Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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SALVEM A SANTA MISSA


Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

Penso eu que seria mui interessante se os “padres de passeata”, como os chamava Nelson Rodrigues, ao invés de ficarem se implicando com a venda de bebidas alcoólicas em quermesses paroquiais, com cigarros sendo fumados pelos transeuntes, arrancando os cabelos por causa da prisão de vosso senhor Luiz Inácio Lula da Silva, enfim, seria muitíssimo interessante se eles abandonassem toda essa “criatividade selvagem”, conforme nos admoesta Dom Armando Bucciol, e começassem, religiosamente, a zelar pela Liturgia, a ensinar o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana e a pregar Nosso Senhor Jesus Cristo, o Verbo divino encarnado e, definitivamente, largassem mão dessas pregações politicamente corretas, que apenas enfatizam credos ideológicos mundanos em prejuízo dos tesouros da Fé.

(*) Apenas um bebedor de café.

SUJEIRA DE UMBIGO FEDE PRA BURRO


TODO CAIPORA QUE VIVE MUITO intensamente suas paixões ideológicas, pouco importa qual seja ela, em regra, não sabe o que é, e nem quer saber de ter, compaixão pelo próximo, especialmente se ele, o tal do próximo, tem a ousadia de não abraçar e se identificar com as utópicas sandices que adornam o seu umbigo sujo.

(ii)
NO FRIGIR DOS OVOS SOMOS todos uns tongos de marca maior mesmo. Vivemos feito bobos, acreditando e defendendo ideias idiotas, nos permitindo ser feitos de trochas por outros idiotas para, no fim, morrermos de maneira tão besta que, possivelmente, nos envergonharemos por toda a eternidade daquilo que tentamos ser nessa vida e, por ironia, nunca fomos.

(iii)
EXISTEM MUITAS COISAS RUINS no mundo, muitas, mas nada é pior nessa vida do que o “agora é tarde demais”.

(iv)
PRA RATO DA CORTE NÃO TENHO vocação, nem pra gato sarnento de Ipanema. Não. Sou bicho do mato, pé vermelho de coração, das esquecidas araucárias do Paraná. Por isso, não me venha com modismo, ideologias e parara. Não engulo isso, quero distância desses chouriços que apenas querem limitar a nossa capacidade de refletir e pensar.

(v)
TODA E QUALQUER AÇÃO, primeiro deve estar prefigurada no imaginário coletivo, na produção cultural e no sistema de educação que dão forma e conteúdo para ele. Por isso não nutro grandes ou pequeninas esperanças com relação ao futuro de nossa triste nação.

(vi)
O TREM É MAIS OU MENOS assim com todos aqueles que se entregam aos prazeres etílicos: quanto mais os copos vão sendo enchidos, mais os corpos ficam inchados, encharcados, tentando, insistentemente, enxuga-los.

(vii)
QUERER TER DIREITO A MUNDOS e fundos e não ser capaz de controlar os seus desejos - que muitas vezes mais parecem um saco sem fundo - é algo que as mentes bem pensantes, ao que tudo indica, não pararam pra dar a devida atenção. Digo isso porque, até onde sei, cidadania sem senso de sacrifício e obrigação para com os pares é o mesmo que um Estadista sem senso de dever e responsabilidade para com a posteridade. Ou seja: apenas uma bela porcaria leviana e narcisista. Apenas isso e nada mais.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

ALGUMAS PALAVRINHAS IMPERDOÁVEIS



SER BOCA SUJA TEM LÁ SUAS VANTAGENS. Tem mesmo! Se você é assim, desbocado, e, mesmo assim, uma e outra pessoa tem o disparate de gostar de você é porque, de fato, deve de existir algo de bom em ti, lá no fundo, bem no fundo de sua alma, apesar de você ser quem você é.

(ii)
QUALQUER UM QUE ESPERE ALGUMA COISA de alguém, dum governo ou do caramba a quadro tem mais é que se lascar. Isso mesmo! Se lascar de verde e amarelo. Ao invés de ficarmos de mimimi esperando que os outros nos carregue no colo e sintam dó da gente, seria melhor, bem melhor, fazermos aquilo que, até então, esperávamos que um qualquer fizesse por nós, não é mesmo?

(iii)
REPUGNO GRANDES AGLOMERADOS DE PESSOAS. Fujo dessas coisas sempre que posso. Gente, reunida em mandada, não agrega valor a nossa alma, muito pelo contrário, nos suga até esvaziar-nos por completo feito um grande vampiro decrépito.

(iv)
BEBER ATÉ CAIR NÃO É BONITO NÃO. Nem algo que valha qualquer forma de elogio. Mas, se for pra beber até cair, ao menos bebamos com elegância e caiamos com um mínimo de compostura.

(v)
A GRANDE UTILIDADE PÚBLICA DUMA boa bebedeira é que, após algumas doses, nos sentimos mais à vontade para, com os amigos, falar mal, digo, pra conversar sobre as duras e tristes verdades a respeito dos sicofantas imprestáveis que tornam a doçura da vida uma tranqueira azeda e altamente tributável.

(vi)
“SE VOCÊ VOTAR NO BELTRANO NÃO SERÁ mais meu amigo”. Errado. Se você exige de mim uma excrescência dessa é porque jamais soube o que é uma verdadeira amizade e, obviamente, nunca foi amigo desse devasso que agora escrevinha. Exigir isso duma pessoa que chamamos de amiga é coisa de narcisista podre de mimado.

