Estamos ainda em 1914. Nesse ano realiza Graciliano sua primeira viagem ao Rio, tendo trabalhado aqui como foca de revisão. No Correio da Manhã e n'O Século, de Brício Filho, não passou de suplente de revisor, trabalhando apenas quando o revisor efetivo faltava. Em A Tarde, porém, um jomal surgido, naquela época para defender Pinheiro Machado chegou a revisor efetivo. Morou em várias pensões, naquele Rio dos princípios do século, que tantos cronistas já têm descrito. Os antigos endereços ficaram-lhe na memória, e sem qualquer esforço o romancista os vai citando: Largo da Lapa 110; Maranguape 11, Riachuelo 19... Todos numa zona então muito pouco recomendável, porque bairros de meretrício, de desordeiros e boêmios.
- A pensão do Largo da Lapa está em Angústia confessa-me o escritor. - Dagoberto foi meu vizinho de quarto... [continue lendo]