Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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O ÓBOLO DA VIÚVA

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
É só no Brasil mesmo que organizações não governamentais vivem faceiras da vida de verbas governamentais.

(2)
Em breve teremos uma multidão marchando pelas ruas. Uma nova vanguarda “social” despontará. O MSTE – Movimento dos sem teta estatal.

(3)
Por que muitas pessoas acham lindo serem usurpadas tributariamente pelo Estadossauro? Talvez, penso eu, porque para muitos o problema não é ser afanado compulsoriamente, mas sim, reconhecer o fato. Como o assalto estatal tem outro nome, e é dito que o mesmo é feito em nome duma boa causa, muitas pessoas não dão muita pelota para o ocorrido. Na verdade, essas almas agem de modo similar ao corno que não se importa muito em ser traído por sua amada desde que ele não fique sabendo o que está sendo feito, como direi, pelas suas costas. Se ele for feito de bobo, fica tudo limpo.

(4)
A arena política deve ser, penso eu, avaliada ao menos em dois planos: um de curto prazo e outro de longo prazo. Quem ignora o segundo, dando uma excessiva ênfase ao primeiro, acaba sendo feito de trouxa por aquele age no primeiro, com vistas à realização de algo bem maior no segundo.

(5)
A pergunta que não quer calar: porque tanto petistas quanto tucanos têm tanta, mas tanta aversão a Jair Bolsonaro? O que os une nessa causa?

(6)
Uma coisa é procurar observar a realidade como ela se apresenta diante de nós, outra, bem diferente, é vê-la a partir duma abstração.

(7)
De tanto ver a realidade pelas lentes duma ideologia o indivíduo acaba suprimindo as impressões autênticas da realidade e substituindo-as pelos esquemas de sua mente ideologicamente adoecida.

(8)
Quando o senso literário fenece, nós desaprendemos a dizer, a narrar o que vemos e, consequentemente, limitamos significativamente a nossa capacidade de pensar com clareza aquilo que está diante de nossos olhos.

(9)
A forma mais eficaz de alienar uma pessoa é enfatizar, reiteradamente, o significado social e político (ideológico) das obras literárias ignorando tudo o mais que há nelas.

(10)
Quem em tudo vê ideologia, quem em tudo enfatiza as suas convicções ideológicas, é incapaz de cultivar uma centelha que seja de sabedoria.

(11)
Quem não sabe diferenciar caridade individual de assistencialismo estatal, bem provavelmente não sabe a diferença que há entre uma panela e um penico.

(12)
Pra ser muitíssimo franco, se realmente desejamos melhorar a educação, deveríamos abandonar de vez toda essa patacoada da lavra de Paulo Freire e bem como todo esse disparate pedagogesco marxistoide que infecta os ares escolares brasileiros e nos fiar na leitura de algo mais edificante como as Aventuras de Sherlock Homes de Sir Conan Doyle ou uma e outra peça de William Shakespeare. Pode ter certeza que essas leituras te farão mal algum. Elas ampliarão significativamente a sua compreensão sobre a natureza humana – se você não ficar naquela firula mequetrefe de analisar ‘criticamente’ o texto dos referidos autores - e, acima de tudo, lhe propiciarão um profundo deleite.

(13)
Onde a mediocridade e a mesquinharia reinam não há espaço para que nada ouse se elevar um tiquinho que seja acima da baixeza.

(14)
Quais são os compromissos firmados por você consigo mesmo? Quais são os compromissos eternos de sua alma? Pois é, eis aí a preocupação central de nossa vida.

(*) professor e cronista

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