(vii)
NÃO FAZ MUITO TEMPO QUE LI o livro "Todo homem é minha caça" do impagável Millôr Fernandes. Num de seus capítulos o mesmo apresenta-nos uma declaração de princípios. Aliás, impagável como tudo o que ele escreveu.

Bem, aí pensei: vou invejá-lo. E, como tudo o que é invejado sai uma porcaria, aí está a minha: a bela porcaria duma declaração de "princípios" sobre as linhas e travessuras que rabisco aqui e acolá.

Lá vai: o que são minhas escrevinhadas? Nunca foram, e jamais serão, cartas endereçadas a uma pessoa em particular. Não faço isso. Não gosto disso. Ponto.

Não digo que ninguém deva fazê-lo. Longe de mim uma coisa dessas – dizer o que os outros devem ou não fazer. Digo apenas o que e como penso.

Aliás, elas, as escrevinhadas de minha lavra, dum modo geral são reflexões, crônicas e aforismos - ou algum trem que tento fazer parecer com isso - com um tom pautado pelo humor cáustico, politicamente incorreto e provocativo, ponderando sobre os mais variados temas, inspirados nas mais variadas e absurdas situações – políticas, históricas, existenciais, cotidianas e, inclusive, algumas vividas por mim numa infância esquecida ou na minha vergonhosa mocidade, a muito distante -  e, sempre, endereçadas para uma hipotética personagem, objeto de minhas matutadas, nunca para alguém em particular.

Se a carapuça servir, tudo bem. Mas não tenho nada que ver com isso.

Doravante, essa personagem hipotética, sempre nominada de maneira jocosa em qualquer um de meus textos, somos nós, qualquer um de nós, inclusive e principalmente esse que agora escrevinha.

Imagino que todo bom leitor entenda isso sem a menor dificuldade e que, sem pestanejar, dispensa essas observações agora feitas.

Enfim, quem quiser refletir e rir com elas, que o faça. Agradeço a preferência. Quem não quiser, que não o faça, sem crise, porque, dum jeito ou doutro continuarei - por preguiça, não por virtude - na mesma: pensando um pouquinho e dando muitíssimas e boas risadas da desventura humana na terra e de nossas inconsequentes atabalhoadas.

Ponto. Pausa para o café.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

IDENTIDADE NÃO EXIME-NOS DO PECADO



Todos somos pecadores. Todos. Entre nós não há exceção. Basta um pingo de sinceridade para consigo mesmo, um mínimo exame de consciência para sabermos que somos indignos sujeitinhos que apenas por misericórdia divina seremos salvos de nós mesmos, de nossos pecados e demônios.

Entretanto, tal obviedade, dita em nossa sociedade que, narcisisticamente, idolatra suas tais identidades, ideologias, taras, fantasias sexuais, verrugas e unhas encravadas não parece algo tão óbvio assim não.

Para essa galerinha, com seus nichos identitários modernosos, nada é pecado, nada, exceto que alguém ouse dizer que eles podem estar errado e que são tão pecadores como qualquer ser humano. Aí, meu amigo, é B.O. na certa.

Ora, a tirania da ideologia de gênero, do politicamente correto e doutras tranqueiras similares, com seu puritanismo às avessas não me deixam mentir sozinho. Esses bagulhos mentais tão frequentemente utilizados para, arbitrariamente, classificar tudo e todos, permite aos seus usuários considerarem-se criaturinhas acima do bem e do mal por simplesmente fazerem parte dum nicho, dum grupo, que reúne a turma dos lindos e moderninhos que se proclamam a galerinha “do bem”, que sabe odiar em nome do bem.

E ai de quem discordar! Será rotulado de herege, fóbico, feio, merecendo ser queimado vivo, consumido pelas labaredas da ardente fogueira das vaidades progressistas, como nos lembra João Pereira Coutinho.

Eu sei, isso é ridículo. Estou sabendo. Mas é assim mesmo que a banda toca nas fileiras descoladamente modernas que não tem medo de manifestar o seu “ódio do bem”. Fazer o quê?

Por fim, lembro-me que, certa feita, G. K. Chesterton havia dito - ou teria sido C. S. Lewis? Não lembro direito. Bem, se o primeiro não disse isso o segundo teria falado - algo mais ou menos assim: a Igreja ensina-nos que tudo é pecado; porém, ela perdoa tudo. Tudinho. O mundo, por sua deixa, declara que nada é pecado; entretanto, ele, o mundo, em nome sabe lá do que, condena tudo, tudo mesmo, tal qual o politicamente correto, a ideologia de gênero e todas as demais tranqueiras que compõe a cultura da morte com seu barulhento modus operandi fazem embebidos no mais refinado licor de auto piedade.

Bem, é isso. Fim de prosa. Está na hora duma boa xícara de café.


(*) Apenas um caipora bebedor de café.

ESTOU JOHNNIE WALKER COM YAKULT



QUANTO MAIS UM INDIVÍDUO DIZ que é um cidadão crítico e blábláblá, mais manifesto fica a sua persistente molecagem.

Como todos sabemos, esse é mais um ano eleitoral e já começaram a aparecer nas redes sociais, entre outras coisas, postagens com toda aquela afetação de superioridade moral ferida, declarando que se alguém, na sua rede de contatos (amigos), apoiar Fulano ou Beltrano, deve fazer a gentileza de excluir-se da mesma.

