Por Dartagnan da Silva Zanela (*)
Dum modo geral, aqueles que falam [supostamente] em nome do tal do povo são justamente os caiporas que menos se importam com dito cujo do povo. Todos sabem disso, inclusive um tongo do mato como eu.
Sejam eles políticos, intelectuais ou qualquer coisa do gênero, número e grau, todos aqueles que fazem da defesa dos frascos e comprimidos uma espécie de profissão com direito a verbas gordas ou, pelo menos, com a garantia dum salário razoável, literalmente, são pessoas que vivem bem à custa da desgraça alheia.
Esses tipos falam bonitinho, capricham pacas no marketing pessoal e, por essas e outras, até se apresentam bem na fita, mas, no fundo, toda essa pose de bom-moço excessivamente maquiada não passa de hipocrisia da brava.
Sim, é claro que deve existir aqui e acolá uma e outra exceção a essa triste regra, porém, se houver, é apenas isso: uma exceção a uma regra putrefaz. Só isso e nada mais.
(*) Professor, cronista e bebedor de café.
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