Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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O HINDUÍSMO - THE HINDUISM [em português]

Parte II - parte III - parte IV - parte V

APRENDER QUEM SOMOS - parte II

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela no dia
20 de maio de 2009 para o Programa Boas Notícias.
Dartagnan da Silva Zanela - APRENDER QUEM SOMOS - parte II

APRENDER QUEM SOMOS

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela no dia
27 de maio de 2009 para o programa BOAS NOTÍCIAS.
Dartagnan da Silva Zanela - APRENDER QUEM SOMOS

A TEORIA DOS QUATRO DISCURSOS

Estamos disponibilizando o áudio da aula sobre A TEORIA DOS QUATRO DISCURSOS que foi ministrada pelo Prof. Dr. Luiz Vergílio Dalla-Rosa no dia 30 de maio de 2009. Para quem realmente ama, com sinceridade, o conhecimento, essa aula é imperdível.
Áudio das aulas:

OFENSIVA ÍNTIMA - em pdf

OFENSIVA ÍNTIMA

MISERICÓRDIA

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela no dia 26 de maio de 2009
para o programa BOAS NOTÍCIAS.
Dartagnan da Silva Zanela - MISERICÓRDIA

REFLEXÕES BLÓGICAS – XVII

Vivemos em uma sociedade que se encontra imersa no medo advindo do clima de violência que toma conta de nossa alma. Vivemos em uma sociedade que se encontra paralisada, catatônica mesmo, diante da idéia de que ela, a sociedade, deve tomar uma atitude madura e serena para dar um basta a todo esse cenário que vem se desenhando nas ruas e lares de nossa nação. Tememos o mal que vem se assenhoreando da vida e, para piorar, nos encontramos demasiadamente desfibrados para agirmos como pessoas de bem para reverter essa situação que de modo politicamente correto vem pervertendo todos os valores civilizacionais em nome de um “mundo melhor possível” que é conjecturado por almas doentias que desejam apenas dissimular o bem para melhor perverter o que é bom. Para reverter esse quadro plúmbeo urge que revertamos os ares turvam a visão que temos do mundo a nossa volta e, principalmente, de nós mesmos.

Dartagnan da Silva Zanela,
em 28 de maio de 2009.

OFENSIVA ÍNTIMA

Escrevinhação n. 761, redigida em 26 de maio de 2009, dia de São Felipe Néri.

Por Dartagnan da Silva Zanela

"Consciência é como vesícula, a gente só se preocupa com ela quando dói." (Stanislaw Ponte Preta)
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Quando deitamos nossa vista sobre as iluminadas páginas da obra “O Diálogo” de Santa Catarina de Sena nos deparamos com palavras vertidas de uma alma generosa que a todo o momento nos aconselha a colocarmos nosso autoconhecimento frente à misericórdia divina e, ao mesmo tempo, abrir os átrios de nosso ser para a Luz da Misericórdia divinal para que, deste modo, possa nos curar deste grande mal que habita o nosso íntimo e que irradia para os quatro ventos as suas máculas, que é a ignorância de si mesmo.

Quando falamos da ignorância de si, não estamos nos referindo à ignorância advinda da iletramento. Não mesmo. Aliás, não é exatamente essa a ignorância mais letal que existe e que pode vir a afetar a alma humana. De mais a mais, se todas essas informações que estão sendo acumuladas e amontoadas em arquivos (virtuais ou não) trouxessem felicidade, não haveria tantas pessoas diplomadas com a alma tão amargurada e devidamente travestida com uma persona (no sentido junguiano do termo) chinfrim de felicidade postiça, não é mesmo?

Por essa razão que Srî Ramana Maharshi, nos admoesta para o fato de que não é o mundo um mal. Se há algum mal neste mundo nós é que somos os legítimos culpados em virtude de nossos pensamentos errôneos o que, por sua deixa, acaba nos levando a tornarmo-nos escravos de nossos desejos e temores. Tal fato ocorre, segundo o sábio de Arunachala, porque simplesmente não nos conhecemos corretamente, porque julgamos tudo, inclusive nós mesmos, a partir de um “eu” dissimulado que não somos “nós” de modo algum.

Lembramos neste ínterim para aqueles que reverenciam a modernidade em suas múltiplas facetas, que o aumento do conhecimento nos proporcionou apenas um aumento de nosso poder sob algumas das forças da natureza e nada mais. Essa elevação do poder humano gerou algumas benesses para o bem-estar corporal humano, porém, em si, isso tudo não é um bem, pois além de nos distanciarmos mais e mais do autoconhecimento, tais conhecimentos, cultivados no mundo moderno, se encontram nas mãos de poucos, que funestamente podem utilizá-los das mais variadas maneiras e, na maioria das vezes, infelizmente, não é para o bem. A essa concentração de poder em um misto com esse esquecimento do que somos, deu-se o nome de progresso.

Sobre esse ponto, julgamos que são deveras significativas as palavras do filósofo francês Louis Lavelle, que nos ensina que: “A filosofia dá uma forma racional e humana à uma verdade cuja fonte está acima do homem, e mesmo da razão. Contudo, ela transforma a luz divina em trevas, a partir do momento em que pretende esclarecê-la com uma luz humana, o que é inverter a verdadeira ordem”. Ora, e o que temos feito no ciclo moderno senão isso, desdenhando a estrutura da realidade em nome de nossas imprecisas impressões sobre uma realidade que desdenhamos olimpicamente? O que temos feito senão desdenhando a Autoridade Divina em favor de nossas desqualificadas opiniões sobre tudo e, principalmente, sobre nós?

