Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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[vídeo] ESTADO E SOCIEDADE - Outras brevíssimas reflexões – parte II

MISSA NÃO É BRINQUEDO NÃO


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

Comungar na Santa Missa é um dom celestial. Um dom que, para ser ofertado a nós, custou o suplício, a humilhação, a tortura, o sangue e a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo que, no alto do Monte Calvário, deixou-Se ser crucificado por amor a cada um de nós que, infelizmente, dia após dia O abandonamos das mais variadas maneiras.

Por isso, só por isso, lembremos desse fato quando estiver na Santa Missa. Não nos esqueçamos disso quando estiver na fila para receber o Santíssimo Sacramento. Lembremos o quanto custou caro para que nós tivéssemos o direito de receber o Senhor em nosso coração.

Não sejamos levianos nem escandalosos durante a Missa e muito menos medíocres e miseráveis no momento em que recebemos o Santíssimo, pois, durante a celebração é revivido o calvário de Cristo para que possamos recebe-Lo em nossos lábios, em nosso coração e em nossa alma.

Não nos esqueçamos que é Ele que está presente diante de nós na Comunhão.

Enfim, lembre-se, como nos diz o Santo Padre Pio Pietrelcina, o quanto nossas almas custaram caro para serem salvas por Nosso Senhor.

Lembremos para não sermos levianos e cairmos nas modinhas progressistas que pervertem a Santa Missa e maculam todo o Corpo da Santa Madre Igreja.

Lembremos disso, hoje e sempre, para jamais esquecemos. Jamais.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

TEMPOS MODERNOS E SUAS MODERNICES


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(i)
A morte de Charlie Gard, inocente e mártir vitimado pela sordidez dos defensores da cultura da morte, nos revela uma coisa: de agora em diante somente os idiotas e os cínicos não serão capazes de reconhecer que todo esse papo viciado de direitos humanos não passa dum cavalo de batalha para destruir os valores cristãos, que por detrás das máscaras de gente boazinha e tolerante, de porta-vozes da tal diversidade e blábláblá, o que temos é a face pútrida de verdadeiros comensais da morte que desdenham os valores que dão sentido a vida humana. Ponto.

(ii)
Não lamentemos, jamais, a agruras que nos são impostas pela sociedade contemporânea, não nos queixemos da degradação de nosso sistema educacional e do estado putrefaz da tal da nossa cultura.

Pelo contrário, abracemos a nossa cruz e usemos de modo profícuo os dons que nos foram dados por Deus para que nesse quadro decadente possamos crescer em espírito e verdade. Essa é a nossa obrigação grave perante a abóboda celeste.

Isso mesmo! Não esperemos um mar de rosas se realmente desejamos amorosamente conhecer, pois, como Nosso Senhor disse Ele iria nos enviar como cordeiro em meio aos lobos. Lobos da cultura da morte, da relativismo moral, do politicamente correto e tutti quanti.

Bem, cá estamos nós diante dessas tristes e degradantes circunstâncias que sitiam a nossa alma que, por sua deixa, são terrificantes e, por isso mesmo, como diria José Orgeta y Gasset, devemos absorver as ditas cujas e transformá-las e não o contrário. Não mesmo.

Na primeira situação, nos fortalecemos e ascendemos na escadaria da sabedoria; no segundo quatro somos devorados e acabamos nos tornando parte da massa excrementícia que dá forma a sociedade hodierna.

Enfim, não lamentemos, porque isso é uma atitude indigna e típica dos fracos e mimados. Lutemos, de modo aguerrido, contra a nossa própria ignorância vaidosa e contra as forças massificantes que sorrateiramente invadem a nossa alma e nos devoram silenciosamente.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

[vídeo] ESTADO E SOCIEDADE: brevíssimas reflexões – parte I

SEMEANDO PALAVRAS NO HORTO VIRTUAL




Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(i)
Tonto é todo aquele que teme o silêncio, que imagina ser a balburdia uma forma de consolo para uma vida esvaziada de sentido. Por essas e outras que não existe nada mais idiota da face da terra do que querer fugir da realidade para dissimular serenidade.

(ii)
Um dos maiores erros cometidos pelos cidadãos de bem - daquelas pessoas que ganham sua vida e pagam seus impostos com o suor do seu rosto - é que eles não reconhecerem o quanto que os mentores do projeto criminoso de poder que arrastou o Brasil para o fundo do precipício são perigosos. Eles não são capazes, muitas vezes, de imaginar o quão cínica é essa gente e essa incapacidade é o seu grandessíssimo erro, pois, todo aquele que menospreza o seu inimigo, que não deseja conhecer apropriadamente o seu adversário, queira ou não, está condenado a ter de se contentar com uma e outra vitória de Pirro em curto prazo e a ter de amargar uma derrota descomunal em médio prazo.

