Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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REFLEXÕES BLÓGICAS – III



Ontem, nesta terra de desterrados chamada Brasil foi celebrado (ou nem tanto) o dia do(s) Índio(s) e no correr da semana apareceram inúmeros comerciais (oficiais ou não) trazendo a imagem de pessoas que descendem de tribos indígenas. Algumas delas estavam trajadas a caráter, outras como qualquer pessoa desta terra brasilis. Todavia, diante deste simulacro festivo ouso levantar a pergunta que, ao menos em minha alma, não quer calar: o que significa exatamente ser índio? Isso mesmo. Trajar-me como um muçulmano não faz de mim um muçulmano, do mesmo modo de uma pessoa ser descendente de imigrantes italianos não faz dela um italiano, correto? Por isso pergunto: afinal, essencialmente (que é o que realmente interessa), o que significa ser membro de uma tribo indígena? O que é ser índio (Guarani, Xavante, Tupinambá, etc.)? Provavelmente, é muito mais do que comunicam as imagens superficiais produzidas pela nossa sociedade são capazes de expressar e muitíssimo mais do que nós, homens modernos (descendente e não descendentes), somos capazes de compreender.

Dartagnan da Silva Zanela,
em 20 de abril de 2009.

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