Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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IMODERADA APRECIAÇÃO DOS FATOS


COSTUMO LER MAIS DE UM LIVRO por vez. Pelo menos uns quatro. Pelo menos. E não faço isso porque me imagino sabidão, nem o faço pra me "ametidar". Muito pelo contrário. O faça por uma questão de pura praticidade. Só isso.

Muitas vezes, quando estamos lendo nos cansamos. Cansamo-nos não de ler, mas sim, do que estamos lendo.

Quando isso ocorre temos duas opções: ou paramos de ler e ficamos fazendo alguma outra coisa, ou começamos a ler outra obra que prenda nossa atenção e, é claro, pra não cairmos no pecado de ficarmos de bobeira perdendo tempo.

Bem, de minha parte, prefiro mil vezes ficar com a segunda opção, pois, tempo é tanto dinheiro como conhecimento e, nem um nem o outro, podem ser levianamente desperdiçados por nós.

(ii)
TENHO POR HÁBITO LER E MEDITAR, diariamente, os ensinamentos da Sagrada Escritura. Leio um ou dois capítulos dum de seus livros, reflito sobre acontecimentos de minha vida, do momento presente e do passado recente a partir de suas palavras para que sua luz alumie a penumbra de meu entendimento e dissipe as sombras do meu coração.

Não apenas isso. Por reconhecer-me como um ignorante, recorro, com a mesma frequência, a leitura dos comentários à Sagrada Escritura feitos pelos santos, pois, esses homens e mulheres eram, e são, infinitamente mais sábios que todos nós juntos e misturados e, por isso, essas almas foram capazes de compreendê-la em maior profundidade e amplitude.

Aliás, somente um tongo, que se imagina autossuficiente, ignoraria esses tesouros espirituais. Somente uma pessoa soberba imagina que as lamparinas de sua razão seriam suficientes para compreender plenamente a Palavra de Deus.

Vejam só: muitas vezes pedimos orientação duma pessoa para compreender um probleminha mundano como uma equação matemática, ou um caso jurídico, porém, dispensamos soberbamente qualquer ajuda para lapidar nosso entendimento sobre os ensinamentos celestes porque, nesse caso, imaginamos que nossa razão é mais do que suficiente.

Enfim, cometi e cometo em minha porca vida inúmeras tonguices, muitas, mas dessa, francamente, me nego.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

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