Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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TEDIOSAMENTE TEDIOSO

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(i)
Gente sabida, diplomada e engaja, dum modo geral, imagina que todo mundo deve ser reduzido e enquadrado dentro dos contornos mesquinhos da imagem e semelhança de suas limitações mentais; gente essa que é capaz de mover mundos e fundos para tentar na base do grito e do patrulhamento ideológico colocar tudo e todos dentro do esquadro da subcultura degradante que elas elegeram como sendo o cume mais elevado da realização humana.

(ii)
Aprendermos a olhar a nós mesmos pelos olhos de Platão e, definitivamente, deixar de olhar Platão com as limitações de nossos olhares entorpecidos pela cultura contemporânea. Eis aí uma grande empreitada. O mesmo vale para todos os grandes mestres. Enfim, sem rodeios, essa é uma lição simples que deveria ser aprendida por todo aquele que diz gostar da tal filosofia e da dita cuja da literatura.

(iii)
A totalidade da realidade é sempre bem, bem maior que o olhar esquadrinhador de qualquer ofício. Bem maior mesmo. Porém, maior que isso é somente a nossa incapacidade de aceitar e compreender essa patente obviedade.

(iv)
Pagar o ódio com amor é uma lição que todos nós, indignos pecadores, relutamos em aprender. Como relutamos. Entretanto, ninguém é mais relutante do que aqueles ativistas progressistas que fazem da semeadura do ódio nos corações uma profissão que, em muitíssimos casos, é muito bem remunerada e tem um elevado status na sociedade atual.

(v)
Quando Nosso Senhor diz-nos para abraçarmos a nossa cruz de cada dia e, fazendo isso, nos coloquemos a segui-Lo, o que Ele está querendo nos dizer, de modo elegante e eloquente, é que nós devemos ser phodas e encarar a vida como Ele encarou a cruz para sermos discípulos Dele. Ou, como bem nos diz C. S. Lewis, se você está à procura de uma religião que o deixe confortável e bem fofinho, definitivamente o autor das "Crônicas de Nárnia" não lhe aconselharia o Cristianismo.


(*) Professor, cronista e bebedor de café.

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