Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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FINO FEITO PINO DE PATROLA


Por Dartagnan da Silva Zanela


NO MOMENTO – A arrogância sempre precede a queda. Sempre. E, no momento, tanto petistas quanto tucanos encontram-se imersos em sua soberba. Por isso, a pergunta que não quer calar é: quem cairá primeiro? Quem? O que for menos ousado. Em termos de envaidecimento ambos estão empatados, porém, gostemos ou não de admitir, nós sabemos muito bem em qual dos lados o atrevimento abunda e no qual sobra timidez, não é mesmo?

DIRETO AO PONTO – O filósofo romano Sêneca ensina-nos que os gastos devem ser tão honestos quanto os ganhos. Porém, a regra não escrita que paira sobre nossa sociedade reza o contrário disso. Na melhor das hipóteses, prega uma caricatura bufa desse velho ensino que tem encontrado tantos obstáculos para deitar raízes nessa terra gentil habitada e vilipendiada por filhos tão ingratos quanto vis.

DAI TEMPO AO TEMPO – Da boca pra fora, aqui e acolá, em qualquer roda de conversa, todos somos capazes de nos apresentar como ardorosos defensores dos mais elevados e nobres ideais. Falar é fácil. Fazer cara de revoltado também não é difícil não. Porém, perguntar, a si mesmo, se realmente somos tão nobres quando os ideais que defendemos é coisa pra gente grande, não para moleques inveterados. E mais! Estar francamente disposto a encarar a verdade que a resposta a essa pergunta pode nos trazer é algo que, definitivamente, não é para homens de papelão com alma de geleia. Ponto.

NÃO TEM BARRIGA ME DÓI – Definitivamente, vivemos numa era de ressentidos. A auto vitimização é a regra geral em nossa sociedade, especialmente entre aqueles que se autoproclamam membros da faixa de pessoas mais esclarecidas, criticamente conscientes, de um monte de absurdidades e doutro tanto de fuleiragens.

Em resumidas contas, esses sujeitos, representativos dessa melindrosa época, imaginam que devem ser atendidos em todos os seus reclames frente ao mundo e que eles, por sua deixa, devem apenas minimamente contribuir para o bom andamento da circense vida em sociedade.

E não é apenas isso. Se alguém ousa lembrar esses indivíduos que não é assim que a banda toca e que eles, necessariamente, devem também dar a sua cota de sacrifício para o bem comum sem esperar que os demais façam o mesmo, mais que depressa fazem beicinho, carranca e mi-mi-mi. E assim procedem porque eles não são capazes de conceber que exista algo no mundo mais importante que o imediatismo de seu mundinho umbilical.

MAMÃO COM AÇÚCAR – Johann Goethe ensina-nos que pensar é fácil. Aliás, é facílimo. Qualquer idiota é capaz de fazer isso. Segundo ele, agir é que é difícil. Exige de nós a confrontação do que queremos com as limitações impostas pelas possibilidades. 
Entretanto, sermos capazes de agir conforme nossos pensamentos, de acordo com os nossos ideais, esperando de nós muito mais do que cobramos dos outros, seria, de fato, algo sublime.

Não é à toa que o referido poeta afirmava que apenas é digno da vida aquele que, todos os dias, corre ao seu encontro para combater. Combater o bom combate, com o coração em mãos e a luz do espírito nos olhos, para fazer valer cada segundo de nossa jornada por esse vale de lágrimas.

Site: http://dartagnanzanela.k6.com.br/

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