Abre parêntese: tais postagens lembram-me muito aquelas falas infantis que afirmam: “se você não gosta disso, ou daquilo, você não é mais meu amigo. Belém! Belém! Belém! Nunca mais fico de bem”. Fecha parêntese.

Ah! E é claro que o carniça que publica algo desse tipo, e nesse tom, o faz crendo que está defendendo os valores democráticos, exercendo a sua consciência crítica e... e o resto vocês já sabem.

Pois é, verdade seja dita: se o cara é um xarope de galocha que fica azucrinando-nos na rede, em nosso perfil, porque não excluí-lo? Que vá plantar batatas no seu quintal virtual. Não no nosso, não é mesmo? Agora, dar peti simplesmente porque ele pensa diferente, só porque ele possivelmente vote, ou manifeste seu apoio, a Beltrano ou Outrano, com o perdão da palavra, isso não passa dum fricote totalitário mal disfarçado. Só isso.

E tem outra: vão me dizer agora que o fato duma pessoa ter posições políticas diferentes das nossas é algo antidemocrático, incivilizado e, por isso, indigno de nossa amizade? É isso? Pelo visto é. E alguém que proceda por esse viés, francamente, não entente patavina alguma de política e, principalmente, não sabe o que é, de fato, uma amizade. Uma verdadeira amizade.

Por fim, de minha parte, como caipira que sou, estou Johnnie Walker com Yakult pra isso tudo. Continuarei, cinicamente, me divertindo com esse festival de bom-mocismo e afetação de superioridade. Sim senhor! Estou e continuarei me divirto com tudo isso.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

PARA NÃO CARNAVALIZAR A VIDA



SE O SUJEITO SE AUTOGOVERNA pra que querer ter um governante? Sim, verdade seja dita: um governo em exercício tem lá suas funções. Funções essas que tem lá sua importância. Não tem como negar. Então, reformulemos a pergunta: se o sujeito se autogoverna porque ele deveria cultuar uma personalidade disforme que se apresenta para lhe dizer que ele, cidadão, precisa ser governado por alguém nitidamente desorientado?

(ii)
QUANTO MAIS EU ESTUDO a dita cuja da história, mais gritante se torna aos meus emporcalhados olhos o quão ignorantes são na referida disciplina aqueles bocós que vivem mandando seus desafetos políticos estuda-la.

(iii)
HÁ VÁRIAS MANEIRAS DE NOS FECHARMOS para o conhecimento da verdade e de nos agrilhoarmos a ignorância.

Aliás, vale lembrar: a verdade é sempre uma só, já os descaminhos que nos afastam dela são múltiplos e variados, tamanha a fertilidade de nossa ignara curiosidade.

Sim, ela é una, mas podemos utilizarmo-nos dos mais vários caminhos para chegar até ela, porém, isso não significa que todos esses caminhos tenham a mesma eficácia, o mesmo valor e a mesma dignidade.

Enfim, tudo o que existe pode nos auxiliar a conhecer o caminho e a verdade sobre a vida se, obviamente, esse for o mais intenso desejo que há em nosso coração, da mesma forma que tudo o que existe pode ser causa de nossa perdição se, porventura, não desejarmos nos inclinar na direção da via que leva-nos a ela.

Não sou um cidadão crítico portador duma consciência crítica. De jeito maneira. Aliás, fujo disso. Sou apenas um caboclo pra lá de cínico com uma atormentada consciência. Só isso e já está louco de bão.

(iv)
UMA DAS COISAS MAIS GOZADAS desse manicômio em que vivemos é termos de ver, diariamente, pessoas mui bem intencionadas, diplomadas ou não, chiques ou xucras, dizendo pra você o que se pode o não falar, que palavras podem ou não serem ditas, policiando, sem a menor cerimônia ou discrição, a tua consciência, o teu riso e até mesmo o teu choro e, ao final disso tudo, essa gente miúda e barulhenta, tem a cara de pau de dizer que faz toda essa lambança totalitária pra defender uma tal de diversidade e um troço que esses tipinhos toscos chamam de democracia plena que, no frigir dos ovos, não passa duma tirania plenamente cínica. Ah! E é claro que se você ousar discordar dessa tigrada politicamente correta é porque, sem dúvida alguma, fascista tu és. E não pense, não pense, em discordar deles porque senão eles vão ficar tristinhos, bravinhos da Silva e vão, histericamente, protestar só pra te azucrinar.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

IMODERADA APRECIAÇÃO DOS FATOS


COSTUMO LER MAIS DE UM LIVRO por vez. Pelo menos uns quatro. Pelo menos. E não faço isso porque me imagino sabidão, nem o faço pra me "ametidar". Muito pelo contrário. O faça por uma questão de pura praticidade. Só isso.

Muitas vezes, quando estamos lendo nos cansamos. Cansamo-nos não de ler, mas sim, do que estamos lendo.

Quando isso ocorre temos duas opções: ou paramos de ler e ficamos fazendo alguma outra coisa, ou começamos a ler outra obra que prenda nossa atenção e, é claro, pra não cairmos no pecado de ficarmos de bobeira perdendo tempo.

Bem, de minha parte, prefiro mil vezes ficar com a segunda opção, pois, tempo é tanto dinheiro como conhecimento e, nem um nem o outro, podem ser levianamente desperdiçados por nós.