(iii)
Como devemos nos portar numa Santa Missa? Da maneira mais piedosa possível. Por que? Porque a Santa Missa é o sacrifício incruento de Nosso Senhor; porque estamos diante do santo sacrifício que Cristo realizou por cada um de nós. É isso que está no centro da Santa Liturgia. Só por isso.

É por essa razão que devemos ser estritamente zelosos com a celebração da santa missa e de sua liturgia; devemos fugir pra bem longe de todo e qualquer exagero e arrombo, modernoso e inovador, mal e porcamente disfarçado de piedade católica porque Missa não é show de auditório, nem palanque e muito menos um evento social.

Na dúvida, pensemos no seguinte: se estivéssemos diante do Cristo crucificado no monte Calvário, ao lado da Virgem Santíssima, como que nós deveríamos nos portar? É justamente desse modo que devemos nos portar durante a Santa Missa. É simples assim. Qualquer coisa diferente disso é pura vaidade. Só isso e olhe lá.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

TEM OLHOS, MAS OS ARRANCOU


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

Todo tonto metido a sabido, que leu meia dúzia de páginas de qualquer porcaria marxista, ou de uma outra tranqueira similar, diz que toda pessoa que tem uma fé religiosa seria apenas um coitado que crê em algo que não se pode ver. Bobagem. Bobagem de gente sabidamente metida.

Isso mesmo. Tal afirmação não passa de coisa de gente muito tonta porque, antes de qualquer coisa não são capazes de se enxergar, pois o caboclo tem que ser muito, mas muito cego mesmo (ou cínico) pra continuar crendo nas sandices marxistas depois de todas as desgraças semeadas por essa trem fuçado ideológico.

E não apenas por isso. Tem outra. Na verdade, duas razões que gostaria de destacar.

A primeira: ter fé é nutrir uma inabalável confiança em alguém e, por isso, todo bom fiel direciona as suas forças para procurar ser fiel a esse alguém que é Nosso Senhor e isso nada tem haver com "crer no que não se vê".

Quanto a segunda: o caboclo procura ser fiel a Deus, e teme não o sê-lo, porque ele dá inumeráveis sinais de sua presença em nossa vida. Isso mesmo. Inúmeros.

Ora, não conheço uma única pessoa que tenha fé em Cristo que não tenha sido ao menos uma única vez na vida atendida em suas preces, nem que fosse a mera cura duma unha encravada ou duma dolorida hemorroida.

Agora, pergunte a um fiel da Igreja marxista da revolução dos últimos dias o que a divindade ideológica dessa capela sombria cumpriu do que fora prometida por ela. Peça para que ele aponte um único país que sofreu uma revolução desse naipe que não tenha apenas colhido tragédia, genocídio, democídio e miséria. Ah! Não se esqueça que perguntar não ofende.

Pois é, toda pessoa minimamente razoável vislumbra facilmente a resposta, porém, é de espantar vermos os fiéis do marxismo continuarem a confessarem-se marxista mesmo depois dos inúmeros erros que foram semeadas por essa tranqueira.

Imagino que, assim o seja, porque um caboclo tem de ter uma baita coragem intelectual para reconhecer que tudo aquilo que dá sentido para sua vida não passa duma sinistra patacoada. Não deve ser fácil. Bem, eu sei que não é fácil porque passei por isso em minha porca mocidade.

Resumindo o arranca-rabo: O caboclo tem que ser muito, mais muito cego pra não enxergar o óbvio ululante.

Aliás, confessar-se fiel dessa capelinha do Butantã isso sim, meu caro, é que é crer no que não se vê; crer no que, de fato, não existe.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

APENAS UM CIDADÃO SEM TÍTULO DE ELEITOR


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
Lembre-se de que o choro é livre, mas que o riso também o é. Por isso ria, ria muito, ria porque mimimi não é uma atitude digna de respeito em lugar nenhum a não ser na cabeça dos mimizentos politicamente corretos. De mais a mais, também vale lembrar que, como dizia Ariano Suassuna, que quem gosta de tristeza é o diabo.

(2)
A zoeira é livre, porém, não queira zoar com tudo e com todos sem estar disposto a aceitar com bom humor a zoação alheia feita contra a sua pessoinha. Isso mesmo! Nada desse trelelê de fazer beicinho e de dissimular a dignidade ferida. Nada disso. Isso é muito, muito feio.

