Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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Oração a São Miguel Arcanjo


São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemene o pedimos. E vós, príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e a todos os espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.

EM LATIM: Sancte Michael Archangele, defende nos in prælio; contra nequitiam et insidias diaboli esto præsidium.Imperet illi Deus, supplices deprecamur: tuque, Princeps militiæ cælestis, Satanam aliosque spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo, divina virtute in infernum detrude. Amen.

CONSIDERAÇÕES ESPARSAS SOBRE AMIZADE E EDUCAÇÃO

CONSIDERAÇÕES ESPARSAS SOBRE AMIZADE E EDUCAÇÃO

NA SOLIDÃO DE CRISTO – EM TRÊS COMENTÁRIOS

Comentários realizados por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM nos dias 23, 24 e 25 de setembro de 2009.



CONSIDERAÇÕES ESPARSAS SOBRE AMIZADE E EDUCAÇÃO

Escrevinhação n. 782, redigida em 22 de setembro de 2009, dia de São Maurício e companheiros e do Bem-aventurado Inácio de Santhiá, 25ª Semana do Tempo Comum.


Por Dartagnan da Silva Zanela

"A única coisa que interfere com meu aprendizado é a minha educação."
(Albert Eisntein)

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Em seu livreto “A liberdade do Cristão”, o doutor Martinho Lutero chama a nossa atenção para um ponto que, de nossa parte, julgamos muitíssimo relevante para ponderarmos sobre os destinos que a educação contemporânea vem tomando.


Escreve-nos ele que não há obras boas e obras más. O que existe são pessoas que seguem o caminho turvo e pessoas que trilham o caminho ensinado pelo Verbo Encarnado. Quanto à qualidade das obras, esta será determinada simplesmente pela qualidade do coração do indivíduo que as realizou.


Por isso, quando volto minhas vistas para o cenário atual em que é encenada a educação contemporânea não tenho como não sentir-me entristecido e, como professor que sou (que me esforço em ser), culpado, como co-autor de tudo que estamos testemunhando. Afirmo isso com um relativo sentimento de impotência e explico o porquê deste.


Se relermos a epígrafe disposta no início dessa missiva e refletirmos um pouco sobre ela talvez possamos compreender a razão deste sentimento que me invade. "A única coisa que interfere com meu aprendizado é a minha educação." Putz! Quando li esse pequeno aforismo não tive como não me entregar a meditação sobre o bruto problema que estava me sendo proposto por aquelas poucas palavras e fiquei a imaginar os cenários possíveis que tais palavras me propunham e as várias possíveis luzes que tais cenários imaginários poderiam projetar sobre a realidade diuturna que vivencio junto ao sistema educacional brasiliano.


Quando penso a educação, penso os valores que estão sendo semeados no coração das tenras almas pela geração que a antecedeu. Ou seja: nós mesmos. Para visualizar tais valores, procuro me perguntar o que as pessoas colocam como centro de suas vidas, como sendo o que há de mais elevado na vida humana. Procuro visualizar as cenas e imagens que mais freqüentemente as pessoas valorizam e que se fazem presentes nos meios de interação social, de comunicação e de (des)educação.


Feio isso, que em si já nos trás uma certa apreensão em relação ao que assalta nossas vistas, partimos para a depuração dessas imagens e cenários para identificar os valores que se fazem presentes neste emaranhado de recortes da realidade educacional de nossa sociedade e aí, meu caro, que a porca torce o rabo. A última coisa que surge nestas são valores como dignidade, prestatividade e bondade. As palavras bonitas podem até aparecer aqui ou acolá, porém com o seu significado totalmente pervertido pelo contexto em que elas são apresentadas.


Se formos capazes de nos entregarmos a esse exercício de imaginação, classificação, identificação e reflexão, perceberemos com clareza que o grande entrave para o aprendizado de nossos jovens nos dias hodiernos é o conteúdo e a forma de nossa educação que, de modo sorrateiro, ensina o quanto é interessante sermos desleixados com a nossa formação, com o nosso ser.


Não? Exagero de minha parte? Talvez. Entretanto, diga-me, com franqueza: o quanto de atenção você dedica para a sua formação? Não estamos nos referindo àquela patacoada de educação formal, mas sim, a sua formação pessoal. Quanto? Você lê bons livros? Estuda e segue retamente os preceitos de sua Confissão religiosa? Vê bons filmes? Ouve boas músicas?


Não? Então, talvez não seja exagero de minha parte e, provavelmente, seja exagero da sua cegueira voluntária advinda dos títulos e valores rasos que inundam a nossa sociedade e que tanto cultuamos como sendo o que há de mais requintado e, quem sabe, seja o momento apropriado para se entregar a esse singelo exercício proposto por essas parvas linhas arregalar os olhos para a realidade que está para além da educação e bem diante de nossas ventas.


Pax et bonum
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A IMPORTÂNCIA DA SOLIDÃO

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 22 de setembro de 2009.

A VIDA É PERFEITA

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 21 de setembro de 2009.

CORAGEM

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 18 de setembro de 2009.