É incrível que boa parte das pessoas dedicam horas e horas a fio analisando a vida de outrem (fazendo futrica mesmo), ou discutindo temas que elas, ipsis litteris, conhecem apenas uma vaga impressão do que seja. Impressão essa conhecida através da repetição alienante da mesma feita pelos meios de comunicação que, além de ser sua única fonte de informação, também é o bode expiatório de toda a sua ignorância primordial que, obviamente, não é reconhecida pelo sujeito.

De mais a mais, diante do cenário apontado, é bem provável que essas conversas vazias e que em nada contribuem para o crescimento do indivíduo humano se proliferam cada vez mais como uma espécie de mecanismo de defesa contra o vazio que dia após dia vem se assenhoreando da alma humana, do poderoso homem moderno que tem a sua disposição informações do mundo todo, mas tem medo de ficar só e em silêncio em casa. O todo poderoso homem moderno que tanto se preocupa com o que os outros irão falar dele, mas que, por sua deixa, não saberia responder as perguntas “o que sou” e “quem sou” de modo apropriado.

Por fim, como podemos falar algo sobre quem somos, sobre a nossa personalidade se apenas em raros momentos nos perguntamos sobre nós? Como podemos afirmar nossa singularidade enquanto pessoa se nos permitimos reduzir a um reles indivíduo que se permite ser moldado e enquadrado pelas forças externas da multidão e do mundo que, tolamente, imaginamos conhecer sem nos auto-conhecermos?

Por essas e outras que o sábio de Arunachala nos ensina que o fato de partirmos de um erro inicial corrompe todo o conhecimento de nossas possíveis investidas investigativas. Por razão similar Santa Catarina de Sena, a 32.ª Doutora da Santa Madre Igreja, nos aconselha a perseverarmos e nos separar do mundo e nos enclausurar na cela do autoconhecimento. E por esse motivo que Louis Lavelle afirmava que escutar a verdade é tarefa fácil, porém aniquilar-se perante ela e permitir que ela fale-nos, não é. E é justamente o que cada um de nós precisa fazer. Por isso é tão fácil nos entregarmos ao cômodo abrigo da alcova de nossa ignorância existencial e nos esquivamos da responsabilidade por nosso destino.

Fora disso, meu caro, tudo o mais não passa de colóquio flácido para acalentar bovino e nada mais.

A TEORIA DOS QUATRO DISCURSOS


FULTON SHEEN - em cores e legendado

Fonte: http://traducoesgratuitas.blogspot.com/

A PRIMEIRA PAZ (Alce Negro)

"A primeira paz, que é a mais importanteé aquela que vem de dentro de nossa almaquando ela compreende seus relacionamentossua unidade com o universo e todos os seus poderese quando ela compreende que, no centro do universose abriga o Grande Espíritoe que esse centro está realmente em toda parteestá dentro de cada um de nós".

SOBRE A DISCIPLINA - parte III

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela no Programa
BOAS NOTÍCIAS no dia 21 de maio de 2009.
Dartagnan da Silva Zanela - SOBRE A DISCIPLINA - parte III

SIMONAL- NINGUÉM SABE O DURO QUE DEI

O filme passa a limpo um pouco da trajetória do cantor Wilson Simonal. Envolvido em um lamentável incidente durante o período militar, Simonal passou de ídolo absoluto da MPB a degredado pelas celebridades esquerdistas e patrulhas ideológicas. A pena imposta por seu erro (que o filme não esconde) parece ter sido muito acima de qualquer critério de razoabilidade, humana, histórica ou legal.

Entrevista com o diretor Cláudio Manoel

Fonte: http://midiaamais.com.br

REFLEXÕES BLÓGICAS – XVI


O ser humano no ciclo moderno, mais do que nunca, perdeu totalmente o sentido de sua vida e bem como a relação deste com a natureza. Tal é o abismo que há nos dias hodiernos entre o ser humano e o mundo natural que em um ato de desespero inventamos fantasias panteístas e animistas absurdas que, por sua deixa, não recolocam o homem em seu devido lugar no meio natural, mas sim, abaixo do que é devido a sua natureza. Um reflexo disso é o que se convencionou chamar de artes plásticas contemporâneas onde qualquer amontoado de cores que poderia ter sido feito até mesmo por um chipanzé passou a ser tido como arte de alto nível, mesmo que esse nível seja o mais rasteiro inimaginável.
Dartagnan da Silva Zanela,
em 24 de maio de 2009.

SOBRE A DISCIPLINA - parte II

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela no dia 20 de maio de 2009

REFLEXÕES BLÓGICAS – XV


A procura pela verdade começa em nosso íntimo, no intento de vivê-la e realizá-la em nossos atos mais corriqueiros como algo que literalmente emana de nossa alma como se fosse água de uma fonte. A alma humana que não deseja contemplar e viver a procura pela verdade é como uma fonte de água que se converte em banhado, liquidando sua natureza e anulando a sua beleza cristalina que advém de seu interior e que foi sufocada pela lama da soberba tal qual o homem que acredita que sua vida deve ser norteada pelos seus prazeres e desejos materiais. Desejos esses alimentados pela crença pífia de que isso é o que a vida tem de melhor para nos ofertar.
Dartagnan da Silva Zanela,
em 22 de maio de 2009.

