Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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A CEREJA DUM BOLO INDIGESTO




Por Dartagnan da Silva Zanela

MAGNANIMIDADE PROFESSORAL - Ensina-nos Thomas Mann que o professor deve, necessariamente, ser uma expressão personalizada da consciência do aluno. Goste-se ou não da ideia, o professor é a figura que confirma o mancebo em suas dúvidas, estimulando sempre à procura pela verdade no exercício da curiosidade orientada pela prática duma reflexão serena e abnegada.

O docente deve estimular o infante para que ele almeje ser uma pessoa melhor. Uma pessoa digna, prestativa e, fundamentalmente, boa; ensinando-lhe a disciplinar a sua vontade disciplinando-se.

O mestre deve levar o aluno a considerar os motivos de suas ocasionais insatisfações para que o garoto, com o tempo, torne-se capaz de colocar-se acima de suas dificuldades, jamais permitindo que elas o subjuguem e tolham a consciência de seus deveres e, desse modo, deixe de portar-se como uma criança mimada e passe a agir feito uma pessoa cônscia de suas responsabilidades.

Enfim, é por essas e outras que é uma perda de tempo esperar colher bons frutos onde o educador arroga-se o direito de transgredir, e mesmo aviltar, o seu áureo papel.

ALEIVOSIA POUCA É BOBAGEM - Quando um caboclo cita Paulo Freire, ou refere-se a ele, como sendo uma grande e luminosa referência, pode ter certeza que a bússola moral dele está muitíssimo avariada e que seu mapa intelectual não é capaz de levá-lo um centímetro que seja para além das fronteiras ideologicamente deformadas de seu mundinho rubro umbilical.

De mais a mais, vale lembrar que não dá para esperar grande coisa dum país onde esse sujeito, Paulo Freire, é tido como o patrono nacional da educação. Uma nação, com uma multidão de educadores que idolatram cegamente esse senhor, não pode ser outra coisa senão o reino da rainha de copas. Não tem como endireitar os rumos de nossa educação sem libertarmo-nos desse incubo mental.

É SÓ QUERER - Se você é um daqueles sujeitinhos politicamente corretíssimos, militonto de carteirinha, presunçosamente crítico e vive credulamente acreditando que está construindo um mundo melhor só porque está fazendo aquela pose de bom-moço, o professor Olavo de Carvalho recomenda que você (eu, você; você e eu) entenda uma só coisinha. Entenda que: “Todo aquele que não se apresenta diariamente diante do Trono do Altíssimo, com o coração trêmulo de vergonha não só pelos seus próprios pecados mas pelos de todos os seus irmãos, consciente de que, em face da perfeição e da onissapiência divinas, cada um dos seus atos foi errado, mesmo aqueles que sua vaidade considerou os melhores, e sentindo até o fundo da alma que o Perdão é o único bem valioso a ser ambicionado, -- esse nunca saberá o que é sinceridade, nem muito menos honestidade”.
  
REVOLUCIONÁRIOS E MILITONTOS - A maioria absoluta dos militontos não “milita” por convicção. Não mesmo. Não se é idiota por convicção, mas sim por adesão. Assente a isso ou aquilo por achar "bonito". O militonto imagina que se estiver defendendo essa ou aquela fanfarronice supostamente crítica (critica e historicamente estúpida) estará demonstrando o quanto é bonzinho sem precisar sê-lo. No fundo ele é um bom instrumento nas mãos de revolucionários de meia pataca. Um reles idiota útil, bem útil, nas mãos daqueles que não medem esforços para manter e ampliar o rubro projeto criminoso de poder. Bastaria que o caboclo parasse um pouco e pensa-se no que ele está fazendo; mas isso, pensar, para um militonto, é uma missão praticamente impossível, não é mesmo?

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