Por
Dartagnan da Silva Zanela
O ESPINHEIRO - Sejam figuras históricas
ou ficcionais, aprecio muito histórias que narram os feitos, venturas e
desventuras de heróis. Figuras sacras, sapienciais, belicosas, mitológicas,
lideranças políticas, cada uma à sua maneira tem alguma lição profundamente
humana a nos ensinar com sua vida vivida. Em comum a todos essas distintas
figuras, há um ponto: não há nenhuma figura heroificada na história da
humanidade, nem na literatura, que seja reconhecida como herói por se fazer de
coitadinho ou por manter uma pose de vítima. Aliás, ser um herói é o contrário
disso.
UMA PEDRA NO SAPATO – Toda sociedade
que cultivar a procura desenfreada por direitos estará fadada ao fracasso, pois
ela encontrar-se-á incapacitada para resistir a qualquer dificuldade. Assim nos
ensina o grande escritor russo Alexander Soljenitsin. E o mesmo ainda nos
lembra que se não formos capazes de impor um freio moral a nós mesmos, se
considerarmos legítima toda e qualquer exigência que nos der na ventana; sem
nos darmos conta, estaremos abrindo as portas para a dominação de um poder
totalitário. Por isso, deixe de frescura e reflita, seriamente, sobre o
significado de seus queixumes (depre)cívicos.
CUIDADO COM OS MAGOADOS - Mantenha
distância de pessoas ofendidinhas. Não porque elas sejam de temperamento
sensível. Não por isso. Na verdade são sujeitos dissimulados, vingativos e
incapazes de avaliar qualquer coisa fora de seu espectro cívico-umbilical.
COLUNA DA EDUCAÇÃO - Onde não há
bom-senso, onde o abnegado senso de dever não encontra morada a dignidade não
habita e, inevitavelmente, o contrario da educação se cultiva.
ALTARES DE LAMA - A inteligência, na
sociedade brasileira, diariamente é imolada e martirizada no altar da
hipocrisia marxista, ao lado do patíbulo da covardia dos inconsequentes.
DEFORMIDADE COLETIVA - A forma mais
decantada de imbecilização voluntária que já inventaram é a fúria coletiva
dissimulando indignação corporativa. Com seu teatrinho bufo, a turba esforça-se
por ocultar a soma das covardias individuais inconfessas daqueles que integram
a massa sem perceberem o papel vexaminoso que estão encenando.
OURO DE TOLO - Democracia é o governo
do povo, pelo povo, para o povo, sob o império da lei. Agora o governo das
massas, pelos interesses de facções corporativas, para a realização dum projeto
de poder dum grupelho sob o império da vontade geral chama-se oclocracia. Confundir
a primeira com a segunda é um claro sinal de malícia com o intento de fazer uso
de parcela da população para a realização de fins políticos que as pessoas, em
grande medida, ignoram. E é isso, bem isso, o que as esquerdas fazem
sistematicamente em nosso país. Só não vê quem não quer.
A DIGNIDADE DO DEVER - Todo aquele que
realmente deseja dedicar a sua vida ao magistério deve, necessariamente, abdicar
de todo e qualquer sentimento de vitimismo, de coitadismo e de rancor miúdo.
Fundamentalmente, para viver essa vocação, deve-se ter um profundo senso
aristocrático para nobremente realizar a missão que lhe será colocada sobre
seus ombros. Exercer essa vocação como uma reles profissão, sem o cultivo
honroso desse senso, é a causa primeira de todo o aviltamento que hoje impera e
corrói a educação contemporânea.
ALHOS E BUGALHOS - A honra é algo que
se manifesta em gestos individuais, solitários e abnegados que, muitas vezes,
são incompreendidos pela turba. Massas disformes, controladas e guiadas por
interesses corporativistas, apenas envilecem o que há de mais valoroso na
humanidade. Não há honra no que fazem. Não compreender essa equação moral
simples apenas sinaliza a torpeza que está indisfarçada e subjacente a toda e
qualquer posse postiça de cidadão indignado que histericamente crê que
interesses corporativistas sejam os interesses de toda a sociedade.
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