(ii)
TENHO POR HÁBITO LER E MEDITAR, diariamente, os ensinamentos da Sagrada Escritura. Leio um ou dois capítulos dum de seus livros, reflito sobre acontecimentos de minha vida, do momento presente e do passado recente a partir de suas palavras para que sua luz alumie a penumbra de meu entendimento e dissipe as sombras do meu coração.

Não apenas isso. Por reconhecer-me como um ignorante, recorro, com a mesma frequência, a leitura dos comentários à Sagrada Escritura feitos pelos santos, pois, esses homens e mulheres eram, e são, infinitamente mais sábios que todos nós juntos e misturados e, por isso, essas almas foram capazes de compreendê-la em maior profundidade e amplitude.

Aliás, somente um tongo, que se imagina autossuficiente, ignoraria esses tesouros espirituais. Somente uma pessoa soberba imagina que as lamparinas de sua razão seriam suficientes para compreender plenamente a Palavra de Deus.

Vejam só: muitas vezes pedimos orientação duma pessoa para compreender um probleminha mundano como uma equação matemática, ou um caso jurídico, porém, dispensamos soberbamente qualquer ajuda para lapidar nosso entendimento sobre os ensinamentos celestes porque, nesse caso, imaginamos que nossa razão é mais do que suficiente.

Enfim, cometi e cometo em minha porca vida inúmeras tonguices, muitas, mas dessa, francamente, me nego.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

ANO NOVO, VELHAS QUESTÕES


PRATICAMENTE NO INÍCIO DE TODO ano letivo discute-se nos círculos de professores que seria muito mais producente se as turmas de ensino médio, e mesmo as de Ensino Fundamental, não fossem tão numerosas como, atualmente, o são.

Sim, tal discussão é justa e pertinente, porém, de minha parte, e de modo caipiresco, colocaria mais um temperinho picante nesse angu.

Pergunto: por que hoje em dia é tão difícil encontrar quarenta e tantas almas que possam ser reunidas numa sala e que estejam, de fato, interessadas em assistir algumas aulas diariamente? Por quê? Será que nos tornamos tão inquietos que não mais somos capazes de centrarmos nossa atenção em algo que vá além de nossa curiosidade vã e desordenada? O que as famílias tem feito a respeito disso? Ou seria todo esse desassossego algo normal?

Penso, sinceramente, que essas questões, em matéria de educação, são muito mais urgentes que a aquela que primeiramente fora apresentada nessa sucinta escrevinhada e, por serem urgentes, elas sejam tão despudoradamente desdenhadas por todos nós.

(ii)
QUANDO IGNORAMOS O VALOR DO TEMPO que temos em nossas mãos, quando o desperdiçamos com toda ordem de futilidades, perdemos não apenas inúmeras oportunidades para prosperarmos materialmente e ocasiões para crescermos moral e intelectualmente, mas também e principalmente, nos perdemos de nós mesmos.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

O TREM QUEBROU DE VEZ


Um cansativo e repetitivo palavrório que, uma vez ou outra, acaba sendo entoado pelos devotos da capelinha do Butantã da estrelinha cadente do barbudinho megalomaníaco dos últimos dias é aquele que reza ser o povo brasileiro, dum modo geral, um punhado de gente corrupta e que seria uma hipocrisia sem par sujeitos que furam a fila e pulam a cercado querer apontar o dedo acusador para o senhor Lula por ele ter, junto com os seus pares do Foro de São Paulo, quebrado com o país no intento de realizar os seus devaneios totalitários. Bem, essa ladainha é repetida aqui e acolá por inúmeras pessoas dos mais variados naipes e, por isso, creio que seja justo indagar: tais gritos de indignação são feitos com o intento de conclamar a sociedade brasileira para elevar-se da decadência moral indicada ou tão só e simplesmente para, de maneira cínica e oportunista, com toda aquela afetação postiça, defender o intocável chefe do esquema criminoso e totalitário de poder que fez o Brasil descarrilhar? E lembre-se: perguntar não ofende da mesma forma que refletir não mata.

(ii)
A galerinha daquela capelinha da estrelinha xoxa caída não se cansa de mostrar o quão grande é a sua fidelidade canina ao seu senhor. Quando indicam o número sem fim de “otoridades” públicas envolvidas em escândalos de corrupção o fazem imaginando que cada um dos brasileiros deve de ter, como eles, um bandidinho de estimação do coração. De minha parte, todos aqueles que abusaram da boa fé do povo brasileiro - e que, diga-se de passagem, muitos até a pouco estavam, de alguma forma, mancomunados com o barbudinho mor – devem encontrar o seu destino, independente da coloração ideológica, pois, como nos ensina a Sagrada Escritura (Lucas XII; 48), àqueles que muito foi dado, muito será cobrado. Então, que assim seja.

(iii)
Verdade curta e grossa que aprendi, ainda menino, com meus pais: uma pessoa sã de lombo deve procurar ganhar a vida com o suor de seu rosto. Por isso, abra olhos e muito cuidado com todo caipora que disser que vai garantir a nossa vida, independente do nosso esforço e apesar de nosso mérito. Um sujeito que se propõem a esse tipo de papel não passa dum canalha perigoso que quer, de modo sorrateiro, reduzir-nos a condição de serviçais, duma clientela de um populista qualquer. De mais a mais, chamar isso de cidadania, como se faz hoje em dia, é simplesmente o fim da rosca do tal do bom senso. Pior! Quando se perde a rosca do senso das proporções o sujeito passa a crer, candidamente, que a defesa de seu sinhozinho seria uma espécie de dever (depre)cívico que, se cumprido for, acabará por custar a autonomia da nossa consciência.