(3)
Exibir um diploma como prova de cultura superior, ou dalgo similar, apenas atesta que aquele que se entrega ao desfrute desse tipo de ostentação não possui em sua alma nada que tenha de fato algum valor.

(4)
Não somos nossos diplomas, certificados e currículo, como também não somos aquilo que temos e ostentamos. Somos simplesmente aquilo que fazemos amorosamente, independente dos nossos diplomas, certificados e títulos.

(5)
Toda vez que uma “otoridade” sugere uma questão para reflexão em matéria de educação é bom preparar um baita rolo de papel higiênico. Ele, o PH, será mais que necessário.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

[vídeo] EDUCAÇÃO E DISCIPLINA - brevíssimas considerações.

[áudio] PROGRAMA AVE MARIA, 27 de julho de 2017.



O PROGRAMA AVE MARIA é o programa da PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE BELÉM. Ele é transmitido pela rádio IGUAÇU FM de segunda a sábado das 18h00 às 18h15. Nas quintas é apresentado por Dartagnan da Silva Zanela.

COM A PALAVRA, O VELHO PROFESSOR


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

O professor Olavo de Carvalho, sem o menor rodeio, sem o uso dos chavões característicos daquelas velhas enrolações acadêmicas, descreve-nos de maneira nua e crua o estado em que se encontra a educação brasileira.

Ele diz-nos o seguinte: “As crianças, hoje, não são mais ensinadas a observar, guardar na memória e representar com exatidão, mas simplesmente a ‘botar para fora’ [...] qualquer imagem idiota que lhes passe pela cabeça e que suas mãos, ao passá-la para o papel, deformam ainda mais, de modo que nem a objetividade é captada, nem a subjetividade é expressada corretamente”.

Antes de ficarmos nervosinhos, todo chororó com o velhinho da Virgínia, lembremos que o nosso país vem sistematicamente ocupando os últimos lugares nos testes do PISA; não nos esqueçamos de que pouco mais de sessenta e oito por cento da população não é capaz de realizar uma leitura de modo pleno (são ou analfabetos elementares ou funcionais).

E tem outra coisa: devemos parar pra pensar seriamente no fato, no triste fato, de que o Brasil é o único país em que o QI médio da população vem caindo sistematicamente. Isso mesmo! O único que está emburrecendo.

Enfim, esse é o entrevero e, gostemos ou não, contra fatos como esse, não há enrolation, nem argumentos.

Pior! Essa vergonha é toda nossa e não há governante ou política pública que irá reverter esse quadro de degradação geral.

A única via possível para nos livrarmos desse ciclo infernal é tomarmos as rédeas de nossa formação e, com um forte senso de responsabilidade e espírito de abnegação, superarmos os entraves que nos foram plantados na alma por um sistema infame e degradante.

Resumindo: não há solução para o problema nacional, mas é mais que viável, urge que procuremos solucionar os males que nos corroem, pois, não adiante fazermo-nos de bagre ensaboado porque, gostemos ou não, nós fazemos parte desse cenário.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

UM MENDIGO ORIGINAL


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(i)
Com uma facilidade incomum as pessoas confundem fofoca e maledicência com reflexão e, pra disfarçar essa feiura, dão o nome para suas fofoquinhas de pensamento crítico.

(ii)
A voz maliciosa que diz ser o representante dos interesses do povo, que afirma ser o mais cândido representante dos interesses de todos, é uma alma tão vil quanto o mais inescrupuloso dos meliantes.

(iii)
Se seu pensamento é todo permeado por estereótipos e rótulos infames e difamantes, você pode até chamar essa patacoada de “consciência crítica”, mas isso, sem nada por ou tirar, não passa da mais pura idiotia politicamente correta.

E não adianta fazer uma assembleia e redigir uma ata pra dizer o contrário, porque tal gesto apenas confirmará aquilo que tonta e “criticamente” você tenta negar com mais uma mostra cavalar de alienação, cultivada no mais puro espírito de rebanho, afogado naquela auto bajulação vil fruto daquela ignorância presunçosa que você tanto ama - criticamente, é claro.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

RASCUNHOS DUMA AULA QUE JAMAIS FOI DADA



Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
Todo direito que nos é dado – ou conquistado - é a garantia de que teremos, no mínimo, mais uma parafernália estatal e uma chusma de entidade paraestatais que contribuirão significativamente para asfixiar a nossa liberdade.

