Chega ser engraçado ver o que muitas pessoas fazem para estar, como diz, “bem informadas”. Informadas sobre coisas que, nem de longe, poderiam ser um bem.
Um pote cheio de quinquilharias continua sendo o que é. Do mesmo modo que uma pessoa com a alma tomada por picuinhas, mesquinharias e futilidades continuará a ser aquilo que é, não importando se essas miudezas tenham sido publicadas no último segundo na grande mídia ou que sejam lidas e vistas por milhões de almas desnorteadas.
Por isso, creio eu, que a pergunta a ser feita por nós, no que tange o ato de informar-se, não é sobre qual seria a última novidade, mas sim, o que realmente pode contribuir para que nos elevemos em Espírito e Verdade.
E mais! Não se deveria esperar que os meios de informação nos sugestionassem o que pensar e questionar, mas sim, questionarmos, a nós mesmos, sobre o que realmente desejamos saber.
Ops! Saber. Eis aí uma palavra que tem apenas uma função alegórica na sociedade hodierna. De modo algum se deseja ampliar os átrios do entendimento. O que, no fundo, a maioria deseja é apenas ter a resposta acertada para as perguntas rasas repetidas por todos no momento.
Na real, o que se deseja sumamente é ter o que falar, não saber do que se está falando, não é mesmo?
Pax et bonum
Dartagnan da Silva Zanela,
em 08 de fevereiro de 2011,
dia de São Jerônimo Emiliano
e de Santa Josefina Bakhita.
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