Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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A PELEJA NÃO É PARA FRACOS




Por Dartagnan da Silva Zanela

PESOS E MEDIDAS BALEADOS - É natural que recorramos a analogias para procurar compreender uma determinada realidade, ou para expressar o nosso entendimento sobre ela. Entretanto, é patológico quando confundimos a analogia criada por nós com própria realidade; quando trocamos a realidade por uma imagem aproximativa que fazemos dela.

Por essas e outras que não se discute com uma pessoa assim. De jeito nenhum. O que ela precisa é de “atenção terapêutica”, não da distinção que é auferida a um interlocutor num debate.

Aliás, discutindo com uma pessoa assim corremos o risco de entrarmos em sua loucura e não mais sair. Arriscamos nos tornar um militonto sem nos tocar disso.

REGRA DE OURO - O que um grupo de pessoas faz por algo que elas consideram seu por direito apresenta-nos uma pista segura do que essa gente pensa.

Tanto seus gestos como suas palavras nos contam mais do que elas gostariam que soubéssemos. Sorrateiramente os gestos escancaram suas reais intenções e suas palavras indiscretamente revelam suas verdadeiras motivações.

Apenas preste atenção, um pouquinho de atenção, que as máscaras, sem muito esforço, caem.

CIDADANITE NA PRÁTICA - Tentar explicar o propósito de uma ação desprezando o necessário esclarecimento dos efeitos da mesma é reconhecer que não sabemos o que, de fato, estamos fazendo. Ou então, tal atitude simplesmente revela que não nos importamos nem um pouco com os efeitos colaterais de nossos atos desde que os nossos interesses sejam conquistados.

TINTA VELHA - O caráter duma pessoa é um elemento constante, fixo, que se faz presente em nossos mais variados atos. Esses são tão diversos quanto contraditórios; aquele é único e determina o tom de nossa vida em meio à diversidade e confusão dos primeiros.

VENERÁVEL PORQUE SIMPLES - Fulton Sheen nos ensina uma lição simples, curta e direta. Diz-nos ele que o correto é correto, mesmo que ninguém esteja correto. Mesmo que ninguém o reconheça. Também nos diz outra obviedade: que o errado ainda continuará sendo errado, mesmo que todos estejam errados. Deu pra entender a simplicidade da lição?

DÚVIDA CRUEL - Quando certas almas dizem pra mim que gostam de ler e que leem muito, confesso que fico na dúvida quando ao que elas quiseram dizer com a palavra “gostar”, quanto ao que as mesmas entendem como sendo “muito” e, é claro, se elas compreendem o ato de ler da mesma forma que Mário Quintana compreendia.

BATATA - Quando alguém enche a boca pra dizer que faz algo, pode ter certeza que ela nunca o fez, não quer fazer, não o fará e tem raiva de qualquer um que faça o que ela diz fazer muito, mas não o faz.

BASTA - A consciência apenas dói quando o que estamos fazendo tem uma retidão duvidosa. Se ela pesa, ouça-a, porque o que ela tem a dizer é importante. Muito mais importante que o canto de sereia das multidões que não dá trégua aos nossos ouvidos e, principalmente, ao nosso juízo.

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