(iv)
O povo brasileiro é trabalhador, porém, a nossa classe política, dum modo geral, parasitária e perdulária, trata-o como se ele fosse igualzinho a ela. Aí, historicamente, deu no que deu e, conjunturalmente, continuaremos na mesmíssima encrenca.

(v)
O problema do Brasil não é o tal do capitalismo selvagem. Isso é bobagem. O real problema do Brasil é o capitalismo de compadrio.

(vi)
Quando o caboclo diz: “já li a obra do Olavo de Carvalho” e, em seguida, começa, com aquele ódio do bem, a sentar o Carvalho no Olavo, sei que não leu patavina alguma de sua obra. Nem um livro sequer. Na melhor das hipóteses assistiu a um vídeo ou leu um e outro post no facebook. Em alguns casos o sujeito até folheou “O Mínimo”, mas não conseguiu começar a lê-lo por medo de ter que acabar deixando de ser aquilo que ele acha o máximo.

(vii)
Tanto subestimar como superestimar um inimigo são o verso e o reverso da mesmíssima moeda. A primeira é fruto de uma ignorância soberba, já a segunda é o reflexo duma covardia moral e intelectual sem par e, tanto uma como a outra são erros que, com uma frequência alucinante, são cometidos no Brasil contemporâneo, tanto pela direita como pela esquerda.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

MEDITAÇÕES EXCREMENTÍCIAS





O problema não é que o brasileiro não sabe votar. Isso é lugar comum de gente tonga metida a sabida. O problema é que as escolhas possíveis são ruins feito a peste. Isso sem falar que o voto aqui é obrigatório. Enfim, por isso dizer que não sabemos votar é uma baita sacanagem.

(ii)
Não precisamos que gênios nos governem, muito menos de salvadores da pátria. Francamente, o que mais precisamos é de governantes que façam-nos o favor de não nos atrapalhar com suas políticas megalomaníacas. Isso seria um bom começo. Um bom começo mesmo.

(iii)
Existem pessoas imaturas investidas de alguma autoridade, com algum poder em suas mãos? É óbvio que sim. Na atualidade existem povos que não tem noção do tamanho da responsabilidade que repousa sobre seus ombros. É claro que há. E nós, brasileiros, estamos entre eles? Com certeza.

(iv)
Com muita facilidade, atualmente, confunde-se um diálogo, seja ele ameno ou acalorado, entre amigos ou desconhecidos, com a prática dum debate. Ora, nem toda conversa é um debate. Aliás, se assim o fosse a vida seria um porre. De mais a mais, numa conversa, o discordar é habitual. Seja entre amigos ou não é isso o que torna um bate-papo agradável. E tem outra: essa gente toda que ufana o debater, que diz amar participar dum debate, muitas vezes não sabe nem mesmo conversar consigo mesmo, nem dialogar com uma outra pessoa, quem o diga debater.

(v)
Jamais considere o uso duma linguagem xucra como sinônimo de falta de caráter. O mundo está cheio de canalhas que, quando abrem a boca, o fazem com toda aquela doçura, com uma elegância só, como também, esse mundão de meu Deus está repleto de pessoas portadoras duma dignidade e integridade ímpares, mas que, raramente medem as palavras que usam, principalmente se estiverem com os seus parentes extraviados. Pra mim, francamente, qualquer um que julgue o caráter de alguém pelo uso duma linguagem elegante ou rústica não passa dum dissimilado que toma seu próprio caráter de geleia como unidade de medida para avaliar a honradez e a decência de alguém. Resumindo: gente assim, não passa dum tipinho jaguara que não vale um vintém. Ponto. E tenho dito.

(vi)
Um dos muitos traços que melhor caracteriza uma alma enfermada com a peçonha totalitária é imaginar que a bondade é um ativo moral pertencente unicamente ao seu grupelho político que ele devotamente adere e que apenas é devida e absolutamente representada pelos seus ícones, pelos seus líderes. E, obviamente, qualquer um que ouse duvidar disso, na visão dessas pobres almas, não passa de um golpista safado, dum alienado chinfrim merecedor de todo o escárnio possível e pensável. Enfim, são pessoas assim que apresentam-se como defensores da ética, como arautos dum tal de mundo melhor possível e blábláblá. Bem, não é à toa que toda vez que esse tipo de tranqueira toma o poder em suas mãos acaba realizando algo que não corresponde em nada com a boniteza de suas artificiosas palavras, mas que, dum jeito ou doutro, acaba refletindo mais do que perfeitamente aquilo que há no fundo de sua miserável alma.

(vii)
Certa feita Leandro Karnal havia dito que as redes sociais deram a voz a todos os idiotas, que elas permitiram que esses indivíduos pudessem tornar públicas as suas opiniões. Bem, pode até ser, mas, sejamos francos, isso é um grande progresso. Antes do advento das ditas redes sociais, apenas um grupo seleto de idiotas, cheios de posse e soberba, como o referido sinhô Dotô, podiam dizer suas idiotices pra todo mundo. Agora não. Qualquer idiota anônimo, como eu, também pode fazê-lo. E detalhe: fazê-lo sem precisar da chancela de nenhuma panelinha de idiotas e sem nenhum custo para o bolso do contribuinte.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

AS ÚLTIMAS NOTAS DUMA ÓPERA BUFA


A imposição duma ambição pessoal, autocrática, não é sinônimo de liderança. Seria apenas uma forma sórdida de manipulação. A imposição dum projeto coletivista, totalitário, não é sinônimo de democratização. É apenas e tão somente outra forma vil de manipulação.