Ben 10 INVASÃO ALIENÍGENA

NÃO MAIS

Por Dartagnan da Silva Zanela,
Em 22 de setembro de 2009.

O olhar se cansa,
A vista encurta,
E a visão se ofusca,
Diante da peça já vista,
Reencenada com ira,
Com bile no olhar
E fel nas papilas...

Papilas
Que degustam
Aquilo que ofusca a vista,
Que encurta o olhar...
É de cansar a visão
Da alma que
Ainda...
Tem coração.

E o coração
Cansou-se
Daquilo que assalta a visão,
Que entristece o olhar...
Cansou-se
Da vista da paisagem que
Certa feita
Alentava os sonhos do pensar...

Agora...
Diante da imagem
Refletida
Nas meninas que habitam
As janelas do olhar
A alma grita...
Não mais...

[PDF] MISTÉRIOS QUE REVELAM A VERDADE – parte II

MISTÉRIOS QUE REVELAM A VERDADE – parte II

MISTÉRIOS QUE REVELAM A VERDADE – parte II

Escrevinhação n. 781, redigida em 22 de setembro de 2009, dia de São Maurício e companheiros e do Bem-aventurado Inácio de Santhiá, 25ª Semana do Tempo Comum.

Por Dartagnan da Silva Zanela

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível”.
(São Francisco de Assis)
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A visitação da Santíssima Virgem Maria à sua prima Santa Isabel (Lc I, 39-56). Eis o segundo Mistério gozoso o qual é um imenso caudal de significados em profundidade para aqueles que, seguindo o exemplo da Santíssima Virgem, humildemente entregam sua alma para a realização da Vontade do Pai Celeste.

O primeiro ponto que julgamos ser relevante destacar é o fato de Maria Santíssima se dirigir com pressa para a casa de sua prima, ou seja, sem perder tempo. Sem perder tempo para realizar um gesto de caridade, junto a alguém familiar, visto que, essa ficou três meses junto de sua prima, que estava grávida.

Ainda sobre esse ponto, é interessante observarmos que a residência de Santa Isabel ficava em uma região montanhosa que, na simbologia tradicional, representa a morada do Altíssimo que é a direção para onde estão andando os passos apressados da Virgem, para atender prontamente os desígnios do Espírito Santo.

Podia ela, entreter-se com uma e outra questão que nos é suscitada o tempo todo pelo espírito do mundo. Porém, ela, ao contrário de todos nós, é pura como nos explica o Dr. Martinho Lutero - em sua obra “A Liberdade do Cristão”, e por ser pura tornou-se o trono da Santíssima Trindade devido a sua humildade em aceitar a realidade da vontade de Deus e devido a sua fortaleza em afastar-se, depressa, da futilidade do espírito do mundo.

Mais adiante, quando ela que fora escolhida por Aquele que É para trazer ao mundo o Verbo Encarnado chega a casa de sua prima, Maria a saúda e, também, mais do que depressa, o bebê no ventre de Santa Isabel, se manifesta e se agita, não é mesmo? Pois é, assim é a presença da Verdade em nossa vida. Assim é a presença da realidade Divina em nosso ser.

Santa Maria, cheia de Graça, como anuncia o anjo, faz-se como uma ânfora a derramar sobre os que estão a sua volta a Graça recebida do Espírito Santo e, neste momento, quem estava sendo lavada com as caudalosas águas era Santa Isabel e o fruto de seu ventre, São João Batista que, em idade adulta, tal qual a ânfora que o banhou com essas águas espirituais, depressa se dirigiu para o deserto, longe do espírito do mundo para com água batizar os que iam a sua procura. Banhando e anunciando que em breve viria Aquele que os batizaria com o Espírito Santo, o mesmo que lhe foi derramado quando ainda estava no ventre de sua mãe quando esta foi visitada pela mãe de Nosso Senhor.

De nossa parte, creio firmemente que temos o dever de não nos esquecer, jamais, que nós fomos feitos para servir a Deus em verdade e espírito. Por essa razão, devemos tal qual o exemplo que nos é dado pela Virgem e não perdermos tempo com as truculências do mundo, com os sofismas maliciosos do espírito mundano que, a todo momento, nos convida dissimuladamente a deixarmos para depois aquilo que deve estar em primeiro lugar em nossa vida.

Por sermos levianos, permitimos que nossa vontade seja vergada frente aos ditames miúdos das rodas de “amigos”, das ideologias políticas de massa, das futilidades mercadológicas, da estética sem beleza exaltada pelo terror mutante da moda, em fim, permitimos que tudo isso, discreta ou diretamente, ocupe a primazia em nossa vida e acabamos, com pressa, deixando para uma outra ocasião, que a verdade reine em nossa alma.

Acredito que vendo por esse prisma podemos compreender com maior clareza porque o Pai Celeste escolheu a humilde serva, Maria Santíssima, para receber o esplendor da Verdade que Se fez carne e porque nós, indignos pecadores, necessitamos urgentemente do Fruto de seu ventre e da intercessão de todos aqueles que com pressa imitaram o exemplo do Bendito Fruto.

