um grupo seleto de idiotas, cheios de posse e soberba, como o referido sinhô Dotô, podiam dizer suas idiotices pra todo mundo. Agora não. Qualquer idiota anônimo, como eu, também pode fazê-lo. E detalhe: fazê-lo sem precisar da chancela de nenhuma panelinha de idiotas e sem nenhum custo para o bolso do contribuinte.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

CONVERSA QUIXOTESCA - talvez seja um bom começo.



O CONVERSA QUIXOTESCA é um podcast ocasional, sem a menor periodicidade, publicado sem edição alguma em nosso blog onde apresentamos, sem nenhuma pretensão e de maneira sucinta, nosso ponto de vista caipira sobre os mais variados assuntos.

CONVERSA QUIXOTESCA - Estudar é preciso... viver não é preciso.



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