(1)
A cretinice politicamente correta
acanalha e nos faz emburrecer, porque ela nos agrilhoa num círculo vício que
nos impede de dizer e escrever o que pensamos, de fato, ao mesmo tempo em que
nos leva a não pensar como escrevemos e falamos. Nenhuma inteligência humana
sobrevive por muito tempo uma demência dessa monta.
(2)
A política brasileira, na atual
conjuntura, é similar ao estupro de um suíno: somente pensar no assunto já é
uma nojeira nauseabunda inominável.
(3)
O nacionalismo esquerdofrênico e
os delírios patrimonialistas, infelizmente, continuam a imperar na cabeça das
almas sebosas; almas essas que amam falar em nome do tal do povo e que fazem
isso não para o benefício dos anônimos desgraçados, mas sim, para a glória
geral dos incompetentes e para a risonha satisfação dos canalhas de plantão,
dos amigos do rei e dos capachos de todo e qualquer coronelzinho. Aliás, como
todo mundo sabe disso. Esses tipos de vilões são os únicos que realmente se
beneficiam com essa patuscada nacionalistóide toda; jamais o tal do povo se
banha nas delícias do mar de lama nacional que jorra de Brasília e deságua em
todos os cantos dessa esbórnia geral.
(4)
Lula havia dito, noutra
primavera, que ele e sua trupe fariam o diabo para reeleger a comandanta.
Atualmente, o molusco e suas hostes continuam lavorando noite à dentro para
mantê-la no Planalto e, junto com ela, o projeto comuno-petista de poder.
(5)
Dizem que tudo o que há em nosso
país é para inglês ver. Discordo. Se eles estiverem vendo o que está
acontecendo hoje em nosso país, morreriam de vergonha por nós.
(6)
Que o sistema educacional em
nosso país padece de toda ordem de males, isso é algo praticamente
incontestável; que toda a sua estrutura é voltada para a maquinação duma obra
de engenharia comportamental sacana somente os idiotas não enxergam, porém, é
de bom alvitre lembrar que uma sociedade deseducada, inculta e que, ainda por
cima, se orgulha disso, não tem porque queixar-se da ausência daquilo que ela
mesma despreza. Por isso, não é à toa que o materialismo mais rasteiro e o vil
e cínico hedonismo germinem de maneira tão viçosa em nosso triste país, haja
vista que um corpo social formado majoritariamente por uma massa ignara e
governado por uma canalhocracia inepta não tem como ser outra coisa senão essa
choldra ignóbil em que vivemos.
(7)
Uma das coisas mais fofas do
mundo é vermos autoridades irreverentes, adultos infames e pais displicentes,
que não respeitam nem mesmo a própria família e, muitas vezes, portam-se como
depravados, sóbrios ou ébrios, falarem de boca cheia que a educação de nosso
país está uma “m”. Todos esses biltres de meia pataca mais do que provavelmente
não sabem - e se sabem ignoram – que o modelo primordial de conduta de um
infante é dado pela postura constante de seus genitores e dos adultos que
convivem com eles, cujo exemplo é uma força que arrasta os mancebos para serem
o que são: uma cópia daquilo que lhes foi, de maneira silente, ensinado a ser,
ou um reflexo distante, desfocado e envergonhado daquilo que é a sua
procedência. Dum jeito ou de outro, tal situação é uma infelicidade para os
pequenos e uma tragédia sem precedentes para toda a sociedade.
(9)
Um dos fenômenos mais frequentes
e esquisitos da sociedade brasileira contemporânea é vermos famílias onde os
filhos são mais maduros e responsáveis que seus genitores. Outro fenômeno,
também muito frequente (que é triste, mas não esquisito), é vermos famílias
onde os infantes são tão insolentes quanto seus pais e esses, os tais “responsáveis”
pelos pequenos, juram de pés juntos que se importam, e muito, com a educação de
sua prole.
(10)
Vivemos provavelmente numa das
épocas mais estúpidas de toda história da humanidade. Se não for a mais, com
toda certeza encontra-se entre as dez primeiras.
(11)
É curioso como em uma sociedade
como a nossa onde os indivíduos têm acesso a uma gama praticamente inabarcável
de informações seja tão infértil e débil em termos tanto culturais quanto
humanos. Assusta-me pensar no que ficará como legado de nossa época para as
próximas gerações. Envergonho-me, quando para e penso no que legarei, como
filho dessa época, para os meus descendentes.
(12)
Todo aquele que maldiz o lugar
onde ganha o seu pão de cada dia é um maldito infame. Todo aquele que
graciosamente difama o local onde seu filho recebe a tal da educação formal
maldiz o seu mancebo. Prezar pelo seu trabalho é abençoar tudo o que, através
dele, levamos para o nosso lar. Zelar pela educação de nossos filhos é santificar
tudo aquilo que, através dela, nós semeamos na alma dos curumins.
No
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