Isso! O fruto do ventre da Virgem é Bendito por Deus de tal maneira que sua simples vinda enche-o de graças e por isso, nos move a render homenagens a Deus para que toda língua confesse que o Senhor Jesus Cristo está na glória do Pai, como nos ensina São Tomás de Aquino em seus “Sermões sobre o Pai Nosso e a Ave Maria”.

Deus, por misericórdia, Se fez carne para nos salvar. Nós, de nossa parte, devemos permitir gestar em nossa alma a Verdade para que possamos renascer sob a luz do Espírito Santo. Ou seja: “A união com Cristo, como nos explica Thomas Merton comentando a obra de Santo Ambrósio, implica Sua entrada em uma personalidade que tem perfeita unidade em seus três elementos tradicionais: corpo, alma e espírito - corpus, anima, spiritus”.

Por isso, devemos humildemente entregar a nossa alma ao espírito e subjugar o nosso corpo a luz que está a iluminar nossa alma, pois, como nos ensina o mesmo grande monge trapista, o homem apenas encontra a sua verdadeira realidade quando lembra-se de Deus. São João Batista, no deserto gritava a todos para que nos lembrássemos Dele e nos convertêssemos ao caminho da Verdade. E seu grito continua a ecoar pelo deserto espiritual do mundo atual.

Ah! E não nos esqueçamos que o Batista, foi aquele que encheu-se de Espírito Santo e, a imitação da Virgem, não perdeu tempo para realizar a Vontade de Deus. Quanto a nós, o que nos cabe é perguntar: com que pressa atendemos a Vontade de Deus? Em que medida dispomos nossa alma a ouvir a Verdade do Espírito? O quanto permitimos que o espírito do mundo se assenhore de nosso horizonte?

No final das contas, independente da resposta, a decisão cabe apenas a você e a ninguém mais.

ENTRE O FARISEU E O PUBLICANO

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 17 de setembro de 2009.

[PDF] MISTÉRIOS QUE REVELAM A VERDADE – parte I

MISTÉRIOS QUE REVELAM A VERDADE – parte I

TONY BLAIR SE CONVERTE

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 16 de setembro de 2009.

MISTÉRIOS QUE REVELAM A VERDADE – parte I

Escrevinhação n. 780, redigida em 15 de setembro de 2009, dia de Nossa Senhora das Dores e do Bem-Aventurado Antonio Maria Schwartz.

Por Dartagnan da Silva Zanela

“Não pretendas que as coisas sejam como as deseja. Deseje-as como elas são”. (Epíteto)

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Certa feita havia escrito um mísero libelo sobre um dos Mistérios do Santo Rosário. O texto em questão era a escrevinhação Refletindo sobre um dos muitos mistérios. Mesmo não sendo digno de abordar publicamente um tema tão sublime como esse, pretendo externar na forma de palavras impressas em turvas páginas algumas reflexões advindas do âmago deste ignóbil ser que sou quando, solitariamente, medito sobre esses Mistérios que alumiam nossas vidas com o cintilante brilho da Verdade.

O primeiro mistério, de alegria, conhecido de todos nós, é a anunciação do anjo Gabriel a Nossa Senhora (Lc I, 26-38). O primeiro ponto que nos chama a atenção é a presença do Ser angelical. Nas sociedades tradicionais, a presença de tais seres sempre é visto como um acontecimento de grande importância, uma grande honra. No caso da Santíssima Virgem, temos um detalhe a mais. Quando o Anjo Gabriel se apresenta para a Virgem, esse diz: AVE MARIA GRATIA PLENA.

Muito bem, mas qual a importância destas palavras? Em várias ocasiões os anjos se manifestaram aos homens, porém, em todas essas ocasiões eram os homens que rendiam reverência aos anjos e não estes aos homens, porque os anjos são seres celestes e estão acima de nós, como nos ensina São Tomás de Aquino em seus sermões sobre a AVE MARIA. Entretanto, quando Gabriel surge diante da Virgem Santíssima, este é quem faz as reverências para a única criatura humana que foi maior que os anjos em plenitude de graça e por sua dignidade. Por isso, repetimos incansavelmente AVE MARIA, GRATIA PLENA DOMINUS TECUM.

Na figura da Virgem vemos claramente o exemplo da humildade diante de Deus, da aceitação da vontade de Deus, da verdade que se faz realizar na vida para que ela, a Vida, possa ser plenamente Verdadeira. Sobre esse ponto, São Luiz Maria Grignion de Montfort, em seu TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM, nos lembra que muitos, antes de Maria, haviam clamado pela vinda do Salvador. Inúmeros Patriarcas, Profetas e Santos da Lei Antiga suspiraram pela vinda Dele e, ao final, foi a prece humilde da serva virtuosa que foi agraciada, em seu ventre, com a Luz do Mundo.

Doravante, como nos ensina Santo Agostinho, o mundo não era digno de receber o Filho de Deus diretamente das mãos do Pai. O mundo, nós, recebemos a presença de Nosso Senhor através de Maria Santíssima, que é infinitamente mais digna do que todos nós. O mundo, aos olhos de Deus, era impuro de receber o seu Filho Unigênito, porém, aos Seus olhos, Maria é pura para poder apresentar-nos o Verbo Encarnado.

