Por Dartagnan da Silva
Zanela (*)
(i)
QUANDO UMA ABSURDIDADE INTOLERÁVEL passa a ser aceita e
respeitada por uma geração como senso algo bom e, como dizem, tolerável, a
geração subsequente, infeliz e inevitavelmente, acabará aceitando como natural
o que até então era evidentemente aberrante e passará a encarar como inaceitável
tudo aquilo que seja contrário ao absurdo agora normatizado.
(ii)
NA SEMANA EM QUE SE CELEBRA os 300 anos do encontro da imagem
de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e dos 100 anos do milagre do Sol de
Nossa Senhora em Fátima, todos nós tivemos que testemunhar, atônitos, a uma
investida alucinada e alienante realizada pela grande mídia, empresas,
artistas, intelectuais, enfim, de toda horda que está alinhada com a agenda dos
potentados globalistas que, histericamente, reafirmaram os sofismas da
ideologia de gênero como se fosse a revelação dum novíssimo e apócrifo
evangelho segundo Nero.
Aliás, reafirmaram o que a décadas esses potentados vem
sorrateiramente semeando, no coração e no imaginário da sociedade, por meio de
seus serviçais, cônscios ou não de seu papel.
Tais atitudes, que afrontam o bom senso de maneira
vergonhosa, ao seu modo, tem lá o seu lado bom, haja vista que revelaram, de
supetão, o que de fato está subjacente a toda essa insanidade politicamente
correta que pretende tornar-se hegemônica na sociedade e nas almas dos
indivíduos. Agenda essa que não almeja o bem de ninguém; nem de héteros, nem de
homossexuais, muito menos das futuras gerações.
(*) Professor, caipira,
cronista e bebedor de café.
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