MASTURBAÇÃO INTELECTUAL

Escrevinhação n.º 760, redigida em 19 de maio de 2009, dia de São Pedro Celestino, sexta semana da Páscoa.

Por Dartagnan da Silva Zanela

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Em sua obra Em berço esplêndido o embaixador José Osvaldo de Meira Penna nos aponta uma marca indefectível de nossa sociedade que é pouca inclinação para o silêncio meditativo e bem como para os longos e árduos estudos. Todavia, na mesma proporção de repudiamos a dedicação ao soturno exercício do estudo silencioso e abnegado, nutrimos uma forte inclinação ao falar, falar, falar, sem necessariamente nada dizer de substantivo.

Tal prática não se vê presente de maneira marcante entre as pessoas pouco letradas, não mesmo. Na verdade, se formos meditar com a merecida sinceridade perceberemos que são justamente as pessoas travestidas de “doutas”, ou de “entendidas”, ou simplesmente de “cidadãos”, que mais facilmente se entregam aos deleites das conversas vazias elegantemente preocupadas com os problemas do Brasil e do mundo sem colocar-se, obviamente, como parte integrante do problema, porque eles são a grande solução, é claro.

Aliás, o Brasil e o mundo estão do jeito que estão não porque somos seres imperfeitos e dados a nos acomodar em nossa imperfeição, mas sim, porque os líderes mundiais e as pessoas de um modo geral não ouviram e muito menos acataram as nossas sapienciais considerações sobre tudo e todos. Trocando em miúdos, o mundo atual, mais do que nunca, está cheio de pessoas iluminadas com boas intenções e idéias colossais para melhorar o mundo sem melhorar as pessoas que, como eles, crêem que não precisam melhorar para se realizar como pessoa humana.

Quantas e quantas vezes dedicamos uma quantidade considerável de nossa energia e tempo em um trololó enfadonho e cansativo que se, devidamente ponderado, não nos auxilia em nosso crescimento, mas sim, e muito, na reafirmação das convicções coletivas que sorrateiramente gritam em nossa alma para que continuemos a seguir os mesmos passos turvos, continuando a apontar para os males do mundo e desdenhando as máculas putrefazes que infectam a nossa alma.

Se estivermos equivocados em nossas considerações, então nos indaguemos, com sinceridade, sobre as seguintes questões: quantas e quantas vezes nós afirmamos determinadas crenças (opiniões) não por estarmos cônscios delas, mas sim, para parecermos pessoas boas e assim, agradarmos a maioria que comunga delas? Quantas e quantas vezes preferimos mudar drasticamente nossa maneira de agir e pensar simplesmente para podermos nos enquadrar adequadamente dentro dos valores que são ditos como uma espécie de símbolo de “pessoa culta e esclarecida”? Quantas?

Com toda certeza foram muitas. Mas, em quantas ocasiões nós afirmamos algo verdadeiro, algo que arrebata as nossas convicções mais íntimas frente a uma multidão bestializada pelo coletivismo padronizado pela imbecilização coletiva correndo o risco de, no mínimo, ser enxovalhado? Provavelmente, muito poucas, não é mesmo?

Tal tramóia habita o íntimo de nossa alma justamente devido ao nosso desfibramento intelectual e moral, advindo de a nossa covardia de procurar a Verdade e de dizê-la, preferindo tapar a majestade do Sol com a peneira da dissimulação e do fingimento congênito. E não há nada mais prejudicial à alma humana do que isso. Inexiste algo que desgrace mais a nossa inteligência do que viver assim, visto que, se nos habituamos a nos esquivar da Verdade, gradativamente, nos tornamos incapazes de reconhecê-la. De tanto fingir sobre o que somos e sobre o que realmente estamos vendo, que acabamos acreditando na “realidade” de toda essa nossa macaqueação intelectual.

Indo direto ao ponto do conto, é impossível que nos tornemos pessoas mais dignas, prestativas e boas fundamentando a nossa existência em uma cadeia sem fim de dissimulações de pessoas que não somos, onde afirmamos coisas que desconhecemos parcial ou mesmo totalmente. É impossível uma sociedade que tenha como marca emblemática a lei de Gerson imaginar que, movendo-se com base nesse obtuso dilema ela, a sociedade como um todo, vai elevar-se enquanto coletividade, digna de respeito e admiração, sem que os indivíduos desejem primeiramente mudar as suas vidas para algo que realmente seja digno.

Olha, quer saber. Nem dê pelotas para o que acabamos de dizer. Quem vai dizer que essa sua imagem íntima de preocupação não é mais um fingimento existencialmente assimilado? Quem vai dizer que essa tua indignação para com esse mísero missivista também não o é? Quem? Apenas você e ninguém mais, goste ou não disso. Por isso, continuemos na velha masturbação intelectual e moral que aprendemos em nossas rodas de convívio anti-social e continuemos a negar em nosso íntimo tudo que realmente poderia nos dignificar.