E assim o é por sua exemplar humildade. Porém, não entendamos por humildade aquele servilismo jocoso aos ditames do mundo e de suas vilezas, não mesmo. Tornou-se chavão em nossa sociedade crer que humildade é sinônimo de respeito à opinião dos outros e de baixar a cabeça diante de todas as sandices que nos são ditas como se fossem verdades dignas de respeito. Isso não é humildade, é covardia moral.

Humildade, tal qual vemos exemplarmente revelada na vida exemplar da Santíssima Virgem, é a total conformação de nosso Ser a Vontade de Deus, a total inclinação de nossa alma a aceitar a realização da Verdade em nós, pois Deus é a Verdade e a Vida. O espírito do mundo (as opiniões e tutti quanti) é o engano que leva a nos afastar da Verdade e, consequentemente, da Vida, nos entregando a qualquer engodo que se apresente como substituto a Ela.

E mais! Deus é a Verdade e negar a Verdade é negar a Deus. Valorizar mais o espírito miúdo (nossas opiniões) e o espírito do mundo em detrimento a Verdade que se faz revelar em todos os cantos da vida, é negar a Deus, silenciosamente, no íntimo de nossa alma. Por essa razão que o finado Papa João Paulo II em suas Encíclicas VERITATIS SPLENDOR e FIDES ET RATIO condenava o relativismo, o ceticismo e o materialismo. Por essa mesma razão que o atual Sumo Pontífice em suas Encíclicas DEUS CARITAS EST e SPE SALVI nos adverte quanto aos mesmos males.

Lembramos também que neste mistério do Santo Rosário, o primeiro, temos a apresentação do ungüento para as chagas de nossa alma, que é o exemplo virtuoso de nossa Medianeira, exemplo a ser imitado por todos nós. Aliás, como nos lembra a Constituição Dogmática LUMEN GENTIUM, a Virgem “de modo inteiramente singular, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade, ela cooperou na obra do Salvador para a restauração da vida sobrenatural das almas”.

Ora, para podermos crescer em dignidade e sapiência é fundamental que tenhamos plena confiança (Fé) na capacidade que Deus nos deu para procurarmos conhecer a Verdade nas suas várias formas de se manifestar a nós. Conhecendo-a em uma persistente procura, devemos obedecê-la, pois, como nos ensina o filósofo grego Platão: “Verdade conhecida, Verdade obedecida”. E nesta entrega obediente a Verdade que se apresenta a nós, trabalharmos dia a dia na esperança de que ela nos transforme, nos aprimore e que, neste diuturno trabalho, possamos transbordar caritativamente os frutos que advém da realização desta procura.

Por fim, a humilde serva disse ao anjo (Lc I, 38) “Eis aqui a serva do Senhor. Seja-me feito segundo a tua palavra”. Bem, veja só o quanto estamos distantes do exemplo de Maria, deste ungüento para alma. Meu caro, seja franco consigo mesmo: quantas e quantas vezes você, estando diante de uma verdade, ao invés de aceita-la, de curvar seu intelecto e seu ser diante dela, preferiu agarrar-se orgulhosamente a uma de suas “preciosas” opiniões e gostos? Bem, e são nessas ocasiões, nesses momentos que vaidade, que nos fechamos para Vontade de Deus.

Exagero de minha parte? Então me diga: se somos incapazes de aceitar pequenas verdades, se somos incapazes de nos inclinar diante de pequenos extratos da realidade, como podemos imaginar que nos curvaremos para Aquele que É? Pois é meu caro, da mesma forma que de conta em conta se reza um Rosário, de engano em auto-engano se torna obtusa uma alma. No caso do Rosário sua alma é iluminada, no segundo, você sabe ou, ao menos, imagina saber o que acontece, não é mesmo?

PADRE LEO - RECONCILIE- SE COM SUA MORTE

NÃO É FÁCIL, MAS É DIVERTIDO - em pdf

NÃO É FÁCIL, MAS É DIVERTIDO

NÃO É FÁCIL, MAS É DIVERTIDO

Escrevinhação n. 779, redigida em 08 de setembro de 2009, dia de São Tomás de Vilanova e São Sérgio I, Natividade de Nossa Senhora.

Por Dartagnan da Silva Zanela

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Um dos exercícios mais austeros que existe para a formação do caráter de um homem é o de mergulhar em meio à turba e, em seguida, entregar-se de corpo e alma a um retiro solitário para meditar sobre o que foi experimentado neste torpe mergulho nos mares sufocantes da multidão.


Diuturnamente temos esse contato direto ou virtual com as multidões. Logo pela manhã, quando ligamos o televisor, ou quando pregamos nossos ouvidos na rádio de nossa preferência, ou quando deitamos nossas vistas no jornal de nosso gosto, ou simplesmente quando nos vemos imersos em meio à turba, permitimos por meio desses subterfúgios, que nossa alma seja invadida por toda ordem de tormentos, com questões e indagações que, necessariamente, não são nossas e que não dependem de nossa deliberação.