(2)
A seriedade que colocamos na elaboração duma pergunta, por mais simples que ela seja, reflete a seriedade com que encaramos os desafios que nos são apresentados pela vida. Aliás, se não estamos dispostos a meditar sobre as questões que poderão nortear os nossos estudos e disciplinar a nossa caótica curiosidade, se não nos interessamos em formatar apropriadamente as indagações que poderá dar forma a nossa personalidade intelectual é bem provável que acabaremos sendo absorvidos pelos turbilhões de efemeridades que vorazmente nos devoram sem a menor cerimônia dando-nos a ilusão de que estamos integrados ao que há de mais avançado no presente momento ao mesmo tempo em que somos dissolvidos pelo que há de mais vil na contemporaneidade.

(3)
Não existe pergunta insolúvel, nem mesmo uma pergunta idiota. O que muitas vezes nós podemos ter é: (i) uma pergunta mal formulada; (ii) uma questão maliciosa ou preguiçosamente elaborada; (iii) uma indagação ouvida preguiçosamente por uma alma maliciosa ou (iv) um pergunta maliciosamente ouvida por uma alma idiota.

Enfim, seja como for: toda pergunta pode ser lapidada, reformulada, meditada, investigada e respondida. Aliás, nesse esforço de sinceramente formulá-la e refazê-la nós acabamos tendo uma reorganização do nosso conhecimento e um disciplinar de nossa inteligência.

(4)
Se não procurarmos elaborar as perguntas – uma lista delas – pra nortear os nossos estudos, para guiar a nossa curiosidade, não se preocupe, não mesmo, porque pode ter certeza que alguém irá fazer isso pra você - direta ou indiretamente - para que pensemos nas questões que esse alguém quer que sejam pensadas e, inclusive, por conta disso, ele acabará sugerindo um punhado de respostas preguiçosas para cada uma delas para que tenhamos a sensação de que estamos pensando com a nossa própria moringa. Sensação essa que, aliás, é mui amada pelos tolos. E como é...


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

[vídeo] PERGUNTAR NÃO OFENDE

ENTRE O JOIO E O TRIGO


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

Lembremos, sempre, que Nosso Senhor quando se referiu aos fiéis que cultivam uma falsa fé como sendo similares ao joio, que Ele fez essa analogia por razões muito concretas. Aliás, é sempre bom lembrarmos que Ele é o Verbo divino encarnado e, por isso, sempre sabe muito bem o que diz mesmo que nós não saibamos ouvi-lo da maneira devida.

Bem, das razões presentes na analogia feita por Cristo entre esse tipo de fiel e o joio, destacamos duas. A primeira é que o joio – aqueles que defendem doutrinas e ideias contrarias aos ensinamentos da Igreja como se fosse doutrinas e ideias da Igreja - é muitíssimo parecido com o trigo. E é por isso que tais ideias e doutrinas causam tanta confusão entre os fiéis.

Detalhe: não nos esqueçamos que os grandes enganos são eficazes em sua obra de destruição porque partem de um fragmento da verdade e, através desse, enfiam goela abaixo borbotões de erros.

Segundo: é bom lembrarmos que o joio, ao contrário do trigo, não dá frutos. Apesar da semelhança com o trigo dele não se obtém o abençoado pão. Do joio, a única coisa que se obtém é confusão. Confusão na alma e no coração.

Em tempo ocorre-me uma terceira razão que, penso eu, devo citá-la.

O joio, sendo semelhante ao trigo, como tudo o que é daninho, quer, por soberba, tomar o lugar daquilo que é santo. E pretende inovar, adaptar ao tempo presente aquilo que está para além de todos os tempos e, ao intentar fazer isso, distancia nossa alma da eternidade, agrilhoando-a na confusão do tempo presente turvando as vistas dos olhos de nosso coração.

Enfim, dum jeito ou de outro, o mal está entre nós e em nós; por isso, peçamos humildemente a Deus que Ele nos dê paciência e perseverança para lutarmos o bom combate; e discernimento e sabedoria para sabermos bem luta-lo.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

[vídeo] APENAS UMA DICA

ALMA DUM TREM FUÇADO


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

Desconfie sempre, sempre mesmo, de todo caipora que, quando se coloca a defender as tais das “suas ideias”, o faz mais ou menos assim: “é que nós pensamos isso, assim e assado” ou, “porque nós defendemos aquele outro por isso e por aquilo” e blábláblá.

Desconfie sempre, sempre, sempre, porque todo carniça que se esconde atrás de coletivos pra dizer qualquer excremento mental não passa dum tonto que apenas reconhece-se como algo quando está junto – física ou virtualmente – de nulidades similares a ele.

