Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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NOTINHAS E NOTÕES

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

AMIGOS E AMIGOS
Estou com Drummond e não abro quando o poeta diz que certas amizades comprometem a ideia de amizade. Certas amizades corrompem o caráter e pervertem a personalidade.

O DITO PELO NÃO DITO
As pessoas, dum modo geral, não procuram a verdade e não a acatam mesmo que ela lhe bata as portas da percepção. O que a maioria dos indivíduos procuram sem cansar e sem cessar é o primeiro boato do dia para nele, entusiasticamente, acreditar e voluntariamente propagá-lo aos quatro ventos para todos aqueles que desejarem o mesmo que eles: uma fofoquinha para ocupar o tempo das conversar fiadas do dia a dia.

ANTES...
Antes de sermos um animal racional, antes mesmo de seremos uma criatura sociável, somos um bicho que se move por meio da imaginação.

UM PÃO
O povo brasileiro está tendo de comer o pão que Marx amaçou, que foi assado por Gramsci e que lhes foi vendido ao preço duma baita crise pelos intelectuais progressistas que só conhecem essa abatumada receita que estraga o sabor da vida e o paladar de qualquer um.

O MATO NÃO SAI DA GENTE
De modo similar ao poeta Manoel Bandeira que, da majestade de sua prosa e da realeza de seus versos, afirmava ser uma alma provinciana, e eu, de minha parte, nas limitações de minha simplória pena e parvo tinteiro, me ufano de ser caipira.

QUE VENHA 2017
O ano novo está por vir e, como todos os anos novos que antecederam 2017, esse também é zero bala e está ansioso para nos auxiliar na renovação de nossos dias e, principalmente, na maneira de vivê-los.

Mas, da mesma forma que os anteriores, nós continuamos com a túnica do homem velho, com os mesmos maus hábitos caducos, com os mesmos vícios morais caquéticos.

Bem provavelmente iremos fazer, na virada, aqueles mesmos votos de sempre: de que iremos, com o ano novo, iniciar uma vida nova e blábláblá.

Porém, como nos anos novos anteriores, esquecemo-nos de nos livrarmos dos entulhos acumulados em nossa alma. Tranqueiras as quais somos tão apegados, tão apegados que fazem de nossos anos novos apenas mais um novo ano velho.

(*) Professor, cronista e bebedor de café.


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