E o pior de tudo é que permitimos essa invasão de bom grato. Acreditamos que estamos nos tornando melhor por nos permitir esse papagaiar sobre assuntos que, até aquele momento, literalmente não nos interessa e que, falando francamente, continuam a não nos interessava, mas que, por leviandade de nossa natureza, passa a ocupar o centro de nossa mesquinha vidinha.


Sem nos darmos conta, acabamos por autorizar a massificação de nossa alma e cremos que tal impostura de nossa parte é um grande feito, visto que, estamos falando sobre as mesmas coisas com a mesma propriedade com que todos falam. Ou seja: praticamente nenhuma. Entretanto, como a autoridade requerida pelo homem-massa orteguiano é a mediocridade, tudo se resolve na mera dissolução da dignidade que habitava nosso horizonte para que o fingimento possa majestosamente reinar em nosso deprimente semblante.


Mas não nos preocupemos se constatamos que tais sintomas nos afetam. Se diagnosticarmos que fomos contagiamos pela virose do auto-engano e, conseqüentemente, contraímos com a enfermidade da imbecilização coletiva voluntária, não há precisão de entrarmos em desespero, pois o antídoto é mais fácil de ser ministrado do que a doença de ser adquirida.


Primeiro passo é perguntar-se por que devemos estar informados sobre assuntos que não nos dizem respeito a nossa pessoa? Se diz, sejamos francos, isso é realmente bom? É necessário que o saibamos? É verdadeiro? Se o é, o é em que medida? Ou se preferir, sejamos mais francos conosco: por que isso ou aquilo que nos é informado de assalto deve merecer a nossa atenção?


Como vocês podem perceber meus caros, tais questões se encontram presentes em historietas que fazem parte da sabedoria popular e nós, não sei por que cargas d’água, não lhe damos a devida atenção. Nos importamos tanto com as futilidades políticas que, em regra, sabemos sempre como terminam, que nos esquecemos de conhecer melhor essa pessoa tão íntima de nós: nós mesmos. Damos tanta atenção às notícias sobre as palhaçadas desses mendigos de palanque, os nossos políticos, que acabamos por desdenhar por completo o exercício do auto-conhecimento que é fundamental para se entender até mesmo esses biltres que nos (des)governam.


Nós estamos tão formatados há sempre imaginarmos que tudo o que pensamos deve ser sempre voltado para mudar ou afirmar o mundo que nos esquecemos de nos dedicar devidamente a nos conhecer como pessoa para que possamos ser mais nós mesmos, para sermos mais aquele “Eu” que devemos ser. De mais a mais, seja franco com você mesmo: qual a relevância de tudo aquilo que você fala a respeito dos “problemas do mundo”? Patético, não é mesmo?


Por isso, afastar-se da turba e entregar-se à um retiro solitário, de apenas um dia que seja, em um bosque, a beira de um rio, caminhando a beira da estrada, em casa, o local pouco importa. O que interessa realmente, e nos permitirmos um momento de solidão, freqüente, tendo apenas como companhia Aquele que É.


O amigo pode até achar tudo isso uma grande patacoada, todavia, quantas vezes na vida você fez isso? Talvez, penso eu, essa seja uma boa oportunidade para dar aquela atenção para sua pessoa que você realmente merece e que a turba secular é incapaz de lhe proporcionar. Quer dizer, isso se você merece ter a sua própria atenção, não é mesmo?


O que você me diz?


Pax et bonum
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CRISTO É A FONTE

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 15 de setembro de 2009.

UMA PALAVRA NO SHOW

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 14 de setembro de 2009.

APENAS UM TESTEMUNHO E NADA MAIS - em pdf

APENAS UM TESTEMUNHO E NADA MAIS

A VITÓRIA É CERTA

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 11 de setembro de 2009.

MILAGRES

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 10 de setembro de 2009.

PROGRAMA AVE MARIA - 10 DE SETEMBRO DE 2009.

O Programa AVE MARIA é o programa da Paróquia Nossa Senhora de Belém e vai ao ar de segunda a sexta das 18h00 as 18h15 pelas ondas da Rádio Iguaçu FM. Nas quintas é apresentado por Dartagnan da Silva Zanela.

UM TRIBUTO A MAUDADE

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 09 de setembro de 2009.

PRÓ-VIDA NÃO PODE...

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 08 de setembro de 2009.

APENAS UM TESTEMUNHO E NADA MAIS

Escrevinhação n. 778, redigida em 31 de agosto de 2009, dia de São Raimundo Nonato, 25ª Semana do Tempo Comum.

Por Dartagnan da Silva Zanela

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Se o amigo leitor me permitir, gostaria de partilhar uma breve reflexão autobiográfica de algo que havia testemunhado em minha porca juventude, de algo que vi assisti no tempo em que militava no movimento estudantil. No ano de 2000 da Era de Nosso Senhor Jesus Cristo, estava eu no último ano de minha graduação e fui participar do II EREH (Encontro Regional dos Estudantes de História) que foi realizado no Campus da UFSC, na cidade de Florianópolis.