(ii)
Em segunda instância, por unanimidade, Lula foi condenado. Não foi waza-ari. Foi ippon. Já sei. Já sei. Foi mais um golpe. Um gorpi. Já estamos carecas de saber. Mas, um golpe duro no projeto criminoso de poder. Porém, a briga ainda não acabou. Então, que siga a peleja.

(iii)
Pela primeira vez o Grammy não tem homens brancos entre os indicados a disco do ano? E daí? Branco ou negro, o que interessa é que a música seja boa. Só isso. Todo resto não passa de um monte de bobagens que gente deformada pelo politicamente correto gosta de colocar à frente da arte.

(iv)
Como dialogar com alguém que, com malabarismos retóricos, tenta justificar o injustificável, que, sem corar de vergonha, tenta justificar "filosoficamente" a prática dum assalto? Como? É esse tipo de sandice que passa a ser defendida por pessoas que se colocam acima do bem e do mal.

(v)
Toda ação, vultosa ou discreta, deveria ser precedida por uma prece. Por uma oração. Não existe boa ação que não seja antecedida por um bom conselho. Se colocássemos isso em prática, com certeza, não teríamos tantas absurdidades defendidas com tamanho orgulho e soberba hoje em dia.

(vi)
Uma palavra, justa e pia, se bem ouvida, liberta. Uma palavra, leviana e sedutora, mesmo mal escutada, pode nos escravizar. E como nos escraviza.

(vii)
A vida segue seu rumo, mesmo que meio fora de prumo. Mas segue sem parar pra dar atenção aos gritos irritadiços que são dados por aqueles que, por não saberem viver, querem controlar a vida de todos e moldá-las à imagem e semelhança de sua deformada alma. Sebosas almas que imaginam que o mundo deve ser um reflexo de seus delírios ideológicos. Delírios patológicos esses que, em regra, são mais turvos que as sombras da realidade e mais plúmbeos que os ares regulares que sopram pelos descaminhos da vida.

(viii)
Com todo o respeito, Marina Silva não é uma alternativa para os cidadãos moderados. Ela é o plano B esquerdista para engrupir os indivíduos, sem nenhuma convicção ideológica, que são avessos ao lulismo. Outras figuras similares surgirão como "alternativa" para o Brasil sem o ser.

(ix)
Não sei qual seria a alternativa para nosso país. Sei apenas que devemos trabalhar em nosso dia a dia com o que temos para, quem sabe, construirmos um Brasil paralelo a essa indecência institucionalizada, sem nutrir esperanças vãs duma grande mudança em larga escala e em curso prazo.



(*) Apenas um caipira bebedor de café.

QUANDO O FINGIMENTO É A REGRA




Sabe o FHC, aquele que a esquerda chamava de neoliberal? O homem de direita da esquerda? Pois é, ele está com Lula e não abre. Na verdade, sempre esteve. Sempre estará. Talvez você não percebesse isso porque não entendia e, quem sabe, ainda não entenda o joguinho porco dessa gente.

(ii)
Todo lazarento que quer calar seus opositores, que sorrateiramente planeja implantar uma vil ditadura o faz em nome do povo, do bem dele e contra o ódio, o tal do discurso de ódio. Enfim, por isso que todo esse papo de discurso de "tolerância" não passa duma embromação do capeta.

(iii)
Socialismo é o que é, jamais aquilo que os socialistas dizem ser.

(iv)
Muito cidadão que se proclama esclarecido e crítico confunde competência política com o uso duma linguagem afável num ambiente hostil. Se conhecesse, de fato, os grandes estadistas do século XX, não avaliaria a arena política atual por meio desse tipo de estereótipo midiático oco.

(v)
Às vezes a história se repete. Em contexto novo, num cenário diferente, com outros atores, mas o enredo em muitos casos é o mesmíssimo. Porém, de vez enquanto há quem resolva improvisar e rascar o script deixando todos atônitos. Enlouquecidos. Esses são os sujeitos que fazem a história.

(vi)
O dia 24 de janeiro deste ano de 2018 será uma data histórica. Um grande dia, ou um dia miserável. De um jeito ou de outro será um novo Dia do Cumpre-se. A questão é o que será decidido, o que deverá ser cumprido a partir dessa data. A nação toda aguarda. O seus inimigos também.

(vii)
Não sou caipora não. Apenas, e tão somente, um caipira. E isso já é mais do que suficiente pra incomodar toda e qualquer alma sebosa. Não que eu queira ser um incômodo. Longe de mim. O problema é que um caipira está sempre fora de lugar, mesmo estando largado e quieto no seu canto.

(viii)
Lula disse que ele está mais Maduro. Mais Maduro. E tem gente boa que ainda quer convencer outras pessoas de que Lula é boa gente e que seus pares são uns docinhos de coco que apenas querem defender a democracia e o tal do povo.