E, em regra - e essa regra dificilmente falha - gente assim leva uma vida vazia de sentido e repleta de toda ordem de superficialidades.

Não é à toa que tais criaturinhas defendam as ideologias totalitárias mais toscas e assassinas como se ela fosse a maior lindeza da história e, tudo isso, com a aquela posse de defensor dos frascos e comprimidos.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

TORRESMO BEM SEQUINHO


Por Dartagnan das Silva Zanela (*)

Não consigo crer na bondade de nenhuma alminha que defenda uma vírgula da agenda politicamente correta e da estratégia marxista cultural.

Digo isso não por maldade não. Declaro isso porque, em regra, praticamente sem exceções, essa gente que acusa e condena todos os que não subscrevem sua agenda, veem a si mesmas como sendo criaturinhas puras, incorruptíveis e impolutas que pairam acima do bem e do mal ao velho estilo totalitário com todas as pompas luciferinas.

Resumindo o entrevero: ninguém que se acha tão bom e que considera os seus antípodas e desafetos tão maus pode ser considerada uma pessoa digna dos louvores que imagina ser.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

[vídeo] MATURIDADE E MATURIDADE

ALUCINANDO MAIS UM POUQUINHO


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
Pior, muito pior que qualquer forma de corrupção política-administrativa é a corrupção moral e intelectual que é parida através da degradação da linguagem e da decomposição da cultura.

(2)
Não é impossível recuperar um idiota; na verdade não é tão difícil assim livrar um sujeito das garras da idiotia reinante. O que é praticamente uma perda de tempo é imaginar que seja possível recuperar um caipora petulante de seu cinismo, de sua vaidosa ignorância presunçosa.

(3)
A classe política fisiológica brasileira é um terrível cancro de nosso país, mas não é, em si, o maior de nossos males.

Pior que essa raça de víboras é a elite vermelha que instrumentaliza-as em favor de sua agenda ideológica totalitária.

A elite rubra sabe muito bem que os caciques políticos desse feitio aprovam qualquer coisa, qualquer ponto de sua agenda totalitária, desde que usem de modo eficaz a sua linguagem ideológica do cacicado: a do “faz-me rir”. Seja o cascalho lícito ou ilícito.

Claro que isso nem sempre ocorre na velocidade que a referida elite deseja e, naturalmente, essa estratégia pode algumas vezes fazer água, haja vista que apoio político tácito comprado não tem a garantia de fidelização irrevogável.

Todavia, isso não significa que ela não foi outrora bem utilizada; que não esteja sendo adaptada [sem a eficácia desejada] no atual cenário político de nosso triste país e que, noutra ocasião, não virá a ser utilizada novamente em um outro contexto político e econômico para atingir fins totalitários similares aos de antanho.

(4)
Há, no solo do meu coração, raízes duma árvore anarquista que cultivei com muito zelo em minha porca juventude. Raízes essas que permanecem fortes e, cuja árvore, mantem-se viçosa em minha alma não por ousadia, ou por destemor ideológico. Nada disso. Assim ela está, como diria Eça de Queiroz, por pura timidez e cobardia política.

(5)
Todo e qualquer ímpeto revolucionário não passa duma forma de fantasia, de um simulacro de onipotência infantil; um meio de auto justificar a impotência juvenil que imagina ser o baluarte não ouvido de uma suposta justiça futura. Bastião esse que em nenhum momento parou pra tentar, mínima e sinceramente, compreender a realidade que pretende supostamente melhorar através da inconteste autoridade de sua ignorância, tão presunçosa quanto afobada e, por isso mesmo, um solo mais que fértil para toda e qualquer traquinagem totalitária.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

DANDO UNS TIRINHOS DE 22


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
Quando um caipora se apresenta, todo empavonado, como sendo o paladino da ética e blábláblá, pode ter certeza que o carniça não vale um vintém.

(2)
Da mesma forma que os rubros caciques do poder dividem o povo para mais facilmente governá-lo eles também se dividem pra poder melhor ludibriar a todos e no poder se perpetuar.

(3)
A esquerda apresenta-se fracionada em um punhado de partidos políticos não porque eles não se entendem e estão divididos. Não mesmo. Eles estão umbilicalmente unidos por uma agenda política comum, mas apresentam-se com várias legendas para melhor ludibriar a opinião pública e distorcer o entendimento do cenário político para poderem se limpar na própria sujeita e fingir fazer oposição contra si mesma para afastar qualquer oposição real, com agenda própria, contra eles.

