Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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QUANDO O TATU SAI DA TOCA

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
Tudo é breve e fugaz quando tomamos a eternidade como medida de todas as coisas, de todas as pessoas e de nossas ações. Tudo se torna perdurável e aflitivo quando tomamos nossa insignificância ontológica como medida de tudo, de todos e, principalmente, de nossas obras.

(2)
Ano eleitoral é assim mesmo: as raposas, as senis e as juvenis, escovam seus pelos, dão aquela recauchutada no visual pra, mais uma vez, tentar convencer todo mundo no sítio republicano que o galinheiro está seguro, ou que ele ficará mais seguro, se suas aveludadas mãos estiverem junto das incautas penosas e, é claro, dos ovos de seus preciosos ninhos galináceos.

(3)
Diante de Deus, coração pulsante de nossa consciência, nós temos apenas deveres. Ponto. Todavia, quando vemos no horizonte de nossa vida apenas os tais dos “nossos direitos” em toda parte, em todas as questões, seja aqui ou acolá, é porque expulsamos vergonhosamente o Sapientíssimo de Sua morada em nossa consciência para, desse modo, idolatrar o nosso perene egocentrismo com mais comodidade.

(4)
Encontrar a devida medida, o tom apropriado para as nossas palavras e atitudes é como achar uma espécie pedra filosofal das ações humanas.

(5)
Procure fazer o bem em tudo o que fazer, mas procure saber o que é o bem para não confundi-lo com a aparência de bonzinho e, principalmente, para não pensar que o bem seja a mesma coisa que as imposturas politicamente corretas ranhetas reinantes.

Como fazer isso, sinceramente, penso que seja algo que não se possa responder sem cair em grave leviandade.

Todavia, se tua consciência, se o coração pulsante de tua alma, procura ardentemente o Sumo Bem, se você deseja ser o instrumento Deste para que Ele seja derramado sobre tudo o que fazemos e sobre todos aqueles que tocamos com nossas palavras e ações você, com certeza, saberá.

(6)
Às vezes, gostemos ou não, há certos males que são necessários. Ignorar essa afirmação que nos é brindada pela sabedoria popular é desprezar uma verdade universal: que o coração humano necessita muitíssimas vezes ser contrariado para poder conhecer o bem e, consequentemente, tornar-se bom.

(7)
Jamais espere que uma pessoa lhe dê o que ela é incapaz de ofertar-lhe. Prefira fazer como São Paulo: procure ser para todos aquilo que cada um carece. Esqueça-se de si para ser quem você deve ser. Todo o resto é bobagem, por mais importância que atribuamos ao restante.

(8)
Muitas vezes, quando alguém almeja muito um cargo público, é porque o fracasso, humano e existencial, subiu-lhe à cabeça. Isso talvez explique a voracidade manifesta por muitas almas sebosas pelas ditas sinecuras que podem ser tomadas, em qualquer tempo, de maneira imoral, não necessariamente ilegal, através das sazonais investiduras eleitoreiras.

(9)
Muitas vezes não sabemos o que dizer, nem como fazê-lo, porque simplesmente não aprendermos a ouvir e, principalmente, porque ignoramos como deveríamos fazê-lo.

(10)
O caminho que nos encaminha para as alegrias futuras é aquele que nos leva a regressar ao nosso doce lar, junto de nossa amada família.

(*) professor e cronista.

Site: http://dartagnanzanela.webcindario.com/

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