Um dos pontos fundamentais no processo educativo é o desejo de correção. De o aluno procurar o aprimoramento de seu ser através da orientação corretiva de um mestre e do desejo deste de levar o seu aluno para o caminho do crescimento enquanto pessoa. Trocando por miúdos, nos educamos quando nos permitimos amoldar o nosso ser à realidade. Quando dilatamos nossa alma para que ela torne-se apta a captar e integrar o Real em nossa realidade íntima. Entretanto, nos preocupamos tanto em afirmar o mundinho de nossa alcova que acabamos por confundir esse com as dimensões do Real. Tal impostura, não é educação. É deseducação. Afirmar nossas opiniões não sinaliza que amadurecemos, mas sim, que apenas continuamos agindo como um garotinho que teima em agir como se o mundo tivesse sua órbita em torno de seu umbigo pseudo-solar. Não é por menos que a grande maioria das pessoas tenha tanta aversão à correção de seus atos, pois imaginam que não são elas que devem se emendar, mas sim, a realidade que não se ajustou de maneira adequada à sua majestade umbilical.
Dartagnan da Silva Zanela,
em 15 de junho de 2010.
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