Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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BLOGICAMENTE FALANDO – parte V

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
O Brasil não vai pra frente; ele vai pra diante do mesmo jeitão de sempre, só que num trote um pouco pior do que o de antes.

(2)
Qualquer idiota diz o que pensa, porque na maioria das vezes, o que ele tem a dizer, no fundo, não quer dizer nada. Para fazer isso não se necessita de coragem. Nem um pouco. Coragem mesmo se deve ter pra chamar a atenção dos pares para aquilo que é óbvio, tão óbvio que tolamente muitos desviam seus olhares para não ultrajar os seus delírios pensantes porque, tais desatinos, são profundamente amados pelo envaidecido ego dos estultos pensantes que os cultivam.

(3)
Muitas pessoas imaginam - de modo confuso - que viver uma vida medíocre seria o supra-sumo da felicidade, da mesma forma que outras tantas imaginam - também de maneira desordenada - que repetir tudo aquilo que os inteligentinhos presunçosos dizem simiescamente fosse sinônimo de distinta criticidade.

(4)
Procurar, amorosa e abnegadamente, conhecer a verdade, não torna a vida mais fácil; mas, com certeza, torna-a mais digna de ser vivida por nos permitir distinguir com maior clareza o que é digno de ser vivido para, desse modo, não cairmos tolamente nas artimanhas da futilidade que insiste tanto em invadir e domar a nossa alma selvagem.

(5)
Todo sujeito que se sente inquieto com o mundo e tranquilo consigo mesmo é um monstro moral que imagina que sua deformidade espiritual deveria servir de modelo para consertar o mundo.

(6)
Paulo Freire, com suas ideias sobre educação, conseguiu arruinar com praticamente toda a educação brasileira. E continuam arruinando, haja vista que seus fieis leitores, seguidores e idólatras de plantão aprenderam a ler e a educar - infantes e adultos - com as ideias do dito cujo. Em muitos casos – nos piores casos - aprenderam isso com os subprodutos das ideias do pedagogo barbudinho.

(7)
A grande questão da educação brazuca é que os seus insolúveis problemas se acumulam embaixo duma montoeira de outras encrencas imaginárias. E se isso já não fosse o suficiente, todos falam doutras tretas – algumas reais, outras imaginárias - que tem a sua importância exagerada e que, ainda por cima, são pensadas e parladas a partir de soluções sem fundamento algum. Enfim, é mais ou menos assim que segue o andor da ensinação brasileira que, sem dúvida alguma, seria cômico, risível pacas, caso sua situação não fosse tragicamente irônica.

(*) professor e cronista.

Site: http://dartagnanzanela.webcindario.com/

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