Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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AS ÚLTIMAS NOTAS DUMA ÓPERA BUFA


A imposição duma ambição pessoal, autocrática, não é sinônimo de liderança. Seria apenas uma forma sórdida de manipulação. A imposição dum projeto coletivista, totalitário, não é sinônimo de democratização. É apenas e tão somente outra forma vil de manipulação.

(ii)
Em segunda instância, por unanimidade, Lula foi condenado. Não foi waza-ari. Foi ippon. Já sei. Já sei. Foi mais um golpe. Um gorpi. Já estamos carecas de saber. Mas, um golpe duro no projeto criminoso de poder. Porém, a briga ainda não acabou. Então, que siga a peleja.

(iii)
Pela primeira vez o Grammy não tem homens brancos entre os indicados a disco do ano? E daí? Branco ou negro, o que interessa é que a música seja boa. Só isso. Todo resto não passa de um monte de bobagens que gente deformada pelo politicamente correto gosta de colocar à frente da arte.

(iv)
Como dialogar com alguém que, com malabarismos retóricos, tenta justificar o injustificável, que, sem corar de vergonha, tenta justificar "filosoficamente" a prática dum assalto? Como? É esse tipo de sandice que passa a ser defendida por pessoas que se colocam acima do bem e do mal.

(v)
Toda ação, vultosa ou discreta, deveria ser precedida por uma prece. Por uma oração. Não existe boa ação que não seja antecedida por um bom conselho. Se colocássemos isso em prática, com certeza, não teríamos tantas absurdidades defendidas com tamanho orgulho e soberba hoje em dia.

(vi)
Uma palavra, justa e pia, se bem ouvida, liberta. Uma palavra, leviana e sedutora, mesmo mal escutada, pode nos escravizar. E como nos escraviza.

(vii)
A vida segue seu rumo, mesmo que meio fora de prumo. Mas segue sem parar pra dar atenção aos gritos irritadiços que são dados por aqueles que, por não saberem viver, querem controlar a vida de todos e moldá-las à imagem e semelhança de sua deformada alma. Sebosas almas que imaginam que o mundo deve ser um reflexo de seus delírios ideológicos. Delírios patológicos esses que, em regra, são mais turvos que as sombras da realidade e mais plúmbeos que os ares regulares que sopram pelos descaminhos da vida.

(viii)
Com todo o respeito, Marina Silva não é uma alternativa para os cidadãos moderados. Ela é o plano B esquerdista para engrupir os indivíduos, sem nenhuma convicção ideológica, que são avessos ao lulismo. Outras figuras similares surgirão como "alternativa" para o Brasil sem o ser.

(ix)
Não sei qual seria a alternativa para nosso país. Sei apenas que devemos trabalhar em nosso dia a dia com o que temos para, quem sabe, construirmos um Brasil paralelo a essa indecência institucionalizada, sem nutrir esperanças vãs duma grande mudança em larga escala e em curso prazo.



(*) Apenas um caipira bebedor de café.

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