Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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DIÁRIO DE BORDO: DATA ESTRELAR INCERTA - 012

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

APENAS UM BOM COMEÇO – A cada dia que passa me convenço mais e mais da urgência de se disseminar o estudo da teologia do corpo do Papa São João Paulo II.

Diante da avassaladora inculcação das espúrias doutrinas feministas e da abjeta ideologia de gênero realizada através dos meios de comunicação e do sistema educacional nos mais variados níveis, esse é o melhor antídoto que há. 

Por isso, repito de modo enfático: o estudo sério e sistemático das obras desse grande filósofo e teólogo que foi Karol Wojtyla é urgente para preservarmos o nosso discernimento dessas forças dissolventes da inteligência humana.

CEMITÉRIOS À LUZ DA LUA – Tudo o que promove a comunhão e a concórdia entre as pessoas alicerçando-as sob a rocha da Verdade é bom, pois eleva-nos em dignidade. Agora, toda e qualquer tranqueira que fomenta o rancor e a cizânia entre os indivíduos, dividindo-os em guetos, com base no afago de nossa movediça vaidade, é uma droga, pois sempre estimula o que há de pior em nossa alma, tornando-nos dependente daquilo que mais nos degrada.

SILÊNCIO – Morreu um jovem. Um jovem morreu. Morreu porque imaginava estar realizando um ato cívico quando, na verdade, apenas participava da invasão de um edifício público para realização de fins políticos que, provavelmente, ele não compreendia.

Agora, o que resta é silêncio. O silêncio do corpo desprovido de vida, caído no chão do banheiro duma escola semiviva. A dor silente dos pais e familiares que não mais poderão sonhar com seu guri empunhando o canudo numa formatura. O silêncio culpado de todos aqueles que, às ocultas, estimularam e continuam a estimular esses jovens a invadir colégios e fazendo-os crer que esse ato vil seria uma espécie de exercício de cidadania.

Enfim, esses figurões provavelmente continuarão taciturnos e não se responsabilizarão pelo ocorrido porque não irão mudar a forma de agir. Não irão mudar o modo canalha e covarde de proceder.

PODRE DO PRINCÍPIO AO FIM - Não sei se certas práticas são legítimas ou não. Não sei mesmo. O que me parece inquestionável é que muitíssimos deles, dos ditos atos legítimos, são ridículos em sua motivação, indecentes quanto aos seus fins e deploráveis no que se refere aos meios utilizados.

É SIMPLES ASSIM – O aborto é um grande e sinistro holocausto silencioso. Os abortistas, que defendem, de modo escancarado ou velado, o assassinato de inocentes sem o menor direito a defesa, são cúmplices dum monstruoso assassinato em massa que, covarde e cinicamente, é fantasiado de direito reprodutivo da mulher, garantido na forma duma tal de antecipação terapêutica do parto. Resumindo: muda-se o nome, mas a atrocidade continua sendo a mesma.

VÁ PRA PEC QUE PARIU (1) – No começo do ano, o então ministro da fazenda do governo Dilma, o senhor Nelson Barbosa, havia anunciado a necessidade urgente de se estabelecer um teto para limitar os gastos da União. Bem, nessa ocasião, o que os cidadãos podres de criticidade fizeram sobre a questão? Nada, porque os seus mestres ocultos nada mandaram fazer.

Antes disso, no começo do mesmo ano, a mamãe da tal da Pátria educadora havia cortado dez bilhões e meio de reais da educação e, adivinhem o que os cidadãos tontos de tão críticos que são, fizeram? Adivinhem? Isso mesmo: nada. Por quê? Pela mesma razão.

Agora, toda essa turma está bem nervosinha pra lá e pra cá. E por quê? Porque seus mestres ocultos assim mandaram e eles, caninamente, estão obedecendo. Por quê? Porque eles são pessoas muitíssimo críticas, carambolas! Criticamente desorientadas.

VÁ PRA PEC QUE PARIU (2) – Será que a turminha fetidamente crítica sabia que o Governo Federal gerou, apenas neste ano, um déficit de até R$ 170 bilhões?

Será que eles estão legitimamente cientes do fato de que a dívida bruta do governo passou de 51,7% do PIB, em 2013, para 67,5% do PIB em abril de 2016? Será que a turminha politizada sabia que se nada for feito poderemos chegar aos próximos anos numa dívida bruta equivalente a 80% do PIB?

E não sabem por quê? Porque não leram a tal da PEC. Leram e/ou ouviram apenas o que lhes foi dito sobre ela sem nunca terem tido a mínima curiosidade de conhecer o real conteúdo da dita cuja.

É. Por essas e outras que, de todos os sentimentos humanos, o da indignação é, sem dúvida, o menos sincero que existe. Poderoso, mas todo coberto de fingimento.

Pois é, pois é, pois é.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

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