Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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DA INVENÇÃO ORDINÁRIA DA HISTÓRIA

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
Receita perfeita para uma tragédia em larga escala: dinheiro e poder nas mãos de um idiota bem intencionado.

(2)
Apenas almas mesquinhas e tacanhas utilizam o subterfúgio covarde da perseguição política; um atestado, uma confissão cabal de incapacidade.

(3)
Todo abuso do poder, numa sociedade democrática, não é uma demonstração de força política. É apenas um atestado de fraqueza moral.

(4)
Em tempos de rebu político a História é a primeira a ser citada e a última a ser estudada.

(5)
Há uma diferença abissal entre o conhecimento histórico adquiro e a assimilação tonta de jargões e estereótipos históricos ideologizados.

(6)
É inconveniente, mas é necessário que seja dito: Che Guevara, sozinho, mandou matar muito mais gente do que todos os Governos Militares Brasileiros juntos e misturados.

Ou seja: um único comunista no poder de uma nação conseguiu ser muitíssimo mais letal e brutal que todo o exército brasileiro que estava lutando pra tentar evitar que o país se tornasse uma nação com uma governança similar a que castiga o povo cubano.

Vale lembrar que os militares, no Brasil, não mais estão no poder; os irmãos Castro, por sua deixa, ainda estão - o que é profundamente democrático. E se você disser que não é golpe.

Tem outra: aqui tivemos a atuação de uma comissão da “meia verdade” (ou da verdade se preferir). Lá, na amada e idolatrada Cuba, mesmo isso é um sonho muitíssimo distante para o sofrido povo caribenho.

(7)
Indagações politicamente incorretas: quantas pessoas foram mortas sob o comando do Coronel Brilhante Ustra? Quantas pessoas foram mortas sob o comando de Che Guevara? O que um e outro pretendiam com suas ações? Pois é. Por essa e outras que desconfio, e muito, de toda essa pseudo-indignação moral que hoje toma conta da grande mídia e da classe falante brazuca.

(8)
Somente uma pessoa muito desatenta, ou mal intencionada, não percebe que a imagem da luta armada no Brasil nos anos sessenta e setenta é hoje apresentada pela grande mídia e pelos livros didáticos sugeridos pelo MEC duma forma profundamente mitificada. Se não quebrarmos com essa visão romântica de nossa história recente, dificilmente conseguiremos ter uma visão mais lúcida e equilibrada sobre o referido período histórico.

(9)
Perguntar não ofende: imagine que você não é apenas um indivíduo politicamente correto que gosta de fazer pose de alminha pura e limpinha, mas sim, uma pessoa de armas que tem, muitas vezes, que sujar as suas mãos para que pessoas moralmente limpinhas possam continuar fazendo pose de superioridade olímpica. Imaginou? Bem, agora imagine que um grupo insurgente (usemos esse termo), resolve realizar um atentado a bomba num aeroporto com o objetivo de atingir, de matar o presidente da República. Imagine que esse é um entre inúmeros atos violentos cometidos por vários grupos desse gênero. Imaginou a situação? Muito bem, então lá vai a pergunta sacana: o que você faria pra conter, pra combater esses grupos insurgentes?


Observação: o atentado ocorreu, de fato, ocorreu em 25 de julho de 1966, no aeroporto de Guararapes e tinha por objetivo matar o então presidente General Costa e Silva. O grupo responsável pelo atentado foi a AP (Ação popular).

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