REFLEXÕES BLÓGICAS – XIV

O cinismo da sociedade é algo que deveria assombrar todas as pessoas decentes dessa Época. Entretanto, infelizmente, para a média geral da população, toda a atmosfera putrefaz que paira sobre nós é aceitável e mesmo normal devido ao nosso entendimento do que seja a normalidade da existência humana. Acostumamo-nos a julgar a dignidade do existir humano fazendo uso de uma medida ínfima do que seja o ser humano. Por vermos apenas a nossa volta exemplos de pessoas medíocres a nos governar ou posando de guias espirituais e/ou intelectuais passamos a crer que o ser humano é assim mesmo e, por essa razão, nos tornamos incapazes de sermos seres grandiosos tal como Deus quer que sejamos e esse problema nasce e cresce em nossa alma devido aos modelos de humanos que utilizamos para medir a nossa vida e nossa dignidade. Por isso, se fosse dar um conselho, daria apenas um: leia as biografias dos Santos, medite sobre os ensinamentos dos místicos e sábios, tome conhecimento do que há de mais digno em meio ao gênero humano para que possa medir a sua pessoa a partir do que é possível um ser humano se tornar. Não meramente adotar como medida o que se apresenta na frente de nossas vistas que, em regra, é o que há de pior. Um gesto simples como esse pode mudar, consideravelmente, a nossa visão da vida humana e, em especial, da nossa própria vida.

Dartagnan da Silva Zanela,
em 18 de maio de 2009.

Alain de Benoist - uno documental en español




REFLEXÕES BLÓGICAS – XIII


Disciplinar-se. Eis aí a palavra chave para fundamentar toda boa formação de um ser humano. Encontrar o ponto central de seu ser para a partir dele poder mover os rochedos que o mundo apresenta em nosso caminho. Propor uma meta para si e fazer dessa meta um farol, um guia nesta grande aventura pelos mares dos dias de nosso viver. Eis aí o sentido para o nosso existir, para uma existência digna de ser chamada de humana. Sem uma luz cintilante para iluminar nossos passos e sem a disciplina necessária para cobrarmos de nós mesmos a realização do que devemos vir a ser, tudo o mais se torna chulo e vazio, tal qual é boa parte de nossa sociedade onde a maioria das pessoas sonha realizar grandes feitos sem ao menos exigir de si os sacrifícios necessários para realização ao menos de uma pequena parte do que deliram ser merecido a elas. E são essas pessoas imersas em sua mediocridade que dizem que você não é capaz de fazer o que pretende com sua vida. Não porque você não seja capaz, mas sim, porque elas não têm coragem de desafiar a si mesmas. Por isso, quer saber de uma coisa: não dê ouvido ao que elas dizem. Discipline seus passos de acordo com o passo que você pretende em sua vida mesmo que todos digam o contrário.

Dartagnan da Silva Zanela,
em 16 de maio de 2009.

SOBRE O AMOR - parte II

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela para o programa
BOAS NOTÍCIAS no dia 12 de maio de 2009.
Dartagnan da Silva Zanela - SOBRE O AMOR - parte II

SOBRE O AMOR - parte I

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela para o programa
BOAS NOTÍCIAS no dia 11 de maio de 2009.
Dartagnan da Silva Zanela - SOBRE O AMOR - parte I

REFLEXÕES BLÓGICAS – XII


A noite é fria, mas o calor humano da família é grande e este, mais ardente fica debaixo do abençoado teto e envolto do agasalho que junto de minha carne e da dos meus, nos protege do frio que bate a nossa porta. Porém, o teto e manto podem impedir que o frio tome conta de nosso coração? O conforto material é capaz de nos protege de nossa fria vileza? Provavelmente não, pois apenas o amor caritativo pode aquecer âmago de nosso coração. Somente o calor da mão que se estende para aquele que a pele é cortada pelo frio pode, realmente, aquecer a frieza de nossa alma. Resumindo o conto: Doe um agasalho ao próximo para você poder ser merecidamente chamado por ele de irmão e por Aquele que É de filho.

Dartagnan da Silva Zanela,
em 15 de maio de 2009.

NÃO ME VENHA COM FIRULAS – parte III (arquivo em pdf)

NÃO ME VENHA COM FIRULAS – parte III

NÃO ME VENHA COM FIRULAS – parte III

Escrevinhação n.º 759, redigida em 13 de maio de 2009, quinta Semana da Páscoa, dia de Nossa Senhora de Fátima e Santa Maria Domenica Mazzarello.

Por Dartagnan da Silva Zanela

"A dignidade é medida pela categoria do amor”. (Papa João Paulo II)
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Nada é mais degradante para o indivíduo e, conseqüentemente, para toda uma sociedade, do que procurar se auto-explicar basicamente por um viés materialista, como muito bem nos explica F. Schuon e R. Guénon. Aliás, essa, a civilização Ocidental Moderna, é a primeira de toda história da humanidade que fundamenta a explicação do sentido de sua existência por uma via desse gênero. Mas, por que tal cosmovisão seria assim tão degradante para o indivíduo e para a sociedade em que ele está inserido? Eis aí uma pergunta que não deve ser calada de modo algum.

