Por aqui passava um homem
— e como o povo se ria! —
que não passava de Alferes
de cavalaria!
[...]
Por aqui passava um homem
— e como o povo se ria! —
“Liberdade ainda que tarde”
nos prometia.
E cavalgava o machinho.
E a marcha era tão segura
que uns diziam: “Que coragem!”
E outros: “Que loucura!”
Mas ninguém mais se está rindo
pois talvez ainda aconteça
que ele por aqui não volte,
ou que volte sem cabeça...
(trecho do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles)
— e como o povo se ria! —
que não passava de Alferes
de cavalaria!
[...]
Por aqui passava um homem
— e como o povo se ria! —
“Liberdade ainda que tarde”
nos prometia.
E cavalgava o machinho.
E a marcha era tão segura
que uns diziam: “Que coragem!”
E outros: “Que loucura!”
Mas ninguém mais se está rindo
pois talvez ainda aconteça
que ele por aqui não volte,
ou que volte sem cabeça...
(trecho do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles)
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