(4)
A disciplina da inteligência funda-se numa imaginação bem adestrada. Uma imaginação manca, toda deformada por estereótipos e cacoetes politicamente corretos irá deformar a inteligência e, uma inteligência, para dar bons frutos, necessita da ambrosia que apenas pode ser fornecida pela grande literatura universal. Qualquer coisa diferente disso não passa de pedagogismo do sassafrás.

(5)
A elite vermelha quando fala que está defendendo os trabalhadores brasileiros e os desvalidos da pátria é porque ela está desesperadamente se escondendo atrás do tal do povo empobrecido para melhor defender a sua agenda política totalitária e lutar com unhas e dentes pela manutenção de sua permanência na ciranda do poder. E tudo isso é feito em nome do povo sem necessariamente incluí-lo, é claro.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

AVACALHANDO COM AS PALAVRAS


Por Dartagnan da Silva Zanela (*) 

Uma das artimanhas mais comuns da mentalidade politicamente correta é a de utilizar um adjetivo, elogioso ou difamante, e servir-se dele, sistematicamente, como se fosse algo substancial.

Quando procedemos assim, dilatando o sentido substancial duma palavra para querer dizer mutias coisas, acaba-se por esvaziar o seu significado e, ao invés dela corresponder à substância que originariamente ela se referia, acaba-se restringindo o seu sentido a um amontoado de impressões subjetivas facilmente manipuláveis.

Exemplo muitíssimo simples dessa perversão é o que é feito, atualmente, com a palavra família.

Veja só: há amigos que amamos como se fossem nossos irmãos e os tratamos como tal, cientes de que não o são. Existem pessoas que queremos bem como se fossem nossos pais, cônscios de que elas não o são. Inclusive há aqueles que tratam seus cães e gatos como se fosse filhos e, obviamente, essas pessoas sabem muito bem que os “filhinhos” são apenas bichinhos de estimação muito amados.

Enfim, sabemos que certas pessoas, e mesmo animais, não são substancialmente nossa família, mas porque as temos em elevada conta, dizemos que elas são como se fossem dá família ou, em alguns casos, é a única coisa que muitas pessoas têm como família, cientes de que não é substancialmente uma.

Todo mundo entende isso. Todos. Somente a tigrada politicamente correta, com seus recalques críticos e rancor desconstrucionista não compreende e, por isso mesmo, quer avacalhar com as relações humanas sob a desculpa de estarem construindo um mundo supostamente mais justo com sua (in)tolerância politicamente engajada fantasiada de democracia, diversidade e tolerância que, no frigir dos ovos, são apenas outras palavras totalmente esvaziadas de sua substancialidade.

(*) Professor, cronista e bebedor de café.

[vídeo] SOBRE O FORO DE SÃO PAULO... BREVES CONSIDERAÇÕES...

REFLEXÕES DOMINICAIS DUM SAQUAREMA


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
Não há mudança de hábito se não estamos disposto a trucidar os nossos antigos costumes. Não temos como ser iluminados pela luz da verdade se não estamos dispostos a abandonar o nosso apego irascível às sombras duma vida de mentiras.

(2)
Jamais levo a sério o papinho tosco dessa gente revoltadinha com Deus e com o mundo; gente que quer mudar tudo de acordo com sua imagem e semelhança; gente que se baba de raiva quando grita suas palavras de ordem ou qualquer coisa similar e de mesmo efeito imaginando-se um poço de tolerância e amor só porque está se babando com o entoar dessas palavrinhas.

Dum modo geral esse tipo de gente ama exigir dos outros e do mundo as mais elevadas virtudes e a realização de obras de excelência ao mesmo tempo em que ela, uma alminha livre de qualquer culpa e responsabilidade, vive uma vida vil rejubilando-se em sua vida de excrecências críticas e, por fazer isso, acredita que o mundo deveria agradecê-la por isso.

(3)
Se conselho fosse bom não era dado, mas sim, vendido. Assim reza o dito popular. Porém, o dito está incompleto para os maus entendedores. Incompletíssimo. E lhes digo o porquê penso assim.

Todo conselho é bom, sim senhor, mas numa sociedade em que todos estão satisfeitos consigo mesmo, que amam suas excrecências existenciais, todo aquele que ousar dizer o óbvio será tido como um doido inconveniente e, bem provavelmente, será enxovalhado.

E de fato é um sujeito bem inconveniente, haja visto que dar bons conselho a medíocres é um gesto similar a jogar pérolas aos porcos.

Enfim, seja como for, por essas e outras que, em nosso triste país, bom conselho é conselho calado.

(4)
Vejam só como são as coisas: o caipora quer mudar o mundo e não é capaz de assumir um punhadinho de responsabilidades miúdas para com os seus. Isso não dá. É opressão.

