A imposição duma ambição pessoal, autocrática, não é sinônimo de
liderança. Seria apenas uma forma sórdida de manipulação. A imposição dum
projeto coletivista, totalitário, não é sinônimo de democratização. É apenas e
tão somente outra forma vil de manipulação.
(ii)
Em segunda instância, por unanimidade, Lula foi condenado. Não
foi waza-ari. Foi ippon. Já sei. Já sei. Foi mais um golpe. Um gorpi. Já
estamos carecas de saber. Mas, um golpe duro no projeto criminoso de poder.
Porém, a briga ainda não acabou. Então, que siga a peleja.
(iii)
Pela primeira vez o Grammy não tem homens brancos entre os
indicados a disco do ano? E daí? Branco ou negro, o que interessa é que a
música seja boa. Só isso. Todo resto não passa de um monte de bobagens que
gente deformada pelo politicamente correto gosta de colocar à frente da arte.
(iv)
Como dialogar com alguém que, com malabarismos retóricos, tenta
justificar o injustificável, que, sem corar de vergonha, tenta justificar
"filosoficamente" a prática dum assalto? Como? É esse tipo de sandice
que passa a ser defendida por pessoas que se colocam acima do bem e do mal.
(v)
Toda ação, vultosa ou discreta, deveria ser precedida por uma
prece. Por uma oração. Não existe boa ação que não seja antecedida por um bom
conselho. Se colocássemos isso em prática, com certeza, não teríamos tantas
absurdidades defendidas com tamanho orgulho e soberba hoje em dia.
(vi)
Uma palavra, justa e pia, se bem ouvida, liberta. Uma palavra,
leviana e sedutora, mesmo mal escutada, pode nos escravizar. E como nos
escraviza.
(vii)
A vida segue seu rumo, mesmo que meio fora de prumo. Mas segue
sem parar pra dar atenção aos gritos irritadiços que são dados por aqueles que,
por não saberem viver, querem controlar a vida de todos e moldá-las à imagem e
semelhança de sua deformada alma. Sebosas almas que imaginam que o mundo deve
ser um reflexo de seus delírios ideológicos. Delírios patológicos esses que, em
regra, são mais turvos que as sombras da realidade e mais plúmbeos que os ares
regulares que sopram pelos descaminhos da vida.
(viii)
Com todo o respeito, Marina Silva não é uma alternativa para os
cidadãos moderados. Ela é o plano B esquerdista para engrupir os indivíduos,
sem nenhuma convicção ideológica, que são avessos ao lulismo. Outras figuras
similares surgirão como "alternativa" para o Brasil sem o ser.
(ix)
Não sei qual seria a alternativa para nosso país. Sei apenas que
devemos trabalhar em nosso dia a dia com o que temos para, quem sabe,
construirmos um Brasil paralelo a essa indecência institucionalizada, sem
nutrir esperanças vãs duma grande mudança em larga escala e em curso prazo.
(*) Apenas um caipira bebedor de café.
Nenhum comentário:
Postar um comentário