Estamos retornando para as obrigações de nosso ofício magisterial. Voltam os alunos, empolgados ou não. Retornam os mestres, motivados ou não. Ambos, estudantes e professores, retornam para as instituições de ensino Estatal, sejam estas apropriadas ou não para tal encontro e para o conseqüente convívio advindo deste. Não me refiro à dimensão física dos Colégios, mas sim, ao quadro normativo, político e teórico que impera sobre esses rincões do educar. Muitos jovens compreendem facilmente que a regra é acanalhar-se, pois é isso que a educação do faz de conta tem ensinado através de seu currículo não tão oculto (só não vê, literalmente, quem não quer). Quanto aos mestres, estes se entregaram ao total desfibramento e permitiram que a circunstância atual os acanalhasse onde ao mesmo tempo em que demonstram um sentimento de indignação dissimulada temperam esse com um insulso simulacro [depre]cívico, com um vergonhoso sentimento de auto-piedade. E quanto aos fortes? Como ficam os professores e alunos que lutam para que essa praga não intoxique a sua alma? Silenciosos eles ficam, fazendo o contrário do que se testemunha dia após dia neste arquipélago povoado pela demência e ditado por uma turba de depravados, chamado educação.
Dartagnan da Silva Zanela,
em 06 de fevereiro de 2010.
em 06 de fevereiro de 2010.
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