Quando pensamos a natureza humana, devemos procurar apontar notas que a caracterize enquanto tal e nos diferencie das demais criaturas que existem. Dito isso, a primeira resposta que vem a mente de um homem moderno é a procura pela sobrevivência, visto que, o nosso horizonte de consciência vê-se restrito a uma perspectiva materialista, sejamos cônscios ou não disso.

Um exemplo cabal dessa visão encontra-se na obra de Sigmund Freud, onde o mesmo afirmava que se o ser humano fosse colocado em uma situação de penúria extrema, onde ele ficasse apartado das referências civilizacionais, esse retornaria a um estado de bestialidade, ou seja, se desumanizaria.

Bem, um exemplo dessa redução das condições de sobrevivência foram os campos de concentração da Alemanha Nacional Socialista. Um exemplo que, em regra, nega toda essa crença espúria de que o ser humano é movido basicamente por interesses econômicos, que ele se preocupa basilarmente com a sua sobrevivência.

Sobre esse estrato dos infernos, o psicólogo Victor Emil Frankl nos relata literalmente uma visão oposta do que era explicado pelo senhor Freud. Diz-nos ele que quando as pessoas se encontravam nos Campos de Concentração, pessoas essas que, até então, tinham até mesmo uma vida vulgar e vazia de sentido acabavam dando demonstrações de dignidade singular, similares a atitudes de um legítimo herói ou Santo. Faziam isso, não porque estavam preocupados com a sua sobrevivência, mas sim, porque acreditavam que não era a sua sobrevivência que iria dignificar a sua pessoa, mas sim, algo que transcendia todo aquele cenário degradado, pois eles acreditavam que havia algo maior do que eles, maior do que tudo aquilo que eles estavam vivendo. E detalhe: Frankl não teorizou tudo isso em um gabinete confortável como o fez o senhor Freud. Frankl foi prisioneiro de Campos de Concentração por aproximadamente quatro anos vivendo e testemunhando essa realidade humana durante todo esse tempo.

Por essa razão de que afirmamos que tentar explicar o que é o ser humano a partir de uma base materialista não é apenas apresentar uma “explicação” falseada, mas sim, reduzir o ser humano a condição animal. Quem se preocupa basicamente com a sua sobrevivência são os animais e procurar explicar o que é o ser humano a partir dessa matriz é literalmente brutalizar o que somos.

Não estamos afirmando que não há em nós um impulso por essa preocupação, mas sim, chamando atenção para o fato de que essa nota não é a que nos caracteriza enquanto humanos, enquanto seres distintos das bestas.

Que existe seres humanos que agem como animais, que pensam unicamente em seus interesses e nos de seu bando, que são capazes de humilhar e mesmo destruir com a vida de outros seres humanos para poder garantir a sua posição como “macho alfa dominante” não tenho a menor dúvida. Do mesmo modo que também não tenho a menor dúvida de que esses indivíduos não são de modo algum os melhores representantes do que significa ser humano plenamente realizado em sua humanidade.

Pessoas assim, não são uma boa medida da dignidade humana. São sim, uma boa medida da iniqüidade humana. Procurar analisar as ações humanas por essa medida iníqua é reduzir o nosso horizonte de consciência para uma medida animalesca, tal qual nós vemos em nosso sistema educacional hodierno onde as figuras mais representativas do que significa ser humano são facínoras como Guevara, Fidel, Stálin, Marx, Gramsci, Chávez e tutti quanti que, em regra, são apresentados como as melhores expressões do gênero humano.

Ora, que tipo de valores uma sociedade é capaz de edificar a partir de medidas como essas? A pergunta é simples, porém a procura pela resposta apropriada é muito séria. Se nós ensinamos a nossos mancebos que tudo que há na vida é rancor de uma parte e egoísmo da outra, que tudo que existe é insatisfação de um lado e luxúria do outro, qual será a medida que as jovens gerações vão edificar de si? Olha, no mínimo (e no melhor dos casos) pessimista e hedonista.

Por fim, poderíamos indagar por que em nossa sociedade se reduz literalmente a esse nível a medida do que significa ser humano? Bem, francamente creio que seja porque no fundo, somos uma sociedade de pessoas desfibradas e medíocres que não suportam a apresentação de uma medida superior a nossa pequenez existencial. Somos uma sociedade que deseja negá-la e mesmo destruí-la para que possamos viver mais tranquilamente em nossa alcova degradante onde a coisa mais digna que conseguimos visualizar é uma carreira exitosa e nada mais.

Fora desta perspectiva, não somos capazes de pensar a vida humana e, por essa razão que somos incapazes de imaginar a possibilidade da existência de um Santo ou de um herói. Não que eles não existam, mas sim, porque não queremos que eles existam para não nos incomodem em nosso processo de bestialização civilizacional.

E é isso.

TRÊS VÍDEOS COM O FILÓSOFO OLAVO DE CARVALHO

Segue abaixo três vídeos com o filósofo Olavo de Carvalho. O Primeiro é um trecho de sua aula sobre A HISTÓRIA ESSENCIAL DA FILOSOFIA, o segundo é um trecho de aula sobre O PROJETO SOCRÁTICO e o terceiro é um fragmento de uma edição do programa True Outspeak onde o referido professor dá algumas dicas de estudo. Vale a pena assistir.


