Por Dartagnan da Silva
Zanela (*)
(1)
Vamos colocar os pingos nos “is”!
Existe uma diferença substancial entre intelectuais e inteleclulais.
(2)
Há crimes de sobra pra justificar
um impeachment. Agora, sobram idiotas pra não enxergar o óbvio ululante?
Sobram? Eita questão malvada.
(3)
Entregar cartas mimosas contra o
impeachment da Presidente a Renan Calheiros pode, é fofo; agora Cunha colocar
em votação o dito cujo do impeachment não pode, é feito e faz a Dilmãe chorar.
Aí não pode.
Ah! Quer saber de uma coisa? Vão
cachimbar formigas com mortadela vencida, vão chatear o bode com esse papo de
“não vai ter golpe”, mas parem de nos atormentar com esse ter-le-lé manhoso de
vitiminha crítica que já perdeu a graça.
Vocês já vararam bem longe, bem
longe mesmo, de todas as fronteiras do ridículo. Por isso, sejam lindos e parem
com essa feiura.
(4)
Cê diz pro carniça: "bom
dia". E ele, lacônico, responde: "Não vai ter golpe!"
(5)
Cê diz pra figura: "bom
dia". E ela, ranheta, responde: "com que intenção você diz isso?
Machista ou homofóbica?"
(6)
A presidente disse que
impeachment é coisa de fascista. E o PT com os seus históricos 50 pedidos de
impeachment é o que então presidente(a)?
(7)
Gente toda tolerantezinha adora
chamar de fascista quem ousa discorda delas; elas toleram tudo, tudinho, menos
que divirjam delas.
(8)
O caipora se escandaliza se
alguém diz que tivemos uma "ditabranda", mas defende cinicamente Cuba
et caterva como se fossem democracias.
(9)
Na estratégia da guerra cultural
gramsciana os direitos humanos são literalmente usados como um cavalo de
batalha para destruir o direito.
(10)
O da mortadela! Você não está nem
aí pra da democracia. O teu negócio não é defendê-la. Fale a real: você quer
cubanizar tudo, não é mesmo?
(11)
Fascistas são azedos, rancorosos
e idolatram o Estado (picadeiro de sua seita política). Fascista é você que
cultua a mandioca führer.
(12)
Só pra constar: Mussolini, o
fascista, era socialista. Quem deu a ele a alcunha de Dulce foram os
companheiros socialistas por considerá-lo “o cara”. O tempo passou e ele acabou
brigando com alguns de seus companheiros e acusou-os de serem traidores e
blá-blá-blá. Juntou-se com outros camaradas e fundou um partido, um partido
diferente de todos os outros, com a proposta de uma nova forma de fazer
política pra renovar as esperanças do povo que a muito estava cansado da velha
canalhada corrupta de sempre. Pois é, já sei: vocês já ouviram uma historieta
parecida com essa. Pois é, eu também.
(*)
professor e cronista.
e-mail:
dartagnanzanela@gmail.com
fanpage:
http://facebook.com/dartagnanzanela/
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