Por Dartagnan da Silva
Zanela (*)
(i)
Quando partimos dum pressuposto
errado, tudo o que fizermos será equivocado, por mais bem intencionadas que
sejam nossas intenções.
(ii)
Pois é, dizem que havia (e há) um
projeto globalista, anticristão, antidemocrático, neopagão e totalitário que,
até o momento, se fantasiava com as rotas vestes das tais preocupações
ecológicas, maquiado com as tintas do dito cujo aquecimento global
antropogênico e, tudo isso, capitaneado pelos Organismos internacionais que
foram concebidos com o firme propósito de tornar esse projeto uma realidade.
Bem, lá pelas tantas, vem um tal de
Trump e chuta o pau da barraca e deixa a elite globalista perdida e
irritadíssima. Não só ela como os seus tentáculos que estão espalhados pela grande
mídia e junto aos seus serviçais no universo acadêmico.
Putz! O presidente da cabeleira
laranja rasgou a fantasia globalista e agora só não vê o óbvio totalitário e
ululante quem não quer.
(iii)
No Brasil, o tal estatuto do
desarmamento, é mais ou menos assim: imagina-se que a segurança pública será
garantida mantendo a população - que procura viver de acordo com as leis -
desarmada enquanto a bandigem pode manter-se armada até os dentes com
brinquedinhos que vão muito além de faca, faquinha e facão.
(iv)
Há pessoas que não são capazes de
compreender que elas não são o centro de tudo. Querem ser referência de tudo e
para todos sem ao menos terem feito algo que seja significativo para alguma
coisa.
Pior! São justamente essas almas
que bradam aos quatro ventos que não devemos ser egocêntricos e egolátricos,
que afirmam que seria imprescindível colocarmos o coletivo em primeiro lugar
que apenas fazem isso se, é claro, eles estiverem à frente do dito cujo do tal coletivo
e, principalmente, que sejam paparicadas como sendo o suprassumo do pancadão.
(v)
A regra é simples: se o caipora diz
que sente muito orgulho de ser quem ele é, isso apenas indica que em sua vida
pouco ou nada tem algum significado distintivo; por isso a necessidade premente
de bater no peito, como se ele fosse um tambor, para gabar-se daquilo que não é
e não se sentir reduzido aos limites de sua nulidade existencial.
(*) Professor, cronista e
bebedor de café.
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