REFLEXÕES BLÓGICAS – XI


Neste fim de semana tive a grata alegria de assistir o filme MEU NOME É RÁDIO (direção de Michael Tollin) que conta a história de um garoto (Cuba Gooding Jr.) portador de deficiência mental (ou necessidades especiais, se preferirem) e de seu crescimento pessoal a partir do convívio que ele passa a manter com um professor (Ed Harris) de uma pacata cidade do interior dos EUA. As transformações sofridas pelo garoto no transcorrer da película são incríveis, mas o que realmente chama a nossa atenção é o quanto que ele transforma as pessoas mostrando o que há de mais dignamente humano nelas apenas através de seu jeito especial de ser Rádio. Realmente, uma história fantástica de dedicação, de amor pelo próximo e de grandiosidade. Se você não viu, não deixe de ver. É simplesmente impossível ficar indiferente frente à história do garoto chamado Rádio.


Dartagnan da Silva Zanela,
em 11 de maio de 2009.

DOR E PERDÃO

Comentário proferido por Dartagnan da Silva Zanela no programa
BOAS NOTÍCIAS no dia 08 de maio de 2009.
Dartagnan da Silva Zanela - DOR E PERDÃO

DO PATRIMONIALISMO – BREVE MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA

DO PATRIMONIALISMO – BREVE MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA

REFLEXÕES BLÓGICAS – X

Certa feita o filósofo Olavo de Carvalho havia escrito em um de seus artigos que a única diferença que há entre e educação no Brasil e o crime organizado é que o crime é organizado. Complementaria tal dito afirmando que o segundo sabe o que o que está fazendo, o primeiro, no máximo, tem apenas uma vaga noção. Para alguns, tais palavras podem parecer absurdas, mas vejam só esse caso que é deveras ilustrativo: em um encontro regional de educadores um burocrata responsável pela orientação destes, diante da perplexidade dos professores frente ao analfabetismo funcional gritante dos alunos (no ensino médio e fundamental), disse que isso não seria tão importante não. O principal é que eles, os alunos, desenvolvam uma visão crítica, o resto seria secundário. Ops! Espere aí: como é possível desenvolver essa tal de criticidade se os alunos não estão sendo devidamente munidos com as ferramentas basilares para tal intento, que saber ler e escrever razoavelmente bem? Provavelmente o burocrata em questão não havia meditado devidamente sobre o que disse e, principalmente, sobre o que tem feito na seara do educar. E depois as Potestades Estatais querem ser levadas a sério em seu esforço em nome disso que eles indevidamente chamam de “educação”.

Dartagnan da Silva Zanela,
em 10 de maio de 2009.

CONTEMPLAR

Comentário proferido por Dartagnan da Silva Zanela no programa
BOAS NOTÍCIAS no dia 06 de maio de 2009.
Dartagnan da Silva Zanela - CONTEMPLAR

ROSAS PARA AS MAIS LINDAS FLORES


SIMPLESMENTE MÃE



Por Dartagnan da Silva Zanela,
Em 09 de maio de 2009.
Vida! Eis o dom.
Que com graça é vivido
Quando em estado de Graça
É servido.
Quando a alma

No júbilo do espírito
Regozija-se e se farta,
Pelo dom recebido
Daquela que nos pariu.

E em meio à dor
Gentilmente sorriu
E sorri
Por nos ver vivos
Enlanguescidos...
Pequeninos...

E em seus maternais braços
Nas labaredas do amor
Aquecidos...
E em seus afagos
Vivos...
Desejosos por ver
O por vir de nosso viver...

E sem nada pedir
Ou cobrar
De nós...
Filhos,
Frutos do abençoado ventre
Frutos esses...
Viventes e
Muitas vezes
Ingratos...

Eis aí
Um triste fado
Por nós
Tocado...

E mesmo assim
A triste canção
É aceita alegremente
Por elas...
Tamanha a grandeza
Da maternal alteza
Que nos abençoou com a vida
E pela vida
Segue a nos abençoar.

O QUE IMPORTA ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS

Comentário proferido por Dartagnan da Silva Zanela no programa BOAS NOTÍCIAS no dia 05 de maio de 2009.
Dartagnan da Silva Zanela - O QUE IMPORTA ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS

REFLEXÕES BLÓGICAS – IX

Olha, blogicamente falando, o aprendizado de qualquer coisa só é possível quando se tem um elemento fundamental que é a vontade. Essa pode ser cultivada desde o âmago da alma infante (ou adulta) ou condicionada por fatores externos que vão desde necessidades imediatas até a pressão advinda de uma possível reprovação se um coeficiente mínimo acordado não for atingido. Obviamente que a primeira situação é a mais desejável (a ideal), porém, essa se torna uma quimera em um sistema educacional onde a presença do aluno em sala é compulsória e não se instrumentaliza o corpo docente com mecanismos simbólicos como a possibilidade de puni-lo (reprovação) se ele não esforçar-se minimamente para realizar o papel que lhe cabe em uma Instituição dita de ensino que é estudar. O troço é tão esquisito que chegamos ao ponto de que para muitos “educadores” é demais (um absurdo, como eles falam) exigir que um aluno, estando no ensino médio, saiba ler razoavelmente bem e seja capaz de elaborar uma frase que tenha sentido. É obvio que pedir isso é uma quimera em um país em que praticamente nada têm sentido, onde praticamente nada guie a alma humana para o seu autoconhecimento e elevação. Trocando por dorso: “tamo perdido”.

