Bem vindo ao blog de Dartagnan da Silva Zanela, Cristão católico por confissão, caipira por convicção, professor por ofício, poeta por teimosia, radialista por insistência, palestrante por zoeira, bebedor de café irredutível e escrevinhador por não ter mais o que fazer.

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ISSO, ISSO, ISSO, ISSO...




Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(i)
O passado de um homem fala muito a respeito dele. Muito. Mas muitíssimo mais que seu passado, o que ele faz com seus ditos e feitos pretéritos, conta-nos que tipo de pessoa ele pretende ser. Que tipo de pessoa ele, de fato, é.

(ii)
Hoje, mais do que nunca, devemos ter muita atenção a tudo o que nos chega através dos meios de comunicação; de todos eles, pois, no quesito informação, uma boa dose de prudência e paciência, tal qual caldo de galinha, nunca fez mal a ninguém. Nunca mesmo.

(iii)
Reencontrar velhos amigos, mesmo que o encontro seja apenas virtual, é sempre muito bom. Uma graça dos Céus.

(iv)
Todos sabemos que na fala de muitos indivíduos, de muitíssimos, há uma não tão clara intenção ideológica, mas isso, em si, não é um complicador tão grave como muitos supõe. O enrosco, em meu ver, está no fato de que, independente do odor ideologizado que está presente na boca de Sicrano ou Beltrano, existe muitas vezes uma intenção deliberada de mentir, de falsear a realidade dos fatos que é muitíssimo mais danosa que uma mera crença ideológica de araque. E, tal encrenca, não se explica simplesmente analisando os pressupostos ideológicos deste ou daquele discurso, mas sim, confrontando-se o dito, ou o escrito, com os fatos mesmos para, desse modo, nos protegermos contra as artimanhas sombrias dos mais variados e sujos jogos linguísticos que infectam a sociedade contemporânea. Porém, todavia e, entretanto, não podemos nos esquecer que nós também devemos, necessariamente, ter uma sincera intenção de conhecer a realidade e não apenas de encobrir um engodo que repugnamos com uma farsa que simpatizamos, pois, se procedermos assim, estaremos apenas trocando seis por meia-dúzia.

(v)
Quando um sujeito exige o tal do respeito já está dando claríssimos sinais de não ser digno do dito cujo; do mesmo modo, todo o cretino que se esconde nas sombras do tal foro privilegiado não é merecedor de respeito algum.


(*) Professor, caipira, cronista e bebedor de café.

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