(ix)
A defesa de Lula pede absolvição alegando que os seus crimes prescreveram. É o fim da rosca mesmo. Não que a defesa não possa pedir isso, mas, sejamos francos, não convém, não é bonito e, imagino, deixa os anônimos devotos do lulismo com cara de tacho. Isso não se faz companheiro.

(x)
O marxismo, em todas as suas versões e variantes acaba sendo sempre uma sórdida expressão de revolta contra Deus. Um delírio interpretativo. Às vezes de modo exasperado, noutras de maneira dissimulada, mas sempre, em suas linhas e entrelinhas, uma revolta metafísica contra Deus.

(xi)
Se fôssemos realmente sinceros reconheceríamos, sem medo ou raiva, que o marxismo é, do princípio ao fim, uma espécie de teologia anticristã. Em algumas variantes, bem sofisticada; em outras, bem piegas, mas sempre, uma tranqueira anticristã.

(xii)
Já defendi, no passado, muitas coisas das quais, hoje, me arrependo. Aliás, qualquer pessoa minimamente sensata tem que ser capaz de olhar pra traz e reconhecer as suas idiotias e, principalmente, combatê-las.

(xiii)
Desconfio sempre de qualquer alminha que, velhinho como eu, continue defendendo as mesmíssimas ideias de sua mocidade, achando isso uma lindeza. Por traz desse tipo de bom-mocismo há sempre um baita canalha.

(xvi)
O mundo está se brasilianizando com o que há de pior em nosso país, da mesma forma que nós estamos nos mundializando com o que há de pior na era da globalização.

(xv)
Quando escrevinho algo, não o faço procurando consentimento. Não penso em possíveis concordâncias ou discordâncias. Também não escrevo pra provocar cizânias. Rabisco palavras apenas pra compartilhar [imprecisas] impressões e, se possível for, suscitar uma e outra reflexão.

(xvi)
Se Lula, ao invés de ficar gritando bravatas, espumando e instilando ódio em todos os cantos de nossa triste nação, apenas declarasse que confia em Deus e que, com serenidade, acatará a sua sentença por respeitar as instituições democráticas, ele daria um exemplo digno de estadista.

(xvii)
Verdade seja dita: Lula tem razão quando diz que nossa elite é perversa. Sim, ela é. Perversa por algumas das razões indicadas por ele em seu discurso azedo. Algumas. Não todas. Pior! Ela é perversa principalmente por outras razões que ele não indicou. Detalhe: ele faz parte dela.

(xviii)
Cenas de incesto, ou insinuando-o, na edição desse ano do famigerado BBB? Não vi, não vou ver e tenho raiva de quem assiste um trem deste. Isso mesmo. Ou vão-me dizer que esperavam ver algo de bom nisso? Até quando haverá gente ligando sua TV na esperança de ver algo de bom vindo dessa tranqueira?

(xix)
Para um condenado ser chamado de apenado ele deve sentir-se e agir como um penitente. Para que o sujeito seja um penitente ele deve sentir-se profundamente arrependido de seus atos e estar consciente da necessidade da punição recebida. Sem isso, não há recuperação do indivíduo.

(xx)
A vida moderna estimula a ilusão de sermos uma espécie de semideuses. De sermos deuses. Não? Ora, não é ensinado por aí que podemos ser o que quisermos? Pois é. Mas, na real, podemos ser apenas o que realmente somos. Só isso. E essa é toda a realidade. Negá-la é pura demência.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

PROCURANDO CHIFRE NA CABEÇA DUM CAVALO


Não sei o que deve ser feito para arrumar o mundo, nem como tornar o Brasil um país respeitável. Pra falar a verdade, não sei nem mesmo o que fazer para que minha cidade seja melhor. Porém, sou capaz de pensar algo que pode nos tornar uma pessoa melhor. Mas só um pouquinho melhor.

(ii)
Verdade seja dita: cachorro que ladra não morde, mas intimida. Intimida até certa altura. Depois disso, bem, depois disso cada um sabe o que fazer para que o ladrar vire um vagido acuado.

(iii)
As imagens midiáticas, não são o retrato da sociedade atual. Nem os espetáculos, supostamente, da vida. A sociedade é formada por pessoas que se relacionam através da mediação de imagens que são construídas a partir das mídias que espetacularizam a vida em pequena e grande escala.

(iii)
Na sociedade atual, tudo passa pelo crivo da espetacularização e a vida é reduzida a um conjunto efêmero de imagens. O aparente e o superficial tomam o lugar antes reservado ao substancial. Hoje, o essencial tornou-se viver o momento projetado para esvaziar-nos de nossa humanidade.

(iv)
A espetacularização da vida é a negação da mesma.

(v)
Quando consideramos algo bom simplesmente pela sua aparência agradável, e midiaticamente apresentável, é porque as imagens espetacularizadas já envenenaram nossa alma de tal forma que substituímos os critérios de beleza, bondade e verdade pelos de aparência, afeição e sedução.

(vi)
A realidade já foi, praticamente toda ela, fotografada, filmada, digitalizada. O que resta agora é que a mídia devolva a realidade para ela mesma. E ela está fazendo isso de maneira sumamente deturpada e depravada, piorando significativamente aquilo que, em si, já era bem ruim.

(vii)
No fundo, na sociedade contemporânea, não existem mais cidadãos. Nem eleitores. Os que temos são espectadores ciosos por alguma forma de interatividade com as estrelas do reality show da vida política. Fãs, de todos os tons e matizes, que pairam em torno do brilho de seu senhor.

