Por Dartagnan da Silva
Zanela (*)
(1)
Aqueles que mais falaram em nome
do povo foram justamente os que mais o prejudicaram, querendo ou não fazer isso.
Gorbachev sabia disso. Qualquer pessoa minimamente razoável sabe disso. Porém,
os comuno-petistas e demais bolivarianos da Pátria Grande ignoram esse fato tão
ululantemente evidente.
Eles fazem ouvidos loucos porque
a obviedade do dito deixa à mostra toda a realidade de suas funestas ações e
bem como suas sombrias intenções. Eles sabem disso, sabem que não tem como
negar que os maiores traidores do povo são justamente aqueles que dizem
representá-los tão fielmente.
(2)
O Brasil é o país do futuro! Não
tenho dúvidas quanto a isso. Stefan Zweig afirmava isso. A banda Legião Urbana
cantava esse refrão também. Mas, qual é o futuro que nos aguarda? Qual é o
Brasil futuro que estamos edificando no momento presente? Eis aí a mais infame
e urgente de todas as questões que nos assaltam no momento.
(3)
O que há de mais deprimente no
governo atual não é o circo demoníaco que eles armaram no picadeiro do Planalto
Central, mas sim, o fato deles esperarem, e mesmo exigirem, que todo o restante
da nação leve a sério as suas palhaçadas infames que irão pesar sobre as
gerações vindouras, que terão que carregar o fardo de nossa pusilanimidade
(depre)cívica frente ao escárnio geral que tomou conta da nação.
(4)
A pergunta é simples: quem é que
está dizendo que haverá sangue se o impeachment passar? Quem? Então, petralha e
demais carrapatos, vá lavar a boca com creolina antes de rotular os outros com
o infamante rótulo de discurso de ódio. Se há uma turminha que espuma pela boca
é a horda mortadelense. Não? Então, seria mui interessante que ao menos essa
tigrada pensasse no que estão dizendo. Sei que para essa galerinha isso não é
nada fácil, que em alguns casos deve de doer pra caramba, mas seria mais do que
relevante que essa trupe pensasse no sentido das palavras que tanto gosta de
repetir caninamente.
(*)
professor e cronista
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