Neste encontro já não mais nutria as mesmas convicções que tinha no início de minhas aventuras intelectuais e políticas devido às contradições inerentes a minhas antigas convicções e, fundamentalmente, por casos similares a este que testemunhei em minhas aventuras estudantis.
Neste encontro, três pontos foram-me marcantes. O primeiro deles diz respeito ao caráter moral daquela multidão de jovens “irados” que aos berros entoavam insultos para poder mudar o mundo. Bem, sem rodeios, vamos direto ao ponto do conto: No primeiro EREH que tinha sido realizado na cidade de Tramandaí, Rio Grande do Sul, havia sido decidido que todos deveriam realizar em suas cidades de origem palestras, grupos de estudo, mesas-redondas, para celebrar “criticamente” os 500 anos do Brasil.

Passado um ano, eis a grande surpresa (ou, nem tanto). Quantos haviam realizado de maneira madura o compromisso firmado? Apenas esse que vos escreve, uma amiga e um amigo meu, e duas moças do interior dos Pampas. Quanto aos demais, a única coisa que os empolgava era o desejo de repetir em Floripa o que foi feito em Porto Alegre: destruir o relógio construído pela Rede Globo.

Apenas isso já nos dá uma idéia da integridade moral desses sonhadores do “mundo melhor possível”, mas o angu não para por aí não. Mesmo não cumprindo com a sua obrigação assumida como estudantes de história (de dar aulas graciosas sobre a história do Brasil), desejavam como vândalos confessos depredar um patrimônio privado alegando que isso ajudaria a “conscientizar” as pessoas.

Quando, na assembléia, estava sendo discutido este absurdo, manifestei-me contra duas vezes, gastando minha parca eloqüência e, a única coisa que consegui foi efusivas vaias (vaias críticas, é claro) e ser xingado de “pequeno-burguês” e “alienado”.

Tudo bem, que fazer? Como dizem os antigos, dependendo de quem venha o insulto é um grande elogio e vindo de uma assembléia ululante de patéticos criticamente estupidificados, essas doces palavras, para minha alma, não passaram de singelos elogios. De mais a mais, essa é a postura dos senhores e senhoras que se auto-proclamam “democráticas” e “plurais”. E realmente o são, desde que concordem sempre com as patacoadas ditas por eles e seus pares, é claro.

Mas o melhor dessa história vem agora. Quando chegamos ao Campus da UFSC, nas salas onde ficamos alojados havia os cartazes que comunicavam a todos os presentes o heróico ato de vandalismo realizado em Porto Alegre como um elemento motivador para se realizar algo similar em Florianópolis. Diziam eles em seus cartazes e em seus testemunhos que eles foram agredidos pelas autoridades policiais, que houve quebra-quebra e aquele velho blábláblá de sempre.

Se tivesse ocorrido, teria sido compreensível, porém, nove anos depois, eis que conheço um sociólogo que estava presente no “evento” da capital gaúcha em 2000 e confessou para mim que não houve confronto com a polícia não. Ela estava lá no local, mas que, apenas ficou lá para, segundo suas palavras, “garantir que ninguém fosse ferido” ou coisa do gênero.

Trocando em miúdos, além de serem um bando de vândalos irresponsáveis, aqueles jovens estudantes que, provavelmente, hoje são professores, não passavam de uma horda de dissimulados e mentirosos imersos em sua neurose ideológica, crentes nas mentiras que eles mesmos estavam contando.

Por essa razão, se me perguntassem o que eu aprendi com o movimento estudantil, eu responderia com tranqüilidade que compreendi através dele um dos grandes problemas da educação nominalmente superior que é a total ausência de estudantes de fato, a ausência de pessoas que realmente devotem uma parte significativa de suas vidas à procura pelo conhecimento.

Vi, neste tempo vivido por mim, o que eu não desejava ser, mas testemunhei com grande tristeza quais eram as veredas que a educação estava tomando e, por isso, quando vejo, nos dias de hoje, determinados absurdos, estes pouco me impressionam, visto que, como eu poderia esperar algo de digno de um caminho onde em inúmeras ocasiões testemunhei fenômenos similares ao que fora descrito acima, encenados por professores e acadêmicos?

E é só.

SIM AO CRUCIFIXO

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 04 de setembro de 2009.

A Fênix e a tartaruga - SONETO LXXXVIII

por William Shakespeare

Quando me tratas mau e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.

UM CAMINHO PREVISTO - em pdf

UM CAMINHO PREVISTO

PROGRAMA AVE MARIA - 03 DE SETEMBRO DE 2009.

O Programa AVE MARIA é o programa da Paróquia Nossa Senhora de Belém e vai ao ar de segunda a sexta das 18h00 as 18h15 pelas ondas da Rádio Iguaçu FM. Nas quintas é apresentado por Dartagnan da Silva Zanela.

O ANTICRISTIANISMO ENTRA EM CAMPO

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 03 de setembro de 2009.

ENTREGAR A VIDA AO CRISTO

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 02 de setembro de 2009.

UM CAMINHO PREVISTO

Escrevinhação n. 777, redigida em 25 de agosto de 2009, 21ª Semana do Tempo Comum. Dia de São Luiz IX e de Santa Patrícia.