(viii)
Mais dia, menos dia, esse tal de suposto será preso.

(ix)
Empoderamento é não ser autorizado pela militância, e pelo Estado, a livremente dizer não (a discordar) pra não ferir o comportamento de rebanho ideologicamente constituído na base do não questionamento do ideólogo alfa que diz quem se deve odiar pra se sentir uma alma boazinha.
(x)
Tem muita gente usando fortemente a tal da força de expressão. Estão forçando tanto que está dando pra sentir o cheiro da força no ar.

(xi)
MST invade inúmeras fazendas em atos de apoio ao Molusco mor. Perfeito. Então esse é o Brasil que, com Lula, essa gente quer construir? Entendo.

(xii)
Fernando Haddad sugeriu que o Viagra deveria ser vermelho pra homenagear Lula. Está certo. Após o ato pro-Lula em São Paulo isso até faz algum sentido. Depois daquilo que foi exibido, provavelmente, haverá muita gente que precisará, pra se motivar, dum azulzinho. Ou vermelhinho.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.

ATIRANDO DARDOS NO ESCURO



Veja só como funciona a perversão moral reinante: cinco menininhas tocando um homem nu é arte; Anitta é empoderada; agora funk bestial fazendo apologia ao estupro choca os mesmos que aplaudiam as bestialidades anteriores. Essa é uma das muitas faces da ditadura do relativismo.

(ii)
Faces da ditadura do relativismo a muito denunciada pelo Papa Bento XVI: funk faz apologia a um estilo de vida canalha e ao estupro. Se criticar será preconceito? E, se não criticar, será preconceito? Por essas e outras que o relativismo moral é uma monstruosidade sem par.

(iii)
Classificar o valor dum bem cultural através dum critério calcado na sexualidade é sinal de decadência. Por exemplo: a obra de Oscar Wilde é valorosa não porque ele era gay, mas porque tem algo para ensinar. A de Pabllo Vittar não é, não por ele ser trans, mas por não ter nada a dizer.

(iv)
Funk depreciando e coisificando a mulher não é novidade. Essas aberrações, dia após dia, vêm ganhando volume e documentando de modo triste nossa época que se abraçou insanamente com o relativismo moral imaginando, com isso, conquistar a tal da liberdade. Bem, deu no que está dando.

(v)
A questão da participação de atletas trans em competições femininas, a meu ver, é simples: seja trans ou não, mulher não tem próstata da mesma forma que homem não tem útero, entre muitas outras coisas mais. Não se trata de uma questão de homofobia, mas sim, de fisiologia. Só isso.

(vi)
Não deturparam Marx. Não tem como. O alemão é deturpado. Digo, perturbado. Basta olhar para as fotos do coisão pra perceber isso. Se lê-lo, concluirá o mesmo. Um perturbado com alguns lances e geniais, é claro. Mas um perturbado de marca maior.

(vii)
Dia virá em que a lei, no Brasil, será para todos, inclusive pra gente do naipe dos caiporas que, em princípio, gozam de imunidade.

(viii)
O sen. Lindbergh Farias, gravou, faz pouco, um vídeo pra manifestar seu apoio a Lula e pra endossar as nervosas palavras da sen. Gleisi Hoffmann. Se você se der ao trabalho de ver o dito cujo, verá ao fundo, junto a uma estante, um retrato do próprio. Será que foi pincelado por ele?

(ix)
Eu sou chato, mas sou eu mesmo, sim. Muito mais chato é a militontada com seu mimimi.

(x)
A televisão, a brasileira de modo especialíssimo, tem a capacidade de pegar o que há de pior, trabalhar encima disso e piorar de maneira inacreditável o que já era ruim por si e entregar de volta pra sociedade. Bem, aí estão os reality shows que não me deixam mentir sozinho.

(xi)
Regime bolivariano no dos outros é democracia; agora, usar palavras ríspidas contra os defensores, bem alimentados e elegantemente vestidos, do indefensável Maduro é ditadura e dói. Como dói.

(xii)
Os Cristãos bolivianos estão sendo perseguidos por Evo Morales e a CNBB do B continua cínica e vergonhosamente silente. Ao que parece, a mãe d'água e o bem-estar dos aliados de Lula são mais importantes que a Igreja de Cristo que padece nas garras comunistas desses biltres.

(xiii)
Oprimidos figurões globais, com ou sem Rouanet, que vivem toda ordem de agruras em nosso triste país, ao invés de, à distância, ficarem defendendo a ditadura venezuelana, poderiam dar um belo exemplo e ir pra lá para gozarem das benesses que o povo desse país desfruta com ela.

(xiv)
Maduro, o ditador bolivariano da Venezuela, paparicado aqui nessas terras, pela galerinha vermelha, como se fosse um democrata exemplar, colocou-se agora a defender a prisão do Bispo que o criticou e, a CNBB do B, ao que tudo indica, também, nesse caso, ficará vergonhosamente calada.

(xv)
Que seja dado a Cesar o que é dele. Por isso, lembre-se: brigar com os amigos por questões políticas na atual conjuntura eleitoral seria algo similar a ter uma crise de ciúmes estando no meio dum lupanar. Resumindo: vale a pena, realmente, romper uma amizade por isso? Pense bem.


(*) Apenas um caipira bebedor de café.