Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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A GRANDE FARSA MULTICULTURAL


Por Dartagnan da Silva Zanela

(1)
Educar não é sinônimo de imposição de limites artificiosos; educação é a clara e gradativa apresentação dos indispensáveis limites da existência presentes na realidade para que o indivíduo possa crescer em espírito e verdade.

(2)
Devemos, necessariamente, nos adaptar aos limites da realidade para que possamos nos ajustar aos ditames da concretude de nós mesmos. É nessa tensão que se constitui a nossa personalidade e se forma, ou deforma o nosso caráter.

(3)
Sem limites razoáveis não há possibilidade de uma saudável estabilidade nas relações humanas. Uma verdade simples e elementar que os apregoadores do multiculturalismo e do relativismo moral jamais levaram em consideração, tamanho o grau de estupidificação que turva o olhar e deforma o coração dessa gente.

(4)
Regra simples: não se negocia com quem despreza as regras da civilidade; inexiste diálogo com aqueles que não medem esforços para destruir as bases desta. Com os inimigos da liberdade, com os apóstatas das colunas da honorabilidade, deve-se sempre manter a prontidão e a disposição para pelejar o bom combate.

(5)
Da mesma forma que a maior prova de amor que há é dar a vida pelo irmão, não há prova maior de monstruosidade que estourar uma bomba e matar um punhado de inocentes em meio a uma multidão. Aliás, prova de cretinice maior não há que querer relativizar e justificar atos absurdamente bárbaros em nome de qualquer imundice ideológica.

(6)
O culto do famigerado e mal parido espírito crítico, tão quisto pelas deformadas almas com duas mãos canhotas, não é nada mais, nada menos, que uma forma refinada e elegante de estupidez que leve o sujeito a imaginar que a sua mocoronguice cognitiva, ideologicamente mutilada, seja uma decantada manifestação da humana inteligência. É de doer, sei disso; mas eles acham isso lindo. Criticamente lindo.

(7)
Todo aquele que vê discriminação em tudo, que encara qualquer trocadilho ou gracejo como sendo uma pérfida manifestação de micro-relações de maldade racial, sexual ou de qualquer gênero que seja, no fundo, não sabe o que é preconceito, nem o que é humor e, é claro, não tem a menor noção de como as relações humanas são constituídas na tessitura da vida real, tamanho é o vazio ressentido de sua alma e a artificialidade rancorosa de sua vida.

(8)
A idolatria das palavras ciência, científico, progresso, moderno, revolução e tutti quanti não passa de um obscuro culto de razão que gradativamente atrofia a inteligência humana.

(9)
Os dementes ideologizados, em regra, tendem a substituir o mundo da vida pelas suas crendices ideológicas. Não é à toa que eles acabam falando todas aquelas sandices que os danados não se cansam de dizer.

(10)
Não raro o ceticismo empedernido leva o indivíduo ao fanatismo autodestrutivo.

(11)
Todo fanático, estupidificado pelas suas ideologias revolucionárias de meia pataca, acreditam que são membros impolutos de uma espécie de vanguarda do esclarecimento, iluminada e tolerante, ao mesmo tempo em que dão testemunho de sua brutal ignorância com seus chiliques de indignação farsesca, porém, esses caboclos fazem isso sem jamais perder a sua artificiosa e afetada doçura advinda seu fingimento histérico.

(12)
Ideias tem consequência; porém, ideias estúpidas de consequências trágicas.

(13)
Vingança e rancor são claros sinais de medo e fraqueza. O perdão, somente ele, é a única real demonstração de força e coragem capaz de alumiar a alma humana em sua peregrinação por esse vale de lágrimas.

(14)
É complicado, pra não utilizar outro termo, dizer que há democracia num país onde a maioria acachapante das pessoas não reconhece a legitimidade de suas instituições e não crê na lisura do processo eleitoral.

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