Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

Pesquisar este blog

QUASE POESIA - DE 1 A 11

QUASE POESIA – n. 01 (06/XII/2016)
O azulado céu que minha vista encanta
Não é o mesmo firmamento que paira
No interior de mim animando minh’alma
Que dita sem rima o ritmo de meus dias.

QUASE POESIA – n. 02 (07/XII/2016)
A esperança do cidadão brasileiro
É tal qual um barco atirado ao mar
Primeiro encalha nos bancos do Senado
Pra depois na maresia do STF naufragar.

QUASE POESIA – n. 03 (07/XII/2016)
No face post publicado
É como barquinho de papel
Logo que o dito é postado
Ele se vê esquecido ao léu.

QUASE POESIA – n. 04 (07/XII/2016)
A mentira de tanto vagar
Resolveu descansar um tanto
Aconchegou-se no coração humano
E, por ali, resolveu de vez ficar.

QUASE POESIA – n. 05 (08/XII/2016)
A amarelada folha abraça as lembranças
Silenciando tudo aquilo que até então vi
E aquilo que vi e vivi em minhas andanças
Cultivo no silêncio que habita em mim.

QUASE POESIA – n. 06 (08/XII/2016)
Quando a soberba que habita o coração humano
É estimulada pelos diplomas e títulos vazios
Vaidosamente amplia-se um bom tanto
A presunçosa ignorância das almas sem brio.

QUASE POESIA – n. 07 (08/XII/2016)
Não sairemos desse nauseante retrete
Enquanto formos o país do futebol
E termos marotos como Paulo Freire
Sendo o patrono da educação nacional.

QUASE POESIA – n. 08 (08/XII/2016)
Quando um povo não mais se identifica
Em torno de sentimentos que os unifica
Ele transubstancia-se numa ignara massa
Dominada pela mais vil de todas as tiranias.

QUASE POESIA – n. 09 (08/XII/2016)
O duro não é ser golpeado
E, derrotado, beijar a lona
Osso mesmo é ser soqueado
Sem saber o que nos tomba.

QUASE POESIA – n. 10 (08/XII/2016)
O medíocre é simplesmente um sujeito que, assustado,
Se esconde quando a peleja clama alto por seu nome.
Já aquele que, quando para o combate é chamado
Manda outro lutar, não passa dum indigno homem.

QUASE POESIA – n. 11 (09/XII/2016)
O STF em sua sapiência singular e fenomenal
Diz que os casos de corrupção são pra analisar.
Porém, diz ele que um inocente em estado fetal
Não tem vida nem é gente, por isso, é lícito matar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário