Por
Dartagnan da Silva Zanela (*)
(i)
Em
momentos tenebrosos, quando a correnteza da desesperança abala os alicerces da
sociedade presente, urge que voltemos nossos olhos, com seriedade e serenidade,
para o passado de nossa sociedade para resgatarmos nossa ligação com a
humanidade.
(ii)
É
impossível compreendermos a realidade presente sem o devido estudo da dita cuja
da História. Detalhe: estudá-la para obter a tal da compreensão histórica não
significa decorar criticamente um amontoado de locares comuns com alto grau de
infecção ideológica. Não mesmo. Significa, sim, muito esforço intelectual e uma
abertura abnegada para possíveis defrontações com inevitáveis surpresas que, em
muitíssimos casos, contrariam tudo o que temos por certo. Outro detalhe:
conquistar a tal compreensão em profundidade não significa que estamos
autorizados a absolver os desajustes presentes. Significa apenas que teremos
uma visão mais profunda e clara do tamanho do enrosco que nosso país acabou se
enfiando.
(iii)
Relativizar
todos os valores e bens culturais é o primeiro passo dado pelos medíocres que,
por sua natureza, não medem esforços para excluir tudo aquilo que é bom, belo e
verdadeiro para que, desse modo, mais facilmente possam impor o disforme, tão
quisto por eles, como se fosse o novo padrão de beleza, bondade e verdade.
(iv)
Tão
pérfidos e abjetos quanto os carniças que se dedicam noite e dia a disseminar
futricas e calúnias levianas são os filhos duma égua que se regozijam ao lê-las
e ouvi-las.
(v)
Rezemos
uns pelos outros para que Deus, em sua infinita misericórdia, não nos deixe
esmorecer e cair diante dos desafios e obstáculos com que nos defrontamos em
nossa caminhada por esse vale de lágrimas.
(*)
Professor, cronista, caipira e bebedor de café.
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