Por
Dartagnan da Silva Zanela (*)
(i)
Não
queira ter razão nisso ou naquilo. Queira, humilde e sinceramente, conhecer a
verdade.
(ii)
Trocamos,
hoje em dia, os preciosos tesouros que enriquecem a nossa alma por bugigangas eletrônicas
de valor duvidoso, de modo similar aos índios de antanho com seus espelhinhos.
(iii)
Não
tenho nada contra que Lula tenha, aqui e acolá, pessoas que o defendam. Não
mesmo. Que todo cabra defenda o que bem entender. O juízo é de cada um e a consciência
também. O que é difícil de compreender é
que alguém o idolatre como se ele fosse uma espécie de deidade imaculada, sem
pecado algum, como certa feita havia dito a viva alma mais honesta dessas
plagas.
(iv)
Não
houve uma única grande tragédia humana que não tenha sido perpetrada com boas
intenções; não houve um só morticínio em massa que não tenha sido realizado em
nome duma utopia; em nome dum mundo melhor.
(v)
Bom-mocismo,
cedo ou tarde, sempre acaba descambando em genocídio. Cedo ou tarde.
(vi)
Nosso
Senhor disse que devemos amar uns aos outros como Ele nos amou, mas Ele não
disse que devemos permitir que, toda ordem de canalhas, nos façam de otários
sem o menor pudor.
(vii)
O
coletivismo é o último refúgio dos canalhas da mesma forma que o individualismo
é o primeiro esconderijo dos covardes.
(viii)
Todo
canalha politicamente engajado faz da fogueira de futricas e maledicências o
tribunal de primeira e última estância de sua deformada consciência.
(*)
Professor, caipira, cronista e bebedor de café.
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