Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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UMA QUESTÃO DE LEGÍTIMA BLOGICIDADE

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(i)
Na atual conjuntura política, que vislumbra uma eventual eleição indireta para presidento (ou presidenta), se a mim pedissem para indicar um candidato a mais elevada cadeira dessa república das bananeiras, com certeza iria sugerir, sem pestanejar, o nome do meu cachorro mais velho, o Percy. Ele é um cabra bão, de confiança e tem uma larga experiência em morder tudo o que não presta. É isso! Está aí meu candidato: Percy! Um presidento que é o cão.

(ii)
Para salvar uma alma perdida, imersa nas trevas de si e do mundo – sombras plúmbeas que são orquestradas pelo inimigo - basta a luz de uma vela, o sussurro de uma prece feita com reta e sincera intenção para que o corações transviado entregue-se nas mãos Daquele que bem nos conhece e que, por isso mesmo, nos ama e quer nos salvar de nós mesmos, de nossas fraquezas e de nossa fácil inclinação para o desespero.

(iii)
Defender o senhor Lula da Silva, motivado por confessas convicções ideológicas que sua imagem representa – mesmo que essas convicções sejam equivocadas do princípio ao fim – é um direito que assiste a todo aquele que assim procede. Agora, ficar repetindo mecanicamente um punhado de palavras de ordem para defender o excelentíssimo senhor sem vergonha achando que isso é sinônimo de elevada inteligência e distinta postura ética - dizendo que não há nada provado contra ele e blábláblá - pode até ser um direito daqueles que agem assim, entretanto, é o cúmulo da sonsice engajada advinda duma militância demente ou duma simpatia ideológica inconsequente. Só isso e olhe lá.

(iv)
Só para constar: aquele que disse que a responsável por tudo seria sua excelentíssima senhora falecida é o mesmo que fez do velório da referida um vil palanque político - em misto com declarações auto lisonjeiras e comiserações egolátricas. E tem mais! Esse sujeito é o senhor que declarou em alto e bom som que não há no Brasil uma viva alma mais honesta que ele; é o mesmíssimo camarada que, certa feita, em Roma, após comungar sem se confessar, afirmou que fez isso porque não tinha pecado algum. Ecce homo. Esse é o homem idolatrado pela rubra multidão.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

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