Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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ESSE TROTEADO NÃO ME ENGANA NÃO

Por Dartagnan da Silva Zanela

(1)
Não quero, de jeito nenhum, dizer o que penso, não mesmo; pois, como dizem os tongos, de tanto pensar morreu um burro militando em prol dum aloprado projeto totalitário. De mais a mais, o que penso não é relevante. Pra dizer a verdade, não é nada quando comparado com a realidade. Por isso, desejo apenas, se possível for, descrever o que vejo; almejo simplesmente, se me for permitido, apresentar através de linhas e letras mal traçadas o que qualquer um é capaz de ver, mas, por razões que não me cabe especular, muitas vezes os sujeitos não encontram palavras apropriadas pra contar o que seus olhos veem. Só isso e nada mais.

(2)
Esse negócio do sujeito dizer o que pensa; de afirmar que supostamente ‘pensa criticamente’ com os próprios miolos, sejamos francos, é coisa de gente abiloladamente vermelha e carente; bem carente de atenção. Tadinhos! Os caboclos posam de ridículos na vã esperança de parecer diplomadamente inteligentinhos.

(3)
Quando o vinho na cabeça sobe, as ideias voam e o juízo some.

(4)
Vou-me embora pra Pasárgada, porque lá não tem PT; não existe tucano, não tem PMDB, PSOL, REDE... e nem rede Globo na TV.

(5)
Quando um militonto, ou um esquerdopata, começa a dar chilique de indignação, não se esqueça do seu papel higiênico, vulgo PH. Ele será demasiadamente necessário para manutenção da sua integridade auditiva e de sua higiene mental.

(6)
Um sujeito que não sabe a diferença que há entre um pensamento e a descrição duma visão da realidade, pra ser um jumento, só carece de guampas na cuca, dum siricutico nas ancas e nada mais.

(7)
Os esquerdopatas são uns canalhinhas interessantes. Pintam e bordam, xingam e batem, insultam e caluniam, difamam e distorcem, enfim, fazem o diabo e realizam tudo isso, e muito mais, com lágrimas reptilianas nos olhos e mimimi cretino no coração.

(8)
Raymond Reddington, o carinha sinistro do seriado de TV, tem lá a sua lista negra que sempre tem um nominho que surpreende os agentes do FBI que, mais do que depressa, não medem esforços para prender o caboclo listado por ele. Já no Brasil, em sua infindável série de escândalos de corrupção, temos a operação Lava Jato que sempre inclui um nome aqui, outro acolá, que, por sua deixa, infelizmente não surpreende nem a mãe Joana em seu esquecido cabaré. Quanto à prisão dos caiporas, não precisamos nem dizer. A vontade é mais do que grande, mas as oportunidades não são tão fartas quanto são as ocasiões para os ladrões serem o que são: ladrões.

(9)
Algo que aprendi com a castração de um de meus cachorros é que uma criatura não sente falta daquilo que ela não usa. Por isso, algo me diz que muita gente, mas muita gente mesmo, não sentiria a menor falta da cachola se seu corpo fosse separado dela. Porém, abram olhos navegantes! Isso não é razão para iniciarmos uma onda de automutilação não, porque uma coisa são os escrotos de um cão, outra bem diferente são pessoas escrotas.

(10)
O Brasil é assim mesmo: enquanto uma editora do calibre da Cosac Naify fecha suas portas, entretenimentos extravagantes como o Cabaré do Leonardo e Eduardo Costa faturam alguns bons barões de gente com grana no bolso e com a cabeça cheia de... deixe pra lá. Enfim, cada país tem a cultura que está disposta a pagar e, no caso brasileiro, como qualquer um pode ver, lupanares sertanejos estão em primeiríssimo lugar. Quanto aos livros, não há muito espaço pra eles no pardieiro nacional.

(11)
Senhores Bispos de todo o Brasil, lembrai-vos que sois príncipes da Igreja de Cristo, não capachos do projeto totalitário comuno-petista.

(12)
A democracia é, dizem os sabidos, o governo do povo, pelo povo, para o povo, sob o império da lei. Assim o é, em todos os cantos, menos no Brasil. Aqui, democracia, é zelar por instituições capengas, através de leis tão ocas quanto pervertidas, que garantem que um grupelho permaneça no governo lavorando para consolidar o seu projeto totalitário poder. Quando ao povo, esse é apenas um mero detalhe e, no momento atual, um incômodo que os representantes da comuno-democracia brazuca não querem saber de ouvir.

(13)
O poder cega as pessoas e revela a verdadeira face da alma daqueles que dele se apoderam e todos os outros que o almejam. Todos sabem disso e, mesmo assim, ignoram esse fato. Talvez, assim o seja, por terem as vistas de sua alma feridas pelos espinhos do dito cujo.

(14)
Quando um Zé ruela, aloprado, diz “não vai ter golpe” é porque ele, de fato, não passa de apenas mais um bichinho de cocuruto vazio, desgarrado de seu bando, gritando, desesperadinho, pra ver se acha alguém da sua turma pra não se sentir tão perdido e só.


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