Por Dartagnan
da Silva Zanela (*)
(a)
OS ANSEIOS
DA BRASILIDADE NÃO são compatíveis com a vontade que manifestamos para
torná-los reais. Desejamos mundos e fundos, queremos que o Brasil seja a tal da
mãe gentil, mas, praticamente ninguém, quer ser o filho que acolhe e defende
com e por amor a mãe que está em apuros.
(b)
ANTES DE
DISCUTIRMOS O FUTURO político de nosso triste país é imprescindível que
conheçamos, desnudos de toda e qualquer paixão ideológica, os caminhos e
descaminhos que foram trilhados até o presente momento, por todos os partidos e
seus respectivos caiporas que os integram, para vermos o quão profunda é a
conexão que há entre todos os biltres que instrumentalizaram, em nome dos mais
variados fins, toda a pachorra Estatal e, consequentemente, acabaram por
avacalhar com toda a sociedade brasileira. Ah! É claro. Não nos esqueçamos de
fazer o mesmo com as decisões imprudentes que foram adotadas por todos os
indivíduos, inclusive e principalmente, refletirmos sobre as decisões levianas
que foram tomadas por nós.
(c)
NUNCA
ESPEREMOS QUE OS OUTROS façam por nós aquilo que é nosso dever. Esperar que
alguém assuma nossas responsabilidade é sacanagem. Agora, aguardar que o Estado
tome conta de cada um de nós é uma imprudência sem tamanho, similar a entrega
da proteção dum galinheiro a uma raposa.
(d)
ME OCORREU
UMA DÚVIDA: os homossexuais tinham os seus direitos devidamente respeitados na
Cuba de Fidel Castro? E na Coreia do Norte? E na China? E na antiga URSS os
homossexuais tinham os seus direitos fundamentais devidamente respeitados?
Pois é. Por
isso sempre achei, e continuo achando, um grave sintoma de esquisitice crítica
quando testemunho um indivíduo defendendo os direitos dos homossexuais ao mesmo
tempo em que advogava em favor dos regimes marxistas existentes nos referidos
países, como se uma coisa fosse complementar à outra.
E não apenas
isso. Defendem e anseiam apaixonadamente pela implantação duma tranqueira
totalitária dessas em nossos tristes trópicos.
Enfim, seja
como for, viver num país dominado pela batuta totalitária marxista não é bom
para homossexuais, nem para heterossexuais; não é bom pra ninguém, nem mesmo
para aqueles que aqui, no Brasil, defendem esse tipo de ideologia.
(e)
UMA COISA É
LUTAR POR UMA bandeira política, outra, bem diferente, é devotar-se de corpo e
alma a uma ideologia como se essa fosse uma espécie de seita capirótica que
instiga os prosélitos a colocar os preceitos da dita cuja no lugar da verdade e
acima das mais chãs obviedades.
(f)
SE APÓS
OUVIRMOS ALGO SAÍMOS bradando aos quatro ventos o que fora escutado como se
fôssemos profundos conhecedores do assunto, isso pode ser um claro sinal de
que, além de sabermos muitíssimo pouco a respeito do babado, nós amamos ser
instrumentalizados como massa de manobra.
(g)
SE A GRANDE
MÍDIA DIZ que não é bom, se a intelectuária diz que é um retrocesso, se o
beautiful people tem horror e se a militância canhoteira diz que não presta,
pare e pense um pouco, porque, bem provavelmente, eles todos estão mentindo em
alto e bom som e em uma só voz.
(*)
Professor, caipira, escrevinhador e bebedor inveterado de café.