Por Dartagnan da Silva
Zanela
(1)
Educar não é sinônimo de
imposição de limites artificiosos; educação é a clara e gradativa apresentação
dos indispensáveis limites da existência presentes na realidade para que o
indivíduo possa crescer em espírito e verdade.
(2)
Devemos, necessariamente, nos
adaptar aos limites da realidade para que possamos nos ajustar aos ditames da concretude
de nós mesmos. É nessa tensão que se constitui a nossa personalidade e se
forma, ou deforma o nosso caráter.
(3)
Sem limites razoáveis não há
possibilidade de uma saudável estabilidade nas relações humanas. Uma verdade
simples e elementar que os apregoadores do multiculturalismo e do relativismo
moral jamais levaram em consideração, tamanho o grau de estupidificação que
turva o olhar e deforma o coração dessa gente.
(4)
Regra simples: não se negocia com
quem despreza as regras da civilidade; inexiste diálogo com aqueles que não
medem esforços para destruir as bases desta. Com os inimigos da liberdade, com
os apóstatas das colunas da honorabilidade, deve-se sempre manter a prontidão e
a disposição para pelejar o bom combate.
(5)
Da mesma forma que a maior prova
de amor que há é dar a vida pelo irmão, não há prova maior de monstruosidade
que estourar uma bomba e matar um punhado de inocentes em meio a uma multidão.
Aliás, prova de cretinice maior não há que querer relativizar e justificar atos
absurdamente bárbaros em nome de qualquer imundice ideológica.
(6)
O culto do famigerado e mal
parido espírito crítico, tão quisto pelas deformadas almas com duas mãos
canhotas, não é nada mais, nada menos, que uma forma refinada e elegante de
estupidez que leve o sujeito a imaginar que a sua mocoronguice cognitiva,
ideologicamente mutilada, seja uma decantada manifestação da humana
inteligência. É de doer, sei disso; mas eles acham isso lindo. Criticamente
lindo.
(7)
Todo aquele que vê discriminação
em tudo, que encara qualquer trocadilho ou gracejo como sendo uma pérfida
manifestação de micro-relações de maldade racial, sexual ou de qualquer gênero
que seja, no fundo, não sabe o que é preconceito, nem o que é humor e, é claro,
não tem a menor noção de como as relações humanas são constituídas na tessitura
da vida real, tamanho é o vazio ressentido de sua alma e a artificialidade rancorosa
de sua vida.
(8)
A idolatria das palavras ciência,
científico, progresso, moderno, revolução e tutti quanti não passa de um
obscuro culto de razão que gradativamente atrofia a inteligência humana.
(9)
Os dementes ideologizados, em
regra, tendem a substituir o mundo da vida pelas suas crendices ideológicas.
Não é à toa que eles acabam falando todas aquelas sandices que os danados não
se cansam de dizer.
(10)
Não raro o ceticismo empedernido
leva o indivíduo ao fanatismo autodestrutivo.
(11)
Todo fanático, estupidificado
pelas suas ideologias revolucionárias de meia pataca, acreditam que são membros
impolutos de uma espécie de vanguarda do esclarecimento, iluminada e tolerante,
ao mesmo tempo em que dão testemunho de sua brutal ignorância com seus chiliques
de indignação farsesca, porém, esses caboclos fazem isso sem jamais perder a
sua artificiosa e afetada doçura advinda seu fingimento histérico.
(12)
Ideias tem consequência; porém, ideias
estúpidas de consequências trágicas.
(13)
Vingança e rancor são claros
sinais de medo e fraqueza. O perdão, somente ele, é a única real demonstração
de força e coragem capaz de alumiar a alma humana em sua peregrinação por esse
vale de lágrimas.
(14)
É complicado, pra não utilizar
outro termo, dizer que há democracia num país onde a maioria acachapante das
pessoas não reconhece a legitimidade de suas instituições e não crê na lisura
do processo eleitoral.
Blog
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