Escrevinhação n. 904, redigido em 22 de agosto de 2011, dia de São Felipe Benício e da Santíssima Virgem Maria Rainha.
Por Dartagnan da Silva Zanela
Abra a Sagrada Escritura, que você tem esquecida em algum canto de sua casa, no Evangelho de São Matheus (IV; 4). Lá você encontrará essa afirmação feita por Nosso Senhor. Diz-nos Ele: “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Aliás, Ele apenas nos lembra o que o Sapientíssimo nos ensina no Antigo Testamento (Deuteronômio VIII; 3), não é mesmo?
Pois é, tudo que nos é comunicado através das Letras Sagradas é de uma seriedade capital. É, sabemos, mas, como estamos impregnados da mania modernosa de tudo interpretar com as nossas parvas luzes que acabamos por nos esquecer que a Palavra Divina (dita através de pobres palavras humanas) foram-nos entregue para que Esta ilumine nossa alma e não o contrário.
Aliás, seja franco: de bom grado nos abrimos para as sombras do mundo que presunçosamente nos prometem emancipação e permitimos que muito pouco da Luz da Palavra ilumine o nosso diminuto entendimento. Não? Então, me diga: quantas vezes você realmente procurou entender a sua vida, o sentido de sua existência, à Luz das Bíblicas Linhas, quantas? Se for sincero, realmente, mais do que depressa virá a sua mente a imagem da perseverança que tal atividade exige. Os ensinos do Criador são imensuravelmente mais sublimes que o desejo de aprender das criaturas (noizinho), de compreender o nosso lugar na ordem da criação e diante Dele.
Perseveramos, teimosamente, em tudo que seja mundano ao mesmo tempo em que manifestamos uma enorme desídia para tudo o que seja do Alto e que existe para iluminar nossa vida interior. Assim procedemos, provavelmente, porque para tanto é fundamental que aprendamos a ouvir (ou ler, no caso) e a prestar atenção no que está sendo dito diretamente para nós. Tal esforço nos moveria a encontrarmos o centro de nosso ser, a unificarmos nossa fragmentada personalidade. Todavia, quem quer isso? Sinceramente, quem?
Por isso mesmo que não é só de materialismo, ideologias pedantes, carreiras vazias e comprinhas compulsivas que vive o homem, mas de toda justiça e retidão que emanam dos passos dados e dos caminhos apontados por Aquele que é a Verdade e a Vida. Não é só de diploma que vive o homem, mas do conhecimento que inunda de sentido nossa vida sufocada pela rotina. Por isso, sem mais delongas, a vida humana, meu caro, está para muito além de uma reles sobrevida material e mundana, mesmo que você se recuse a perceber essa obviedade.
Pax et bonum
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