Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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DIÁRIO DE BORDO SEM CAPITÃO

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
As exigências que fazemos a nós dão o tom, o sentido a nossa vida. Nada, ou pouco exigir de si, acaba resultando numa pessoa indigna.

(2)
O marxismo é equivocado em seus fundamentos, delirante em suas conjecturas, trágico em sua aplicação e cínico em seus julgamentos.

(3)
Os interesses nos dividem, sem dúvida alguma; mas o orgulho nos amiúda de tal maneira que nos reduz a mais abjeta insignificância.

(4)
Devemos saber quais são os meios que nossos adversários têm pra agir, mas também perscrutar a finalidade que pretendem atingir com os meios que tem.

(5)
Cuba lidera movimento contra Temer. Pois é, para os Castros é um absurdo antidemocrático que a companheirada fique menos de 50 anos no poder.

(6)
Quando uma pessoa se deslumbra com a sua capacidade racional é sinal de que não mais está utilizando-a de modo adequado.

(7)
Frequentemente usamos nossas ferramentas para mensurar tudo o que está a nossa volta e acabamos, sem querer querendo, substituindo a realidade mensurada pela analogia utilizada por nós para compreendê-la e, desse modo, acabamos caindo num rasteiro abstracionismo subjetivista. Sem querer querendo, é claro.

(8)
A história não é contada pelo vencedor, mas sim, por quem grita mais alto. Vencedores discretos sempre são caluniados por derrotados abusados.

(9)
Só pra constar: ler, atentamente, o livro “O Imbecil Coletivo” é igual tomar canja de galinha: não faz mal a ninguém.

(10)
Quando nos fechamos ao transcendente acabamos por depositar todas as nossas esperanças numa ideologia política, seja ela totalitária ou não.

(11)
Muitas vezes projetamos em outro o mal que fazemos a nós mesmos; responsabilizamos outrem pelas feridas abertas por nossas próprias mãos.

(12)
Quando colocamos o homem do centro do universo, sem querer querendo, acabamos, insanamente, por usurpar o papel de Deus frente à criação.

(*) professor e cronista.

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