POSSO ESTAR INCORRETO NO QUE DIGO, CORRO O RISCO DE ESTAR errado e, por
isso, que as exceções a essa torpe regra perdoem o desatino que agora lavro,
mas, a cada dia que finda e passa, tenho mais e mais a impressão de que
meretrizes como a tal de política, politicagem e politicalha, atraem justamente
as mais levianas almas que não deram certo em nada mais na dita cuja da vida e,
por isso, tais almas, põem-se alegre e dissimuladamente a parasitar o que é de
todos, não de um ou de poucos, sob a desculpa de estar supostamente servindo ao
bem comum, ao tal do povo.
Triste imagem dessas almas, criaturas essas que simplesmente
gostam de gozar a vida, sem ter nada de sólido construído com as próprias mãos
que não seja um punhado de mentiras, alicerçadas em outras tantas, que tomam
por base a falsidade de uma vida vivida fazendo gentileza com o chapéu dos
outros, com o chapéu daqueles que lavoram diariamente, para, desse modo,
garantir o gozo fátuo duma vida sem serventia, vida vazia daqueles que dizem ao
povo servir com alegria quando, na verdade, dele se servem ao mesmo tempo que o
fazem de bobo.
Minhas palavras podem ser imprecisas, sei disso, como com
certeza lacunas há nessas breves considerações vadias, porém as meninas de minha
vista, obstinadas que são, não me permitem negar a triste imagem que vi no
correr dos anos de minha porca vida, vivida sem bonomia. Imagens e cenas que vi
até aqui, que não me deixam mentir e não me permitem sorrir.
(*) Professor, caipira,
escrevinhador e bebedor inveterado de café.
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