Por Dartagnan da Silva
Zanela (*)
(i)
O direito dos manos nada mais é
que o uso, a instrumentalização feita pelas hostes do marxismo cultural, dos
direitos humanos transformando-os num cavalo de batalha para solapar as frágeis
bases das nossas instituições e, de modo sorrateiro, fazer ruir toda ordem
social e, de quebra, erodir com os fundamentos dos direitos humanos.
(ii)
Toda vez que a camarilha
esquerdopática começa a dar piti politicamente correto na defesa dessas ou
daquelas minorias, ela faz isso não tanto por amor ao próximo, mas sim, por
devoção idolátrica ao seu projeto totalitário de poder que instrumentaliza tudo
e todos para realização de seus delírios políticos.
(iii)
O grande problema não é tanto a
direção que é apontada pela bússola ideológica dum indivíduo. O grande problema
é a falta de honestidade intelectual e a total ausência de amor ao próximo que
habita, dum modo geral, no universo político e intelectual brasileiro. Tais
pedras angulares – o amor ao próximo e à verdade - são substituídas pela
dissimulação histriônica de superioridade moral e pelo bom mocismo afetado de
gente intelectualmente chique e tolerantérrima. Quando isso ocorre,
invariavelmente, o sujeito acaba por colocar qualquer ninharia ideológica no lugar
da verdade para, desse modo, tentar parecer aquilo que ele jamais será: uma
pessoa razoável e minimamente decente.
(iv)
As dificuldades na vida existem e
não são poucas, diga-se de passagem, porém, nada se compara ao calvário de
Nosso Senhor que por amor se entregou ao madeiro da cruz por cada um de nós. Ou
você é daqueles imbecis que, como certas figurinhas públicas, com seus
probleminhas vis gostam de fazer aquele teatrinho bufo e se comparar a Nosso
Senhor Jesus Cristo?
(v)
Thomas Jefferson, leitor devoto
da Sagrada Escritura, tinha o hábito de compilar os versículos que mais lhe
tocava a alma. Compilações essas que, por sua deixa, acabaram sendo publicadas
com o título de “A Bíblia de Jefferson”. Bem, nenhum de nós aqui pode bater no
peito e encher a boca pra dizer que é uma pessoa da envergadura intelectual de
Jefferson, porém, podemos procurar ser um leitor devoto da Sagrada Escritura,
tomar notas dos versículos que mais profundamente tocam o nosso coração e
meditar, diuturnamente, sobre eles. Isso, meu caro, é algo digno de imitação.
Digno mesmo.
(vi)
Para a trupe esquerdopática tudo
e todos são apenas meios para realização de seus totalitários fins. É tão
somente isso que está subjacente a todo bom-mocismo politicamente correto.
(vii)
Peçamos humilde e insistentemente
a Deus para que Ele preserve o pouco de dignidade que resta em nós e que,
principalmente, nos dê a coragem necessária para defendermos tudo o que
representa essa minguada distinção que nos resta para que não sejamos
despedaçados pela volúpia insana que não mede esforços para nossa alma devorar.
Enfim, imploremos a Deus para não sermos fracos moralmente, nem espiritualmente
acovardados diante dos desafios que se apresentam a cada um de nós.
(*) Professor, cronista
e bebedor de café.
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