Por isso, chega a ser tragicômico vermos pessoas despossuídas dos rudimentos duma educação doméstica elementar quererem, com meia dúzia de palavras de ordem politicamente corretas em misto com bafo de noitada, darem lições de moral sobre os todos os problemas em nome dum tal de mundo melhor possível que não chega nem mesmo a ser bonito em seus delírios ideologizados, mas que lhes causam chiliques (depre)cívicos só de pensar.

Enfim, tudo isso seria apenas ridículo se não fosse trágico. Mas é trágico. E põem trágico nisso sem se esquecer do quão ridículo tudo isso é.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

AS PEDRAS IRÃO ROLAR


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
Nós podemos defender o que quisermos e acreditar no que acharmos melhor, mas não queiramos impedir que os outros, sejam eles maioria ou não, pensem que isso tudo seja uma baita idiotice, pois, se não somos capazes de suportar um olhar torto de desaprovação é porque nós, com nossas crenças e convicções, no fundo, não valemos um peido.

(2)
Tentar agir e pensar com lucidez num mundo insensato é uma dura tarefa, mas necessária. Entretanto, num país insano como o nosso, um idiota achar-se lúcido é a coisa mais comum que há; tão banal quanto à visão de uma multidão de idiotas que veem nele a personificação de um gênio só porque o dito cujo repete as mesmas sandices ideológicas que eles vivem dizendo como se fosse um mantra de alienados do chapéu velho.

(3)
Uma das frases mais infames que passaram a fazer parte da métier pedagógico moderno é aquela que afirma que o que importa numa avaliação não é se o aluno acertou ou não o que lhe fora solicitado numa questão, mas sim, verificar se ele tentou resolver as ditas cujas, se ele se esforçou para tanto e blábláblá.

Quando alguém diz algo assim, fico, sadicamente, cá com meus alfarrábios a matutar: será que um caipora que diz um trem fuçado desse, quando é flertado por uma pessoa sem um mínimo de tato e dotes, avalia a cantada com o mesmo critério? Será que o bom-mocinho entregasse aos afagos e carícias com o ser sem noção sem levar tais critérios em consideração? Bem, de acordo com seu modo de avaliar, o importante não é a qualidade da ação, mas sim, a duvidosa boa intenção de realiza-la, não é mesmo? Pois é...

Enfim, gente assim somente fala isso pra bajular aqueles que, como eles, não amam o conhecimento, não desejam aprender, mas que sabem muito bem dissimular interesse quando convém. Só isso e olhe lá.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

[vídeo] O QUE HÁ DE ERRADO COM O BRASIL?

UM CONTO SEM PONTO


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

[1]
Imaturidade perene é chegar aos trinta, ou passar deles, e olhar para os dezoito com um forte gostinho de saudade das inconsequências dessa idade.

[2]
Se eu voltasse aos meus idos juvenis, a primeira providência que tomaria seria a de dar uns bons safanões em mim mesmo pra ver se eu criava bem rapidinho a tal da vergonha na cara e, desse modo, evitar um monte coisas estúpidas que fiz em minha porca mocidade. Pois é, mas como isso é uma impossibilidade, espero que com meus grisalhos cabelos eu tenha aprendido algo com minha tolice primaveril e, desse modo, me tornado um caipora menos sem vergonha.

[3]
Governar, antes de qualquer coisa, requer que se tenha a coragem mínima de assumir responsabilidades. É saber que se tudo vier a dar errado, a responsabilidade é de quem governa, mesmo que ele, hipoteticamente, não estivesse a par do que aconteceu porque, por definição, o governante é a pedra de orientação política e moral dos seus.

Se esse for de fato uma pessoa que, ciente ou não de suas limitações, chama para si a responsabilidade de sua governança, ele inevitavelmente terá a confiança dos seus pares e o respeito de seus adversários.

Ele será um Estadista, um líder disposto a sacrificar-se, se necessário for, em nome daqueles que governa.

Agora, se esse indivíduo, mesmo estando acima e a frente de todos, insiste em agir feito um João sem braço, como uma criança malcriada que diz não saber de nada e que fica escondendo-se de tudo e de todos, esquivando-se de toda e qualquer responsabilidade, chantageando uns e tentando comprar a consciência culpada de outros, então, esse sujeito não passará de um pútrido conjunto vazio onde almas deformadas ideologicamente, junto com oportunistas de ocasião, encontrarão um símbolo político de sua própria nulidade moral e de sua perversidade política congênita.