Por Dartagnan da Silva Zanela

"A realidade tem limites; a estupidez não".
(Napoleão Bonaparte)
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Todos nós temos uma infinita capacidade de nos auto-enganar, de mentirmos para nós mesmos e, por incrível que possa parecer, de estupidamente crermos em nossos embustes. E isso não é brincadeira não meu amigo. É coisa muito séria. Aliás, se existe algo que tolhe a capacidade humana de compreensão é justamente isso.

Todavia, se somos cientes do mal que isso causa para alma, por que então, com uma freqüência tão grande, caímos nessa trama maldosa tecida por nós mesmos para nos enredar e sufocar-nos em nossa total falta de senso da realidade? Eis aí uma questão que deve ser devidamente meditada por todos aqueles que realmente tem amor pelo conhecimento e desejam cingir a sua formação de maneira reta e equânime.

De um modo geral, todo auto-engano tem sua gênese em uma irascível necessidade do indivíduo ser aceito socialmente. Desprovido de confiança em sua inteligência, esse sempre necessita da aprovação de uma platéia, de um grupelho, de uma panelinha que seja, para que reafirmem o que ele está dizendo e, deste modo, possa sentir-se seguro, mesmo que totalmente iludido. Olha, não existe literalmente nada mais danoso para a alma humana do que isso. Ou você discorda?

Quando passamos a pensar por esse viés, a confirmação do que estamos investigando deixa de ser mensurado pelo critério da Verdade para ser simplesmente aprovado pelo consenso emitido por uma pretensiosa multitude. Ou seja, neste caso abdicamos da via que nos levaria a compreensão daquilo que era objeto de nossa curiosidade para simplesmente podermos ser aceitos por um grupo de pessoas que, em regra, não está sinceramente interessada no que estamos investigando, não si importa muito com a verdade do que iremos pronunciar e que, na maioria dos casos, preocupa-se unicamente em exibir uma reles casca de cultura oca, desprovida totalmente substância, justamente por ser uma cultura parida por uma alma carente da vivacidade do exercício da inteligência humana.

A partir do momento em que nos preocupamos mais em agradar essa afetada massa ignara nós colocamos um obstáculo colossal frente a nossa capacidade de compreensão da realidade, visto que, estaremos muito mais preocupados em agradar essa patuléia arrogante do que realmente aprender algo de significativo da estrutura do real.

Isso mata com a originalidade, com a criatividade, com a capacidade inventiva, em fim, desumaniza o indivíduo em nome da glória de uma coletividade que literalmente pouco se importa com o sacrifício que fez e, em nome da atenção desses tipos (des)humanos, abdicamos de sua inteligência para nos sentir confortáveis, somando mais um digito ao número de almas sebosas para afirmar a mediocridade reinante.

Obviamente que desejar fazer a diferença negando-se a aceitar o conforto que é-nos ofertado pela aprovação do consenso de nossos pares irá impor-nos certos desconfortos. Entretanto, quem disse que aprender é algo confortável? Quem disse que procurar compreender a Verdade é uma atividade aprovada pela maioria? Quem disse que para crescermos moral e intelectualmente não exigiria de nossa parte alguns sacrifícios?

Bem, podemos optar em sacrificar a companhia que nos é ofertada por parvas pessoas que não amam e não desejam o mesmo que nós ou sacrificar a nossa inteligência em nome dessa gente miúda. A escolha é sua, você é quem decide o que é mais importante, se é sua alma ou a aprovação pueril da massa estupidificada e diplomada.

APENAS UMA IMAGEM...


IMATURIDADE E AMOR - parte II

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 01 de setembro de 2009.

IMATURIDADE E AMOR

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 31 de agosto de 2009.

SIMPLICIDADE NECESSÁRIA

Por Dartagnan da Silva Zanela,
em 01 de setembro de 2009, dia de Sto. Egídio.
Não sei...
Eis a mágica frase
Que
Quando com sinceridade é dita
Inunda a humana alma
Com aquela sabedoria tão querida
Com sua luminosa alegria
Que na vulgaridade do dia à dia
Pela alma não é compreendida.

MEDITAÇÕES SOBRE O ATO DE ORAR

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 28 de agosto de 2009.

A DEUSA DO SACRIFÍCIO - em pdf

A DEUSA DO SACRIFÍCIO

OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O AMOR AO PRÓXIMO

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 27 de agosto de 2009.

EM DEFESA DA SANTA MADRE IGREJA

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 26 de agosto de 2009.

A DEUSA DO SACRIFÍCIO

Escrevinhação n. 776, redigida em 24 de agosto de 2009, dia de São Bartolomeu Apóstolo e de Santa Joana Antida Thouret.

Por Dartagnan da Silva Zanela

"Uma revolução é uma opinião apoiada por baionetas". (Napoleão Bonaparte)
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Ao abrirmos um livro de história, em especial aqueles que são destinados a (de)formação das tenras almas, a palavra revolução sempre é apresentada como sendo uma espécie de fenômeno epifânico, como se essa palavra, por si, evocasse o que há de mais elevado na alma humana. Tal observação não apenas é um ledo engano. É, antes de qualquer coisa, uma cínica distorção fortemente presente no imaginário moderno.

