Por Dartagnan da Silva
Zanela (*)
(1)
Sala de aula não é lugar pra
ideologia. Onde ela fixa suas garras, não há educação; há apenas uma hegemônica
e rasteira doutrinação.
(2)
Escola sem partido não é mordaça
não; é libertação. Libertação da hegemonia cínica de doutrinadores fantasiados
de professor.
(3)
Verdade seja dita: hoje a
educação brasileira se encontra asfixiada por uma mordaça ideológica, mordaça
essa tecida por uma trama de trapos tecidos com o mais grosseiro linho marxista
[cultural], que mutila a alma infante sem dó; reduzindo a educação,
transformando-a num vil e rasteiro processo de doutrinação.
(4)
Doutrinação marxista, apresentada
com o pseudônimo fofo de educação crítica, reduz criticamente a capacidade
cognitiva do indivíduo e mutila drasticamente o horizonte de compreensão de
suas vítimas.
(5)
O Estadossauro não pode
soberbamente doutrinar as crianças e chamar essa vil prática de educação para
autonomia. Isso é uma afronta às futuras gerações que não tem comparação.
(6)
Uns defendem a humanidade dos
delinquentes (e querem ser louvados por isso); poucos ousam reconhecer a
dignidade ferida e ultrajada de suas vítimas (e são enxovalhados por isso).
(7)
A pergunta indispensável não é se
os direitos de um criminoso serão ou não meticulosamente respeitados, não
mesmo. A questão que não deve ser calada é saber quais serão as medidas,
concretas e eficazes, que serão adotadas pelo Estado para garantir a segurança
dos cidadãos de um modo geral; quais ações serão tomadas para que ocorra uma
razoável e piedosa reparação para as vítimas dos criminosos. Criminosos esses
que são tão bem quistos pelos seus egrégios defensores que, por sua deixa,
imaginam-se sendo pessoinhas sumamente boazinhas por fazerem isso - defender
histericamente quem não vale um tostão furado como eles.
(8)
A pena vence a espada quando ela
sabe o que deve ser dito para a dita cuja.
(9)
Um Estadista, de fato, deve ter
como traço distintivo a renuncia de seus interesses pessoais. Quanto aos que
aqui, no Brasil, se apresentam como tal, toda e qualquer palavra sobre o
assunto torna-se dispensável. Todos sabem, até as pedras e os cães sabem, qual
é o traço característico dessas personalidades de duvidoso caráter.
(10)
Não existe esse papo furado de
ocupação de colégios e de prédios públicos. O nome disso é invasão. Ponto
final.
(11)
A nova modinha das hordas
ideologicamente adestradas é invadir Colégios e Escolas sob a égide de estarem
supostamente defendendo a tal da educação. Conversa fiada. O que essa trupe
quer é apenas defender os interesses de sua matilha ideológica e, para isso,
eles são capazes de tudo. De tudo mesmo.
(12)
Não recrimino a compaixão pelos
criminosos; apenas acho que a dita não passa de um punhado de palavras ocas
regurgitadas por almas vazias.
(13)
Não é a leviana leveza que faz um
movimento político ser sério. Aliás, onde ela impera a ação política dá lugar
ao estrelismo raso e vaidoso.
(14)
Não entendo. Por que a turma dos
direitos dos manos fica ofendidinha quando sugerem que eles adotem um anjinho
delinquente pra recuperá-lo?
(15)
O amor aos delinquentes,
supostamente vítimas da sociedade, que é manifesto pelas almas limpinhas e
politicamente corretas, com todo aquele entojamento de bom-mocismo de ocasião,
acaba bem rapidinho quando lhes é pedido uma solução razoável para os problemas
que são gerados por esses anjinhos decaídos e mal compreendidos que infernizam
a vida daqueles que não moram num condomínio bem protegido como o dessas
pessoas limpinhas, justas e boazinhas. E assim o é porque essas pessoinhas
consideram lindo, muito lindo, defender esses graduados aprendizes do mal,
desde que esses indivíduos vivam a milhas, muitas milhas de distância de suas
lindas casinhas, de suas superficiais vidinhas.
(16)
Todos parecem bonzinhos quando
vivemos seguros numa torre de marfim com uma resma de ideias politicamente
corretas que negam a realidade.
(17)
Olha, sinto piedade por um
criminoso; por qualquer um. Isso mesmo que você leu. Sinto isso mesmo. Porém,
sinto muitíssimo mais pelas vítimas dessa gente; vítimas que tem a sua
dignidade aviltada por esses indivíduos e pelo sistema acanalhado que os
ignora, na cara e na práxis, fazendo pouco caso de sua humanidade.
(18)
Quando o erro não é claramente
sinalizado pelo que é (um erro) ele passa a ser a regra; e qualquer observação
em contrário torna-se um erro.
(*)
professor e cronista
Muito bom o texto, mas desestruturar esta demagogia esquerdista é o verdadeiro desafio, não pela ideologia, mas pela diferença de teoria e prática que passa "despercebida" por eles.
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