E tenho dito.

(*) Professor, cronista e bebedor de café.

[vídeo] SANHA TOTALITÁRIA QUE NÃO ENGANA NINGUÉM

APENAS UNS PITACOS APIMENTADOS


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(i)
Resumo da opereta brasileira: nós, reles cidadãos, somos indivíduos desorientados e em agonia; os políticos, em sua maioria, cínicos com grande maestria e os “intilictuais”, por sua deixa e numa significativa quantia, são a manifestação da insensatez em estado de pura histeria.

(ii)
Criaturinha do céu! Entenda uma coisa: conhecer história não é sinônimo de ser capaz de deformar tudo com meia dúzia de estereótipos marxistas vulgares. Conhecer história é estar disposto a ser surpreendido por aquilo que até então lhe era desconhecido. No primeiro caso o indivíduo presume conhecer tudo sem nada saber. No segundo, o sujeito presume que ele necessita conhecer muito para saber algo. Entendeu a diferença? Se não, vá cachimbar formiga.

(iii)
É óbvio que a vitória é importante. Mas mais importante que isso é a magnanimidade com que encaramos nossas realizações, sejam elas no esporte ou na vida.

(iv)
Uma das grandes perversões da educação contemporânea é essa conversa progressista, tão mole quanto fiada, que afirma que o professor não deve ousar querer ser um ensinador, mas sim, contentar-se em cumprir o papel de um reles mediador e procurar, dessa forma, valorizar tudo o que o aluno já sabe.

A fala, assim apresentada, é bonita e cativante, entretanto, como toda prosa populista, quando vista com um pouquinho mais de atenção, acaba revelando o que há por trás da boniteza de suas letras sedutoramente ajuntadas.

Na real, esse dito, repetido por tantos doutos no assunto, que defendem o que eles mesmos chamam de educação emancipadora, declara sutilmente que devemos começar a educar com uma baita dose de bajulação do infante para que ele acredite que sua ignorância presunçosa – caraterística típica dos tenros anos – não é algo que deveria ser corrigido, mas sim, que ela é apenas uma forma de sabedoria excluída por aqueles que ousam querer ensinar-lhes algo que eles não sabem (ou que em muitos casos eles presumem saber).

Aí, desse modo, o mancebo não crescerá, obviamente, em espírito e verdade, mas sim, em soberba e ignorância, pois, como nos ensina Hugo de São Vitor, a educação começa com a virtude da humildade que leva os infantes a desejarem ampliar o seu entendimento para, desse modo, poderem mergulhar sua inteligência na vastidão misteriosa e cativante da realidade.

É. Mais isso é coisa do passado. Hoje, a moda pedagógica é mutilar a complexidade do real a um amontoado de cacoetes mentais para poder reduzi-la ao tamanho da ignorância daqueles que afirmam que não se deve ensinar, e a profundidade da presunção daqueles que não querem aprender, para que todos tenham a ilusão de conhecer alguma coisa ao mesmo tempo em que estão apenas afirmando soberbamente que a suprema autoridade em matéria de ensino/aprendizagem não é conhecer, mas sim, ignorar olimpicamente o que deveria ser conhecido.

(v)
Marmelada, na hora da morte, como dizem os antigos, termina de matar. Por isso, lembremos sempre que a sabedoria adquire-se, antes de tudo, através de sábios hábitos, nunca por meio de espasmos de presunção motivados numa situação de aperto. Por isso mesmo que marmelada, com toda a sua doçura, não salve nem cura.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

SEM UMA PIMENTINHA NÃO DÁ PÉ




Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(i)
Gente politicamente correta é duma sensibilidade epidérmica e seletiva terrível, similar àquela manifesta em idade pueril. Quando o algo que ruim lhes aflige, essas alminhas gritam e esperneiam como se fosse o fim do mundo. Agora se elas mesmas fazem algo similar, ou pior, com outrem elas festejam, de modo histérico também, como se isso fosse uma manifestação singular de cidadania.

(ii)
Dum modo geral, o que a galerinha chama de consciência crítica não passa duma canina mentalidade de matilha. O tipinho repete as nulidades toscas que seus pares dizem aqui e acolá para não se sentir totalmente reduzido em sua fundamental nulidade individual. Só isso e olhe lá.

(iii)
Toda e qualquer boa lembrança quando, de maneira desavisada, é evocada pela velha canção que por acaso é tocada na vitrola digital, acaba tocando sem querer querendo o coração dos ouvidos em desassossego e acaba na alma fazendo uma bela duma senhora lambança que não dá a menor vontade de querer arrumar.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.