Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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“Quero um ensino de qualidade, não quero cota”


Leo Daniele

Sou contra as cotas. Por que eu deveria ser privilegiada se eu tenho a mesma capacidade que meu colega?“, declarou Tawany Gabriela de Oliveira, 16 anos, estudante da Escola Estadual Hiroshima (*).

Defender as cotas raciais equivale a considerar negros e pardos como “pessoas que sem privilégios não chegam a lugar algum”. É o que fazem os defensores das cotas. Ora, isso é racismo!

Em 2005, a 7a Vara da Justiça Federal deu ganho de causa a um jovem que tinha sido preterido no curso de engenharia química da UFPr, por causa do sistema de cotas universitárias. Ele tinha obtido 611,3 pontos, enquanto o melhor cotista tinha apenas 489,3.

Não se trata apenas de ser ou não uma injustiça ‒ e o é ‒ mas também de baixar a qualidade do ensino e assim prejudicar o País, e os futuros usuários.

Já que se fala tanto em função social, qual o efeito social da disseminação desses diplomados na sociedade, simpáticos mas despreparados? Será benéfico para o desenvolvimento do País? E para eles mesmos?

Imaginemos uma Faculdade de Medicina. O exame de admissão deveria ser bastante rigoroso e justo, pois seria uma maneira de melhorar a segurança e o tratamento das doenças, e diminuir espantosos erros médicos.

Se alguém desejasse aumentar o tamanho da escola, não deveria, irresponsavelmente, diluir o rigor dos exames de admissão, mas melhorar os cursos de preparação, próxima e remota. Se fosse feito isso, mais alunos seriam aprovados no exame de ingresso, sem ser preciso apelar para cotas. [continue lendo]

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