Uma queixa muito freqüente nos dias atuais, digo, uma das justificativas mais corriqueiras para os fracassos e frustrações pessoais dos indivíduos na atualidade é a tal da falta de tempo. Eita desculpinha mais chinfrim. Olha, os populares a muito resolveram essa questão através do brocardo que nos ensina que tempo é meramente uma questão de gosto, de preferência e nada mais. Porém, mesmo assim, nos permita o luxo de uma breve (mas breve mesmo) masturbação intelectuloide. Segundo o sociólogo Domenico de Masi, o ditado está mais do que correto. Aliás, ele é verdadeiro. Não? Então vejamos: a vida “útil” (dos 20 aos 60 anos de idade) de um ser humano hoje é de cerca de 530.000 horas. Deste tempo, em média, 80.000 são dedicadas ao trabalho (jornadas de 40 horas semanais) e 220.000 horas são destinadas ao sono e aos cuidados consigo. Ora, nos restam apenas entre os 20 e 60 anos de idade 220.000 horas que podem muito bem ser utilizadas para nos tornarmos pessoas melhores ou para afundarmos mais e mais em nossa latrina existencial. Tudo depende do como e em que estamos aproveitando o nosso precioso tempo. Tudo depende do tipo de ser humano que almejamos nos tornar até o fim de nossos dias.
Dartagnan da Silva Zanela,
em 21 de janeiro de 2010.
em 21 de janeiro de 2010.
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