Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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PARA NÃO CARNAVALIZAR A VIDA



SE O SUJEITO SE AUTOGOVERNA pra que querer ter um governante? Sim, verdade seja dita: um governo em exercício tem lá suas funções. Funções essas que tem lá sua importância. Não tem como negar. Então, reformulemos a pergunta: se o sujeito se autogoverna porque ele deveria cultuar uma personalidade disforme que se apresenta para lhe dizer que ele, cidadão, precisa ser governado por alguém nitidamente desorientado?

(ii)
QUANTO MAIS EU ESTUDO a dita cuja da história, mais gritante se torna aos meus emporcalhados olhos o quão ignorantes são na referida disciplina aqueles bocós que vivem mandando seus desafetos políticos estuda-la.

(iii)
HÁ VÁRIAS MANEIRAS DE NOS FECHARMOS para o conhecimento da verdade e de nos agrilhoarmos a ignorância.

Aliás, vale lembrar: a verdade é sempre uma só, já os descaminhos que nos afastam dela são múltiplos e variados, tamanha a fertilidade de nossa ignara curiosidade.

Sim, ela é una, mas podemos utilizarmo-nos dos mais vários caminhos para chegar até ela, porém, isso não significa que todos esses caminhos tenham a mesma eficácia, o mesmo valor e a mesma dignidade.

Enfim, tudo o que existe pode nos auxiliar a conhecer o caminho e a verdade sobre a vida se, obviamente, esse for o mais intenso desejo que há em nosso coração, da mesma forma que tudo o que existe pode ser causa de nossa perdição se, porventura, não desejarmos nos inclinar na direção da via que leva-nos a ela.

Não sou um cidadão crítico portador duma consciência crítica. De jeito maneira. Aliás, fujo disso. Sou apenas um caboclo pra lá de cínico com uma atormentada consciência. Só isso e já está louco de bão.

(iv)
UMA DAS COISAS MAIS GOZADAS desse manicômio em que vivemos é termos de ver, diariamente, pessoas mui bem intencionadas, diplomadas ou não, chiques ou xucras, dizendo pra você o que se pode o não falar, que palavras podem ou não serem ditas, policiando, sem a menor cerimônia ou discrição, a tua consciência, o teu riso e até mesmo o teu choro e, ao final disso tudo, essa gente miúda e barulhenta, tem a cara de pau de dizer que faz toda essa lambança totalitária pra defender uma tal de diversidade e um troço que esses tipinhos toscos chamam de democracia plena que, no frigir dos ovos, não passa duma tirania plenamente cínica. Ah! E é claro que se você ousar discordar dessa tigrada politicamente correta é porque, sem dúvida alguma, fascista tu és. E não pense, não pense, em discordar deles porque senão eles vão ficar tristinhos, bravinhos da Silva e vão, histericamente, protestar só pra te azucrinar.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

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