Para visualizarmos o que estamos apontando, volvamos as meninas de nossas vistas para o modelo arquetípico de todas as revoluções, a Revolução Francesa. Em regra, o referido acontecimento histórico se faz presente nas laudas dos livros da referida disciplina, como sendo um significativo avanço para o povo francês e, é claro, para toda humanidade. Mas será mesmo? Em que medida isso é plausível de ser ensinado como algo razoável?

Pra começo de prosa, se avaliarmos a situação política interna da França após a queda da Bastilha, perceberemos que essa nação levou praticamente um século para poder novamente retornar a estabilidade de um Estado de Direito. Aliás, em aproximadamente uma centúria, a França experimentou treze constituições (vide: J. O. Meira Penna, “O Espírito das Revoluções”), tamanho o caos político que se instaurou no país. Neste entrevero que durou tantas luas, todos acreditavam poder transformar este país em algo melhor desde que tivessem uma maior concentração de poder em suas mãos e não fossem importunados pelos seus adversários, obviamente.

Nestes idos revolucionários que tanto inspiram as almas modernas com seus ares plúmbeos, a perseguição religiosa era algo que chegava as raias do martírio. Não de modo similar ao que havia nos idos dos primeiros séculos da Cristandade, mas ampliado de maneira significativa. Igrejas e cemitérios eram profanados, seminários e conventos incendiados, freis, freiras, monges, religiosos e clérigos de um modo geral, humilhados, torturados e mortos de maneira brutal. Este meu amigo, era o cenário que estava por traz das encenações das glórias da Revolução.

Cabe destacar que tais perseguições não se davam tão só pelo fato de o Alto Clero possuir algumas vantagens no Antigo Regime, mas sim, pelo caráter anticristão, declarado, dos revolucionários. Tanto era que seus líderes desejavam acabar com todos os vestígios dos ensinamentos Cristãos, conforme os projetos e discursos de Maximilian de Robespierre que, próximo ao final de sua vida, apresentou-se em uma parada cívica como sendo o “Grande Ser” (divindade da nova “religião” criada por ele para criar o “cidadão da nova sociedade nascente”).

Era esse tipo de gente que queria, e quer, transformar o mundo em algo melhor, mesmo que os indivíduos proponentes de tal transformação não sejam assim pessoas tão melhores que o mundo que elas desejam destruir. Ops., digo, revolucionar.

Além disso, meus caros, não é demais lembrar que muitos desses religiosos que eram perseguidos pelos “bondosos” e “generosos” revolucionários eram pessoas que mantinham escolas para crianças pobres, orfanatos e casas para recuperação de enfermos. E isso já era motivo mais do que suficiente para essas pessoas serem denunciadas, perseguidas, torturadas e condenadas à morte por guilhotina (ou qualquer outro requinte de bondade revolucionária). Um caso exemplar do que estamos falando é o da Santa Joana Antida Thouret que vivenciou na carne o clima de terror que imperava na França destes idos.

Em si falando da guilhotina, falemos um pouco do clima assassino que imperava nestas terras no período mais ufanado deste fenômeno político, que é o Período do Terror, época em que os Jacobinos estavam a frente do poder na França Revolucionária. Nesta época, cerca de 40.000 pessoas foram executadas na guilhotina (legítimos espetáculos de horror) e 10.000 foram afogadas no Rio Loire.

E o angu não parou por aí não meus caros. Segundo François Furet, neste período: “Foram cortadas às árvores, queimadas as aldeias, exterminado o gado, massacradas indistintamente as populações. Ocorreu um verdadeiro delírio de destruição que assolou o patrimônio agrícola e imobiliário, deixando mais de 100 mil mortos pelos povoados, aldeias e lugares com nomes singulares que a soldadesca encontrava em seu caminho”. Isso tudo, meus caros, ocorreu apenas entre fevereiro e maio de 1794. É mole ou quer mais?

Olha, se formos comparar o números de vidas ceifadas apenas no correr da gloriosa República Jacobina, com, por exemplo, o número de vidas que foram executadas pela famigerada Inquisição Espanhola ficaremos escandalizados. Isso mesmo, o Santo Ofício em terras espanholas condenou a morte, no correr de quatro séculos, cinqüenta mil pessoas, enquanto a gloriosa revolução matou em dezesseis meses cento e cinqüenta mil seres humanos (sem contar os mortos em combate).

Por fim, vejam só como são as coisas: tudo é possível em nome da revolução, essa deusa maldita sedenta por sangue humano, bebido por ela em seu profano altar secular. Pena que isso não seja assim tão claro nas mentes que se auto-proclamam criticamente iluminadas.

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O AMOR AO PRÓXIMO

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 25 de agosto de 2009.

QUEM TEM ÓDIO DO CRISTO?

Comentário realizado por Dartagnan da Silva Zanela ao Programa BOAS NOTÍCIAS da Rádio Cultura AM/FM no dia 24 de agosto de 2009.