Dartagnan da Silva Zanela,
em 09 de maio de 2009.

DEMOGRAFIA E ISLAMISMO

Este vídeo é simplesmente imperdível. As questões levantadas pelos autores do breve documentário devem ser meditadas com a devida serenidade e com a necessário urgência.

NÃO ME VENHA COM FIRULA - parte II, em pdf

NÃO ME VENHA COM FIRULA – parte II

NÃO ME VENHA COM FIRULA – parte II

Escrevinhação n.º 757, redigida em 05 de maio de 2009, dia de Santo Ângelo, quarta semana da Páscoa.

Por Dartagnan da Silva Zanela

"A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude."(François de La Rochefoucauld)
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É impressionante como a palavra “dever” assusta muitas pessoas. Basta que a mesma seja enunciada, mesmo que de maneira tímida, que mais do que depressa aparece uma voz dizendo que isso é um absurdo, é autoritário, é o fim do mundo, que é isso ou aquilo. Porém, o que acaba sendo esquecido nessas ocasiões é justamente que o cumprimento de um dever é sinônimo de responsabilidade que, por sua deixa, é um pré-requisito para um indivíduo se reconhecer como uma pessoa madura e, ser maduro é um elemento essencial para podermos viver de maneira livre.

Ensinar isso é à base da formação de uma pessoa que venha a se tornar digna, prestativa e boa, como diria Goethe. Uma pessoa que não é capaz de assumir deveres para consigo mesma tornando-se responsável por sua vida jamais poderá ser uma pessoa capaz de viver em sociedade de uma maneira humanamente apropriada, pois, em regra, a vida em sociedade exige de nós, seres humanos, uma cota de deveres que devem ser assumidos com responsabilidade.

É dever de um pai e de uma mãe zelar pela integridade de seu filho e primar pela sua formação enquanto pessoa, do mesmo modo que é dever de um filho honrar os seus pais cumprindo com os deveres que lhe são auferidos que vão desde a realização das tarefas domésticas mais simples até, e principalmente, ao bom desempenho escolar.

Aliás, se fôssemos sintetizar os deveres humanos, nós poderíamos resumi-los em apenas dois: resignação à vontade do Criador e caridade para com os nossos semelhantes, como nos ensina Alexandre Pope. Orientando o segundo de acordo com os parâmetros do primeiro e meditando sobre o primeiro a luz dos frutos das ações advindas do cumprimento do segundo.

Dito isso, sejamos francos e sem muita frescura intelectual, sem aquela encheção de lingüiça: toda pessoa que realmente vive a plenitude dos ensinamentos religiosos é uma pessoa que necessariamente prefere servir o próximo a ser servida. Toda pessoa que realmente compreende o que significa moldar sua vida a partir dos ensinamentos religiosos é uma pessoa que sente alegria frente à plena realização de seu dever.

Todavia, o que temos em nossa sociedade nos dias hodiernos? Primeiro que o dever estrito de cumprir a vontade Daquele que É foi praticamente abolido do vocabulário politicamente-correto haja vista que a mera lembrança de um elemento tão simples que é uma parte fundamental da estrutura da realidade pode ofender as pessoas que acreditam que sua fantasia intelectual é mais importante que a própria realidade e, por isso, para não ofendê-las em sua ignorância fingida devemos, enquanto pessoas, insultar a Deus e excluir esse ensinamento de nosso vocábulo pedagógico.

Bem, a conseqüência mais evidente que há nesta impostura é que se não mais é ensinado que a Vontade do Criador é superior a vontade de todas as criaturas somadas, as criaturas passam a imaginar que a sua vontade é superior a dos demais por ele passar a crer que possui uma compreensão mais clara da vida e do mundo, mesmo que essa sua “compreensão” não passe da imagem disforme de sua incompreensão geral de tudo e de sua incapacidade de não assumir e realizar os deveres mais elementares para consigo mesmo.

Ensinar uma pessoa a agir assim, negando a possibilidade de transcender de seu estado infantil para a vida adulta e condená-la a um ciclo vicioso de uma perene, ou no mínimo prolongada, adolescência onde tudo que acontece com o indivíduo é culpa de todos, menos dele. Onde o fato dele não ser tudo aquilo que gostaria de ser não se explica porque ele não foi capaz ou porque não se esforçou o quanto necessitava, mas sim, porque ninguém o ajudou da maneira como desejava que o ajudassem. Pior! Apenas o prejudicaram. Dá pra perceber o quanto isso é malicioso? Dá para notar que chamar isso de educação é algo diabólico?

Ora, quando você não está apresentando parâmetros objetivos a uma criança para que ela compreenda que todo ato humano gera frutos proporcionais a realização deste ato, está-se ensinando isso. Quando você trata Aquele que É como apenas um elemento ficcional, quando se afirma que a coisa mais digna que um ser humano deve fazer é reivindicar o que ele acha que seja bom pra ele e não cumpri com os seus deveres para consigo e para com o próximo, está ensinando isso mesmo meu caro.

