Para uma pessoa que vive à toa, sem eira, nem beira, tudo
restringe-se a ação e inação desprovida de qualquer propósito maior, vendo a si
mesmo como princípio e fim tudo. Para uma alma, de fato, religiosa não. Para
esse tipo de indivíduo, todo ato deve ser vivido em ação de graças,
reconhecendo ou, ao menos, esforça-se piamente para aprender que não é, nem que
queira, uma criatura autossuficiente. Que, antes de qualquer coisa, ele é fundamentalmente
um devedor ingrato do Senhor como qualquer um.
(ii)
O oração, para todo cristão, é o pão de cada dia de sua fé.
(iii)
Toda a noite, com a família, é boa. Muito boa. Mas, uma
noite, ao som duma suave chuvinha que se derrama, preguiçosa, cantando ao cair
na calçada, é uma dádiva que não podemos desprezar. Que devemos saber apreciar.
Só isso. E com isso, tudo o mais.
(*) Professor, caipira,
escrevinhador e bebedor inveterado de café.
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