Olha, blogicamente falando, o aprendizado de qualquer coisa só é possível quando se tem um elemento fundamental que é a vontade. Essa pode ser cultivada desde o âmago da alma infante (ou adulta) ou condicionada por fatores externos que vão desde necessidades imediatas até a pressão advinda de uma possível reprovação se um coeficiente mínimo acordado não for atingido. Obviamente que a primeira situação é a mais desejável (a ideal), porém, essa se torna uma quimera em um sistema educacional onde a presença do aluno em sala é compulsória e não se instrumentaliza o corpo docente com mecanismos simbólicos como a possibilidade de puni-lo (reprovação) se ele não esforçar-se minimamente para realizar o papel que lhe cabe em uma Instituição dita de ensino que é estudar. O troço é tão esquisito que chegamos ao ponto de que para muitos “educadores” é demais (um absurdo, como eles falam) exigir que um aluno, estando no ensino médio, saiba ler razoavelmente bem e seja capaz de elaborar uma frase que tenha sentido. É obvio que pedir isso é uma quimera em um país em que praticamente nada têm sentido, onde praticamente nada guie a alma humana para o seu autoconhecimento e elevação. Trocando por dorso: “tamo perdido”.
Dartagnan da Silva Zanela,
em 09 de maio de 2009.
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