Por Dartagnan da Silva
Zanela (*)
(1)
Em política faz-se aliados; num
trabalho, companheiros. Partilhando valores cultivasse amigos e, quando esses
são espirituais, um irmão.
(2)
A dissolução da razão de ser da
família é calculada pra atomizar o indivíduo, subordinando-o aos poderes que
planejaram essa treta sinistra.
(3)
Não sei até onde o ritmo dos
átrios do coração alcança, nem o quanto as sinapses cerebrinas alumiam. Sei
apenas que o Divino a tudo arrebata.
(4)
Ler - ler bem - é um trem que
exige que o sujeito tenha uma alma amadora, verde, sempre imatura para que ele não
perca a sede vivaz pelo saber.
(5)
Surpreendentemente, a galerinha
do tal de STF, depois de tantas traquinagens sem graça, ainda consegue nos
surpreender com novas marotices.
(6)
O que há no Brasil é cultura da
impunidade que, de um modo geral, é defendida por abibolados fingidos que vivem
falando de cultura do estupro.
(7)
Quanto mais a esquerda - a podre
e a chique - atacam o deputado Jair Bolsonaro, mais claramente mostram a todos
o quanto eles são covardes.
(8)
Viver é como estar diante dum pôr
do sol. Cada instante é precioso e nós, totalmente, sempre estamos com pressa e
ignoramos a luz do viver.
(9)
Fogão a lenha, pinhão na chapa,
chimarrão, um garrafão de vinho e boa prosa. Eis aí a receita perfeita pra
reunir os amigos da velha guarda.
(10)
Sou apenas um brasileiro não
praticante, um simplório caipira por convicção. Desdenho a chiqueza; ela não
faz morada no meu rincão. E ponto.
(11)
Os gestos silenciosos não fazem
questão de serem vistos pelos indiscretos olhos que espiam tudo e que são
incapazes de se enxergar.
(12)
A força moral é o ponto vital de
uma alma. Se ele torna-se frouxo a personalidade cai. Se for maleável,
perverte-se. Se ele é tosco, fenece.
(13)
Antes de exigir que os outros sejam
isso ou aquilo, seja, de fato, o que você quer que todos sejam, pois, um valor
deve ser mais que palavras.
(14)
É a desordem que nos torna
escravos. A sociedade brasileira compreenderá muito bem o que isso significa se
não mudar urgentemente de rumo.
(15)
Uma semana se foi, uma nova
semana se apresenta e nós continuamos os mesmos de meses atrás - com os velhos
vícios fantasiados de virtudes.
(*)
professor e cronista.
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