Bem, se estou equivocado em minhas considerações, então me diga quais são os seus deveres como pessoa humana e quais deles você cumpre? Quais? Que chato não é. Lembremos que todo dever humano, ao contrário dos gritos e choramingos dos direitos, não é apreendido através de palavras vazias de significados, mas apenas através de gestos e atos que signifiquem aquilo que é essencialmente humano e pleno de vida, mesmo sem palavras. Não basta falarmos do que é digno de um ser humano. É fundamental que sejamos realmente aquilo que falamos para não sermos apenas mais um hipócrita entre tantos.

E tenho dito.

COMENTÁRIO BLÓGICO – VIII

Diante da atual situação em que se encontra essa terra de desterrados chamada Brasil, julgo que seja mais do que apropriado que meditemos sobre as palavras do Patriarca de nossa Pátria, José Bonifácio, que nos indaga: “Quanto custa conciliar paixões opostas, vencer obstinados e preocupados, instruir ignorantes, desmascarar hipócritas, ameigar altanados e escapar aos golpes da intriga e das cabalas?” Quanto custa toda essa conta macabra? Quanto?

Dartagnan da Silva Zanela,
em 05 de maio de 2009.

COMENTÁRIO BLÓGICO – VII

Não sei se sou apenas eu que estou com essa impressão, mas creio que o nome primeiro dado a tal “gripe suína” é bastante apropriado, visto que, a sujeira em torno da mesma, ao que tudo indica, não é pouca. Digo isso pelo seguinte: vocês não acham que está sendo feito um estardalhaço muito grande em torno de algo que não é assim tão grave? Segundo: toda vez que se cria um clima de histeria coletiva (a nível global, principalmente) você tem a criação de novos mecanismos de engenharia social, correto? Pois bem, aí então caberia a dita indagação: por que se criou um clima de histeria tão grande frente a uma doença com um nível de letalidade tão baixo? Por um acaso não seria por esse motivo? Confesso que não tenho a resposta para essa pergunta, mas que há algo de podre nos jardins globalista, com certeza há.

Dartagnan da Silva Zanela,
em 04 de maio de 2009.

REFLEXÕES BLÓGICAS – VI

Sempre quando ouço qualquer representante desta massa de imbecis politicamente-corretos falando sobre os problemas disso ou daquilo tenho a nítida impressão que estou diante de um perfeito lunático que ou desconhece por completo o que seja vida humana e seus dilemas existenciais, ou de um desesperado que até conhece esses, porém, por desespero, prefere resumir tudo em uma fábula de luta disso ou daquilo para assim poder justificar a sua impotência intelectual para compreender o que está a sua volta e assim, a moda de Pilatos, poder lavar as mãos diante dos problemas que, por sua deixa, têm sua autoria projetada em bodes expiatórios como o sistema, ou o “capetalismo”, ou coisas do gênero. Não é por menos que quanto mais pessoas se reúnem para discutir a resolução de um problema, menor é a possibilidade real de resolvê-los, pois o desejo de posar de bom moço (impotentes) diante da sociedade é maior do que o de fazer algo realmente interessante. E é só.

Dartagnan da Silva Zanela,
em 03 de maio de 2009.

Entrevista de Olavo de Carvalho (1996)

C.S Lewis (Legendado em português)

Durante os anos de guerra, Lewis gravou uma serie de programas de rádio para a Nação. Tristemente, por causa do esforço da guerra, foram reciclados a maioria dos carretéis auditivos. E o mundo perdeu um capítulo da herança de um homem para sempre.Mas um sobreviveu. E eu tenho esta gravação aqui compilada para você como o próprio Lewis falou há muito tempo.

DISCURSO SOBRE O VAZIO

Dura necessidade
de invocar os objetos,
como se dependêssemos
deles para existir.

Como se o seu vazio
fosse menor que o nosso:
nós que usamos palavras
por medo do silêncio.

(Ângelo Monteiro. in: Didática da Esfinge)

DEVER HUMANO

Comentário proferido por Dartagnan da Silva Zanela no programa BOAS NOTÍCIAS no dia 01 de maio de 2009.

REFLEXÕES BLÓGICAS – V

A bravata do jornalista do vídeo [segue abaixo] é muito boa, divertida e assino em baixo. Porém, esse não é o problema mais grave a assola o nosso país. Se o âncora da bravata, como jornalista, tivesse feito um mínimo de esforço investigativo, descobriria rapidinho toda essa falcatrua que não é nada oculta da sociedade brasileira. Essa apenas, hipocritamente, finge que não sabe. De mais a mais, gostaria de ver um âncora de um telejornal, como este, falar com a mesma virulência sobre as ligações do atual governo Petista com os membros do Foro de São Paulo que, diga-se de passagem, é uma organização fundada por eles mesmos que só reúne “gente fina”. Meu amigo, para bater em bêbado, não é preciso ter coragem, basta ser um bufo como boa parte de nossos legisladores. Não é preciso superioridade moral para isso. Agora, para denunciar um esquema continental de subversão e corrupção como o Foro de São Paulo, é preciso ter o que mais falta neste país: coragem intelectual e integridade moral. Qualidades que, desde muito, o jornalismo deste país e a sociedade brasileira desconhecem.

Dartagnan da Silva Zanela,
em 30 de abril de 2009.