Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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INQUIETAS REFLEXÕES – parte I

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

REFLEXÃO 01
Quem está em paz com sua consciência não carece de bajulações, nem sofre de auto piedade, muito menos se entrega à comiseração.

REFLEXÃO 02
Ajoelho-me diante do Santíssimo Sacramento porque diante de mim, misteriosamente, está o Rei do Universo que se fez carne e sangue para salvar cada um de nós.

REFLEXÃO 03
Por misericórdia, a segunda pessoa da Santíssima Trindade fez-se carne e sangue, caminhou nesse vale de lágrimas, se faz presente entre nós e, amorosamente, pede abrigo em nosso coração na forma de Comunhão. Por isso, recebamo-Lo com o coração, não com a mão.

REFLEXÃO 04
Coerência no Brasil é mais ou menos assim: você aprende e pratica um punhado de estupidezes na juventude e, envelhecido, ao invés de amadurecer, continua fiel aos disparates da mocidade por coerência com a mentira em que sustenta a autoimagem que dá sentido a sua vida humanamente miserável.

REFLEXÃO 05
Nós, modernosos cristãos católicos, aceitamos a cruz, a nossa cruz, mais nominalmente que de fato e, ainda por cima, dum modo geral, não reconhecemos nela a sua real importância para viver e compreender a vida. A nossa vida. Em muitos casos é muito mais um adorno [verbal e/ou material] que qualquer outra coisa.

REFLEXÃO 06
Descobrimos o que há no íntimo de nossa alma - ou, como dizem os populares, do que somos feitos – não tanto quando estamos atarantados com nossas obrigações corriqueiras, mas sim, nos momentos entre uma obrigação e outra – ou entre uma obrigação e nada, somos brindados com a delícia de termos em nossas mãos o tal do tempo livre. O que fazemos com ele revela quem de fato somos, quando desnudados de nosso disfarce profissional.

REFLEXÃO 07
As últimas peripécias totalitárias do governo de Nicolás Maduro, o little Chávez, contra o povo venezuelano demonstram, entre outras coisas, o quão canalhas são os idólatras defensores desse biltre aqui no Brasil, que estufavam o peito para defender o Bolivarianismo como se esse trambolho fosse um exemplo de democracia e de respeito aos direitos humanos. Pior! São bem capazes de continuar insistindo nessa tecla sem, ao menos, corar de vergonha, haja vista que essa lhes é uma ilustre desconhecida, tanto quanto o é o senso de realidade.

REFLEXÃO 08
Desejar o que ao outro pertence é um mal. Sem dúvidas. Porém, mais danoso que isso é desejar o que o outro deseja.

(*) Professor, cronista e bebedor de café.

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